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Ações da América Latina fecham 2021 no vermelho pelo segundo ano consecutivo, impulsionadas pela fraqueza no Brasil

S&P 500 Twitter Sentiment Indices: Caraterísticas de desempenho

Vamos falar de sobrevivência – Scorecard SPIVA da América Latina

Por que a COP é importante para todos

A volatilidade voltou no terceiro trimestre de 2021 e as ações da América Latina tiveram resultados mistos em meio à incerteza política e econômica

Ações da América Latina fecham 2021 no vermelho pelo segundo ano consecutivo, impulsionadas pela fraqueza no Brasil

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 19 de janeiro de 2022.

O ano de 2021 começou com esperança, pois as vacinas contra a COVID-19 vieram para salvar o mundo. Entretanto, como em muitas outras partes do mundo, os países latino-americanos tiveram dificuldades para controlar o impacto da pandemia em suas economias e sociedades. Além disso, a incerteza política e a agitação social em vários países contribuíram para um ano decepcionante.

Enquanto a maioria dos mercados globais teve um forte desempenho em 2021, o S&P Latin America BMI terminou o ano abaixo de 12%, com retornos negativos em três dos quatro trimestres. É interessante notar, entretanto, que a América Latina com exceção do Brasil teve um resultado diferente, pois o S&P MILA Pacific Alliance Composite ganhou 6,7% durante o ano (ver o quadro 1).

Ações da América Latina fecham 2021 no vermelho pelo segundo ano consecutivo, impulsionadas pela fraqueza no Brasil: Quadro 1

Embora os índices principais da Argentina, Chile, Colômbia e Peru tenham fechado 2021 em território positivo em moedas locais, o México foi o destaque entre os países latino-americanos, pois o S&P/BMV IRT ganhou 24,4% YTD (ver o quadro 2). A história foi diferente em termos de dólares americanos, já que todos os mercados, exceto Argentina e México, terminaram no vermelho devido à depreciação da moeda local em relação ao dólar americano.

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S&P 500 Twitter Sentiment Indices: Caraterísticas de desempenho

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 10 de janeiro de 2022.

Em um artigo anterior, apresentamos o S&P 500® Twitter Sentiment Index e o S&P 500 Twitter Sentiment Select Equal Weight (EW) Index, salientando o seu objetivo e construção.

No núcleo destes índices há uma pontuação de sentimento que captura a direção e magnitude do sentimento associado a uma empresa específica. A S&P DJI obtém estas pontuações de sentimento diariamente através da análise de um corpus relevante de tuítes com $cashtags para cada empresa.

Spread persistente entre quintis

Utilizando os quintis ponderados equitativamente criados a partir de componentes do S&P 500, classificados pelas pontuações de sentimento acumuladas a cada mês, observamos uma queda gradual no desempenho em todos os quintis (confira o quadro 1). Também observamos que o spread entre o quintil 1 e 5 foi bastante persistente e estável ao longo do tempo (confira o quadro 2). Geralmente, o spread também foi sólido para a seleção de parâmetros utilizados para calcular a pontuação de sentimento, o que demonstra que o sentimento baseado em tuítes satisfaz parcialmente os critérios para ser considerado um fator sistemático viável.

S&P 500 Twitter Sentiment Indices: Caraterísticas de desempenho: Quadro 1


Vamos falar de sobrevivência – Scorecard SPIVA da América Latina

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® em 16 de novembro de 2021.

Como diz o ditado, “o que não nos mata nos faz mais fortes”, mas será que essa força poderia se traduzir em uma maior chance de sobrevivência? Talvez, especialmente se todos os riscos futuros fossem iguais ou suficientemente similares àquele que foi sobrevivido (assumindo, é claro, que aprendemos com essa primeira experiência).

A sobrevivência dos fundos mútuos poderia seguir a mesma premissa. Infelizmente, cada dia é diferente; as circunstâncias econômicas, políticas e de saúde pública mudam constantemente, fazendo de cada observação de mercado um evento independente.

O Scorecard SPIVA® da América Latina compara o desempenho de fundos mútuos de gestão ativa no Brasil, Chile e México com seus benchmarks em período de um, três, cinco e dez anos.

