Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 11 de setembro de 2024.
Quando se trata de integrar fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) às estratégias de investimento, os participantes do mercado podem estar interessados nos desvios em relação ao benchmark. O tracking error é uma métrica amplamente utilizada que ajuda a medir o tamanho desses desvios. Melhorar o perfil ESG de uma composição geralmente significa assumir um tracking error maior devido a processos de filtro ou seleção. Em geral, os investidores buscam índices ESG que ofereçam perfis de risco/desempenho semelhantes aos dos benchmarks tradicionais.
É importante observar que, no caso do índice S&P 500® ESG não há garantia de um nível específico de tracking error, pois essa não é uma meta no seu processo de otimização.
Trata-se de uma consequência da construção do índice, que mantém pesos setoriais e industriais semelhantes aos do benchmark sem alterar drasticamente o perfil de risco da composição. Como resultado, ele tem mantido historicamente um tracking error relativamente baixo, espelhando consistentemente o benchmark.
O S&P 500 ESG reduz os desvios em relação ao S&P 500 por meio de sua metodologia.
- Objetivo: o S&P 500 ESG mede o desempenho de valores do S&P 500 que atendem a critérios de sustentabilidade e mantém ponderações gerais de grupos industriais semelhantes às do índice subjacente.
- Construção: o índice aplica critérios de elegibilidade relacionados à sustentabilidade e, em seguida, usa as pontuações ESG da S&P Global para selecionar os seus componentes. Tem como meta 75% da capitalização de mercado em cada grupo industrial e escolhe as empresas com os melhores desempenhos em ESG, buscando a neutralidade setorial.