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ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2024

A lebre e a tartaruga – Avaliando o potencial do investimento passivo em títulos de renda fixa

Mais igual do que outros: 20 anos do índice S&P 500® Equal Weight

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2023

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2024

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Kelsey Stokes

Sales Head, Insurance

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

INTRODUÇÃO

Em 2023, as seguradoras americanas mantiveram US$ 34,4 bilhões em fundos negociados em bolsa (ETFs). Pelo segundo ano consecutivo, observamos grandes fluxos de saída de grandes seguradoras. Em 2022, a baixa do mercado acentuo os fluxos de saída, reduzindo os ativos sob administração (AUM) em 23%. Em 2023, o mercado agiu contra os fluxos de saída e os AUM diminuíram apenas 6%.

Uma das empresas que vendeu ETFs de renda fixa foi responsável por 50% dos fluxos de saída; esses fluxos representaram a maioria dos fluxos de saída da renda fixa. Um grupo de empresas mais diversificado que venderam ações representou a outra metade das saídas. As saídas de 2022 e 2023 combinadas alteraram o perfil das participações das seguradoras em ETFs. Em nosso nono estudo anual sobre o uso de ETFs nos investimentos das seguradoras dos EUA, analisaremos o uso de ETFs por vários tipos de empresas e em diferentes classes de ativos. Também analisaremos como os padrões de negociação variaram ao longo dos anos.

ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS

Resumo

No fechamento de 2023, as seguradoras americanas tinham investido US$ 34,4 bilhões em ETFs. Isso é apenas uma fração dos US$ 8,1 trilhões de AUM em ETFs americanos e os US$ 8,4 trilhões dos ativos nos investimentos das seguradoras. O quadro 1 mostra o uso de ETFs por parte das seguradoras americanas durante os últimos 20 anos.

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2024: Quadro 1

Em 2023, os AUM diminuíram 6%. Essa é a primeira vez que os AUM em ETFs diminuíram dois anos consecutivos; isso fez que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de três anos se tornasse negativa (veja o quadro 2).

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2024: Quadro 2

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A lebre e a tartaruga – Avaliando o potencial do investimento passivo em títulos de renda fixa

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Agatha Malinowski

Quantitative Analyst, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

“Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse:

 -Pensa você ser rápida como o vento; mas eu a venceria numa corrida.”

As Fábulas de Esopo

Depois do caixa eletrônico, o fundo baseado em índices é considerado por alguns como a invenção mais útil que o setor financeiro já criou. O sucesso relativo dos fundos baseados em índices de ações enfrentou uma onda de ceticismo profissional, mas, ainda assim, eles se tornaram populares. Uma revolução semelhante pode estar prestes a ocorrer nos mercados de títulos, onde o investimento passivo parece estar percorrendo um caminho pavimentado pelos mercados de ações cerca de uma década antes.

Uma série de argumentos práticos e teóricos (ou mesmo teológicos) distingue o potencial dos índices nos mercados de renda fixa maiores e mais granulares. A escolha entre exposições ativas e passivas também é relativamente nova nos mercados de renda fixa, em parte devido à escassez histórica de benchmarks conhecidos e à dificuldade prática de acompanhá-los.

O impacto do investimento passivo em ações desde a virada do século foi tal que mudou fundamentalmente a indústria. À medida que os dados se acumulam e a gama de produtos disponíveis se expande, e com base em uma comparação de suas trajetórias, o cenário agora pode estar preparado para desenvolvimentos semelhantes na gestão profissional da renda fixa.

Este artigo explora os argumentos práticos, teóricos e empíricos a favor de uma abordagem baseada em índices na renda fixa, descrevendo por que o investimento passivo surgiu mais tarde e examinando se seu crescimento pode continuar a acompanhar, ou até mesmo alcançar, o do mercado de ações.

O crescimento do investimento passivo em renda fixa

“A pressa é inimiga da perfeição; saia sempre na hora certa.”