No scorecard do primeiro semestre de 2021, observamos a sobrevivência dos fundos de dezembro de 2014 até junho de 2021 (14 relatórios semestrais) sob todas as categorias e horizontes cobertos pelo relatório. No caso do período de dez anos, os dados só estão disponíveis de dezembro de 2018 até junho de 2021 (seis relatórios semestrais).

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Por que a COP é importante para todos

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Jaspreet Duhra

Managing Director, Global Head of Sustainability Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 4 de novembro de 2021.

1,5°C, emissões líquidas zero, COP, Glasgow, Paris, compensação de carbono, ativos irrecuperáveis…

Ou… como a Greta diria, “blá-blá-blá”.

Com tantas informações, é fácil não prestar atenção ao barulho em torno da mudança climática.

Desde as ondas de calor na Califórnia até as protestas climáticas em Londres e as enchentes no Bangladesh, a mudança climática afeta a todo o mundo.

Durante 25 anos, a ONU tem reunido a quase todas as nações do mundo em cúpulas sobre a mudança climática, conhecidas como “COPs” (Conferência das Partes). Este ano é a 26a cúpula anual, que recebe o nome de COP26. A cúpula é em Glasgow, com o Reino Unido como anfitrião e presidente.

A COP26 reunirá delegados de até 197 países para detalharem como irão conseguir os objetivos do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global abaixo de 2°C e continuar os esforços para limitá-lo em 1,5°C. Isto requere zerar as emissões líquidas em 2050, o que significa que as emissões produzidas pela humanidade estariam em equilíbrio com a remoção dos GEE.

O compromisso com os objetivos de zerar as emissões líquidas em 2050 pode parecer fácil de aceitar, considerando que ainda faltam quase 30 anos, mas não é assim. Os objetivos de longo prazo precisam metas de curto prazo. Uma das principais solicitações na COP deste ano é que os países apresentem metas ambiciosas de redução de emissões para 2030.

A redução das emissões nos próximos 10 anos significa inevitavelmente que haverá impactos generalizados sobre todos nós mais cedo e quase nenhum aspecto das nossas vidas ficará intacto (a maneira como viajamos, vivemos, comemos).

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A volatilidade voltou no terceiro trimestre de 2021 e as ações da América Latina tiveram resultados mistos em meio à incerteza política e econômica

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 19 de outubro de 2021.

As ações da América Latina tiveram um terceiro trimestre difícil: o S&P Latin America BMI caiu 14,7% em dólares americanos, impulsionado por uma queda acentuada das ações brasileiras e pelo fortalecimento do dólar americano em relação às moedas locais. Este resultado fraco neutralizou os ganhos consideráveis obtidos no início de 2021, deixando o benchmark regional com uma perda de 7% no ano. Entretanto, em um horizonte de 12 meses, o S&P Latin America BMI manteve um ganho de 25,4%, superando o S&P Emerging BMI em cerca de 5%.

Embora a recente incerteza política e agitação social na região tenham contribuído para estes resultados, numa perspectiva global, os eventos no exterior também tiveram um impacto sobre as ações, sendo os mercados emergentes os mais afetados. O S&P 500® encerrou o trimestre quase sem alterações, com um aumento de 0,6%, após atingir novos recordes no final de agosto e início de setembro. A incerteza sobre as negociações da dívida da empresa china Evergrande Group também teve um efeito negativo nos mercados globais; o S&P/BMV China SX20 perdeu 15,7% e o S&P Emerging BMI diminuiu 6,2% durante o terceiro trimestre.

No entanto, no nível dos países, os resultados foram mistos. Os países que tiveram o melhor desempenho durante o terceiro trimestre foram Argentina, Colômbia e México, que tiveram retornos positivos em moeda local, como demonstrado pelo aumento do S&P MERVAL Index (24,0%), o S&P Colombia Select Index (8,7%) e o S&P/BMV IRT (2,8%), respectivamente. O caso da Argentina é particularmente notável, pois o índice S&P MERVAL tem retornos sólidos de 51,0% em moeda local e 28,7% em dólares americanos para o ano até à data, o que o torna um caso excepcional na região. No lado oposto, o S&P Brazil BMI e o S&P/BVL Peru Select 20% Capped Index tiveram os piores resultados do grupo no terceiro trimestre, recuando 13,9% e 4,9%, respectivamente. O S&P IPSA do Chile quase não teve variações no trimestre.


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