INTRODUÇÃO
Em 2023, as seguradoras americanas mantiveram US$ 34,4 bilhões em fundos negociados em bolsa (ETFs). Pelo segundo ano consecutivo, observamos grandes fluxos de saída de grandes seguradoras. Em 2022, a baixa do mercado acentuo os fluxos de saída, reduzindo os ativos sob administração (AUM) em 23%. Em 2023, o mercado agiu contra os fluxos de saída e os AUM diminuíram apenas 6%.
Uma das empresas que vendeu ETFs de renda fixa foi responsável por 50% dos fluxos de saída; esses fluxos representaram a maioria dos fluxos de saída da renda fixa. Um grupo de empresas mais diversificado que venderam ações representou a outra metade das saídas. As saídas de 2022 e 2023 combinadas alteraram o perfil das participações das seguradoras em ETFs. Em nosso nono estudo anual sobre o uso de ETFs nos investimentos das seguradoras dos EUA, analisaremos o uso de ETFs por vários tipos de empresas e em diferentes classes de ativos. Também analisaremos como os padrões de negociação variaram ao longo dos anos.
ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS
Resumo
No fechamento de 2023, as seguradoras americanas tinham investido US$ 34,4 bilhões em ETFs. Isso é apenas uma fração dos US$ 8,1 trilhões de AUM em ETFs americanos e os US$ 8,4 trilhões dos ativos nos investimentos das seguradoras. O quadro 1 mostra o uso de ETFs por parte das seguradoras americanas durante os últimos 20 anos.
Em 2023, os AUM diminuíram 6%. Essa é a primeira vez que os AUM em ETFs diminuíram dois anos consecutivos; isso fez que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de três anos se tornasse negativa (veja o quadro 2).