Jean de La Fontaine; A lebre e a tartaruga (1668-1694)

É difícil estimar a magnitude conjunta do investimento passivo em um determinado mercado, principalmente porque nem todos os participantes do mercado informam sua estratégia de investimento. Os dados sobre um subconjunto específico de veículos de investimento passivo, a saber, fundos mútuos globais e fundos negociados em bolsa (ETFs), são relativamente mais fáceis de obter e podem oferecer estatísticas representativas. Com base nessa amostra, o quadro 1 compara duas medidas do uso de estratégias passivas em ações e renda fixa, especificamente o percentual de todos os ativos de fundos mútuos e ETFs que são gerenciados de forma passiva e o percentual do total dos mercados de ações e renda fixa, respectivamente, que é representado de forma conjunta por esses fundos.

A lebre e a tartaruga – Avaliando o potencial do investimento passivo em títulos de renda fixa: Quadro 1

O quadro 1 mostra que o uso de fundos baseados em índices na renda fixa ficou defasado em relação ao seu uso na renda variável. Isso se deve, em parte, ao fato de sua história ter começado mais tarde: os primeiros fundos passivos de ações foram criados no início da década de 1970, mas o primeiro fundo passivo de títulos foi lançado apenas em 1986.
Uma defasagem semelhante, de quase uma década, separa o lançamento dos primeiros ETFs que acompanham os mercados acionários no início dos anos 90 e o lançamento dos primeiros ETFs de renda fixa em 2002.

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Mais igual do que outros: 20 anos do índice S&P 500® Equal Weight

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Grace Stoddart

Quantitative Associate, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Davide Di Gioia

Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Resumo

Já passaram mais de 20 anos desde que a S&P Dow Jones Indices lançou o índice S&P 500 Equal Weight Index; e desde então, seu desempenho ao vivo atraiu tanto o interesse acadêmico quanto o capital de investidores em produtos relacionados. Para comemorar esse aniversário, vamos examinar o potencial que tem o índice como um benchmark para fundos mútuos americanos de renda variável gerenciados ativamente. Usando 20 anos de desempenho ao vivo, podemos ver que:

  • Observou-se uma correlação entre os excessos no retorno anuais do fundo ativo médio de renda variável large cap dos EUA na categoria central (em relação ao S&P 500) e os excessos no retorno do S&P 500 Equal Weight.
  • No longo prazo e em todas as categorias principais, quase todos os fundos ativos locais de renda variável dos EUA apresentaram um desempenho inferior ao do S&P 500 Equal Weight.
  • Estes resultados não mudariam substancialmente mesmo depois de considerar os atritos típicos que podem ser associados a um investimento passivo que acompanha o índice S&P 500 Equal Weight.

Mais igual do que outros: 20 anos do índice S&P 500® Equal Weight: Quadro 1

Introdução

O índice S&P 500 Equal Weight começou a ser publicado há pouco mais de 20 anos, em 8 de janeiro de 2003, oferecendo uma alternativa simples à estratégia padrão de ponderação equitativa para ações americanas de primeira linha. O desempenho do índice desde seu lançamento é notável: ele tem um retorno total que não apenas é superior ao seu benchmark large cap, mas também ganha dos benchmarks da S&P DJI para ações americanas de porte médio e baixo, bem como dos índices de crescimento e valor baseados no S&P 500 (quadro 2).

Mais igual do que outros: 20 anos do índice S&P 500® Equal Weight: Quadro 2

Esse desempenho superior representa uma perspectiva que desafia os resultados dos Scorecards SPIVA® da S&P Dow Jones Indices, relatórios que têm mostrado consistentemente que um alto percentual dos fundos mútuos ativos de ações americanas perde para benchmarks ponderados por capitalização. Essa perspectiva é “desafiadora” porque, conforme ilustraremos, poderia se esperar que os fundos large cap gerenciados ativamente se beneficiassem durante períodos em que os índices de ponderação equitativa ganham dos índices ponderados por capitalização.

