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SPIVA da América Latina: Fechamento de 2024

SPIVA®: Foco no Brasil - 1° semestre de 2024

Scorecard de Persistência na América Latina - Fechamento de 2023

SPIVA da América Latina: Fechamento de 2023

SPIVA da América Latina: Primeiro semestre 2023

SPIVA da América Latina: Fechamento de 2024

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Joseph Nelesen, Ph.D.

Head of Specialists, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

Head of U.S. Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Contributor Image
Davide Di Gioia

Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Resumo

O Scorecard SPIVA da América Latina mede o desempenho de fundos mútuos de gestão ativa no Brasil, Chile e México, contra os seus respectivos benchmarks em diferentes horizontes de tempo, fornecendo estatísticas de taxas de desempenho superior, taxas de sobrevivência e dispersão no desempenho dos fundos.

Destaques do primeiro semestre de 2024

que a maior parte dos índices de referência da América Latina recuaram durante 2024, as taxas de desempenho inferior entre os gestores ativos variaram significativamente por país e classe de ativos. Os gestores de renda variável no México e de títulos de dívida no Brasil tiveram um desempenho melhor do que a maioria, e menos da metade dos fundos perdeu para os seus benchmarks. Em todas as outras categorias, a maioria dos fundos ativos teve um desempenho inferior ao benchmark em 2024. Todas as categorias perderam para o benchmark no horizonte de 10 anos (ver quadro 1).

SPIVA da América Latina: Fechamento de 2024: Quadro 1

México

  • O S&P/BMV IRT caiu 10,7% durante o ano-calendário de 2024. Menos de um em cada cinco gestores de fundos ativos de renda variável do México (18,6%) apresentou desempenho inferior no horizonte de um ano. Em períodos mais longos, ganhar dos índices continuou a ser um desafio, pois 46,5%, 62,8% e 82,9% dos gestores perderam para o seu benchmark em períodos de 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 1a).
  • O retorno médio dos fundos ativos ultrapassou o índice de referência em 2,2% em 2024, melhor do que em períodos mais longos; os fundos médios tiveram desempenho superior de 0,6% no período de 3 anos e desempenho inferior de 1,2% e 2,3% nos períodos de 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatórios 3 e 5). Durante o período de 10 anos, o limite para os gestores do primeiro quartil ficou atrás do benchmark em 0,2%.
  • As taxas de sobrevivência dos fundos ativos no México permaneceram as mais altas da América Latina com 100,0%, 100,0%, 95,3% e 78,0% nos períodos de 1, 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 2). Com isso, já são oito scorecards consecutivos em que os fundos de ações do México apresentam as maiores taxas de sobrevivência nos períodos de 3 e 5 anos entre as categorias da América Latina.
  • Os fundos com ativos maiores tiveram um desempenho ligeiramente melhor do que os fundos menores em 2024. Os retornos médios dos fundos de renda variável do México foram 4,3% mais altos ponderados por ativos do que ponderados equitativamente (veja os relatórios 3 e 4).

Brasil

  • O mercado brasileiro de ações encerrou 2024 em território negativo e o S&P Brazil BMI caiu 8,0% (ver relatório 3). As empresas de grande porte, medidas pelo S&P Brazil LargeCap, caíram 4,8%, superando significativamente a performance das empresas de médio e pequeno porte, medidas pelo S&P Brazil MidSmallCap, índice que terminou o ano com uma queda de 15,4%.
  • Em 2024, 58,0% dos fundos ativos mid/small cap brasileiros perderam para o seu benchmark, enquanto uma maioria ainda mais ampla dos fundos ativos de renda variável perdeu para os seus benchmarks em outras categorias. Foram observadas taxas de desempenho inferior de 84,7% entre fundos large cap e de 83,1% entre fundos de renda variável do Brasil. Os gestores ativos de todas as categorias, com exceção dos fundos large cap do Brasil, tiveram um desempenho ainda mais fraco em relação aos seus benchmarks respectivos no período mais longo de 10 anos encerrado em 2024. As taxas de desempenho inferior neste período foram de 93,1%, 79,1% e 85,9% nas categorias de fundos de renda variável, fundos large-cap e fundos mid/small cap do Brasil, respectivamente (ver relatório 1a).

Chile

  • O mercado de valores do Chile foi o único no scorecard a apresentar um desempenho positivo em 2024 e o S&P Chile BMI subiu 7,9% no ano (ver relatório 3).
  • A maior parte dos gestores ativos de fundos de renda variável (65,1%) perdeu para o
    S&P Chile BMI ao longo do horizonte de 1 ano, e a taxa de desempenho inferior aumentou em períodos mais longos: 59,5%, 69,6% e 95,5% dos fundos ativos perderam para o seu benchmark nos períodos de 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 1a). Os fundos médios perderam para o benchmark em 1,0% em 2024 e ficaram atrás em 2,0% no período mais longo de 10 anos (ver relatório 5).
  • Ao longo do período de 1 ano, a relação entre o tamanho dos fundos e os seus retornos foi limitada e os fundos ativos de renda variável do Chile subiram 7,5% e 7,2% quando ponderados equitativamente e quando ponderados por ativos, respectivamente. Durante o período de 10 anos encerrado em 2024, no entanto, os retornos ponderados por ativos dos fundos de renda variável do Chile apresentaram uma média de 5,7%, enquanto os retornos com pesos iguais tiveram uma média de 5,0%, o que indica que fundos com ativos mais altos geraram um desempenho ligeiramente maior do que os seus pares menores (ver relatórios 3 e 4).
  • Durante o período de dez anos, até mesmo o limite para os gestores do primeiro quartil ficou atrás do benchmark em 1,0% (ver relatórios 3 e 5).

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