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ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2023

INTRODUÇÃO

Em 2022, o valor dos fundos negociados em bolsa (ETFs) mantidos pelas seguradoras americanas em seus investimentos caiu 23,5% (ou US$ 11,2 bilhões) para US$ 36,6 bilhões. Isso representa a primeira queda considerável nos ativos em ETFs desde que as seguradoras começaram a comprar esses fundos em 2004. No entanto, dois fatores complicam a análise desta queda nos ativos em ETFs. A primeira é o mercado em baixa incomum que tivemos em 2022, ano em que os mercados de ações e de renda fixa apresentaram quedas acentuadas: o S&P 500® recuou 19,4% e o S&P U.S. Investment Grade Corporate Bond Index caiu 14,3%. Em 2022, as seguradoras retiraram US$ 4,1 bilhões dos ETFs, de modo que as quedas na avaliação explicam aproximadamente dois terços da queda nos ativos sob administração (AUM). Igualmente em 2022, dois mega seguradoras decidiram deixar todas as ações públicas, incluindo os ETFs. Isso representou US$ 3,5 bilhões de todas as retiradas. Excluindo essas duas empresas da análise, os AUM em ETFs das seguradoras caíram 16,5%, ou seja, em linha com os resultados do mercado.

Embora a maioria dos ativos das seguradoras americanas esteja em ETFs de renda fixa, as seguradoras normalmente investiram em ETFs de renda variável. Isso continuou a acontecer, mesmo com a grande quantidade de ETFs de renda variável vendidos pelas duas megaempresas. Além dessas duas empresas, observamos fluxos de entrada em ETFs de renda variável e de saída em ETFs de renda fixa.

Em nosso oitavo estudo anual sobre o uso de ETFs nos investimentos das seguradoras americanas, também analisamos as negociações de ETFs pelas companhias de seguros. Pelo segundo ano consecutivo, o volume das negociações diminuiu; contudo, a tendência geral continua a ser positiva e o volume das negociações de 2022 aumentou 350% em relação ao volume das negociações de 2015.

ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS

Resumo

No fechamento de 2022, as seguradoras americanas tinham investido US$ 36,6 bilhões em ETFs. Esta cifra representou apenas uma fração dos US$ 6,5 trilhões de AUM em ETFs no mercado americano e US$ 7,9 trilhões dos ativos investidos pelas seguradoras americanas. O quadro 1 mostra o crescimento do uso de ETFs pelas seguradoras americanas durante os últimos 18 anos.

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O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Srineel Jalagani

Senior Director, Thematic Indices

S&P Dow Jones Indices

Dado que oferecem uma alternativa aos fundos de gestão ativa, os fundos baseados em índices têm desempenhado um papel cada vez mais importante nos mercados financeiros mundiais; particularmente nas últimas duas décadas em que 95% de todos os fundos ativos de grande capitalização dos EUA perderam para o S&P 500®. À medida que o investimento baseado em índices cresceu, muitos investidores passivos se beneficiaram significativamente ao economizar em taxas e evitar os resultados inferiores da gestão ativa. O desempenho inferior no maior mercado de renda variável do mundo pode ser parcialmente explicado por fatores como a assimetria positiva dos mercados de ações, a profissionalização da gestão de investimentos e o custo.

No entanto, a dinâmica que impulsiona o desempenho relativo dos fundos ativos em mercados menores ou específicos, incluindo os chamados fundos “temáticos”, não está muito bem identificada. Neste documento mostraremos que também se aplicam princípios semelhantes no campo do investimento temático, além de alguns desafios únicos, usando o universo do S&P Kensho New Economies Composite Index para enquadrar nossa análise. Ressaltando os desafios da seleção ativa de ações temáticas neste universo, e como ilustra o quadro 1, temos que 63% dos componentes incluídos perderam para este índice nos últimos quatro anos.

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies: Quadro 1

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