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TalkingPoints: Avaliando o impacto dos 20 anos de SPIVA®

Avaliando as oportunidades oferecidas pela economia do hidrogênio

TalkingPoints: Medindo o impacto das redes sociais no mercado com a série de índices S&P 500® Twitter Sentiment

Acompanhando o conjunto completo de oportunidades de renda variável na China com o S&P China BMI

Por que a construção de índices é importante para os mercados colombianos de valores

TalkingPoints: Avaliando o impacto dos 20 anos de SPIVA®

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

    1. O que é SPIVA e por que a S&P DJI começou a divulgar estes relatórios há 20 anos?

Tim: “SPIVA” significa “S&P Indices Versus Active” e é o nome de uma série regular de relatórios de pesquisa que comparam os desempenhos de fundos de gestão ativa com benchmarks apropriados. O principal papel dos Scorecards SPIVA é contribuir para um debate às vezes infelizmente ruidoso sobre os méritos relativos do investimento ativo e passivo. Os scorecards fazem isso fornecendo dados sobre onde (e quando) os fundos de gestão ativa têm apresentado um desempenho bom (ou fraco), tanto em horizontes de curto como de longo prazo, em vários mercados ao redor do mundo, além de oferecer uma gama de estatísticas e análises mais profundas sobre o desempenho dos fundos ativos. 

    1. Como podemos garantir que o relatório SPIVA não seja tendencioso considerando que é feito por um provedor de índices?

Tim: Uma coisa importante a mencionar é que nós não publicamos os resultados apenas quando eles nos convêm, e sim respeitando um calendário pré-determinado (que na maioria dos casos é semestral). Já houve, e talvez haja de novo, anos em que a maioria dos fundos ativos de renda variável dos EUA ganhem do S&P 500®. Relataremos isso quando acontecer. De modo mais geral, os Scorecards SPIVA reconhecem frequentemente um desempenho superior em categorias individuais de fundos: particularmente em horizontes de curto prazo, geralmente há muitos exemplos a serem encontrados na gama de relatórios globais. Eu acrescentaria que, de uma perspectiva prática, os scorecards são baseados em dados disponíveis publicamente com uma metodologia totalmente divulgada e por isso um terceiro interessado pode verificar nossos resultados, e às vezes eles fazem isso.

Craig: Qualquer esforço analítico, incluindo SPIVA, não é melhor do que os dados em que se baseia, e nós coletamos nossos dados cuidadosamente. Mas o nosso não é de forma alguma o primeiro ou único estudo a examinar dados semelhantes e chegar a conclusões semelhantes. O primeiro estudo de gestão ativa versus índices do qual temos conhecimento foi publicado há 90 anos. A sua conclusão soaria familiar a qualquer leitor de nossos atuais relatórios SPIVA: “Os testes estatísticos dos melhores registros individuais não conseguiram demonstrar que eles exibiam habilidade, e indicaram que mais provavelmente eram resultados do acaso”.

    1. Como evoluiu o relatório ao longo dos últimos 20 anos?

Craig: SPIVA ampliou consideravelmente a sua cobertura. O nosso primeiro relatório SPIVA se concentrou nos EUA e cobriu apenas 12 categorias de comparação (ações large cap, mid cap e small cap; crescimento, valor, mistos e todos os estilos). Desde então, SPIVA expandiu-se para nove regiões geográficas diferentes, e agora relata o desempenho de mais de 100 categorias diferentes de fundos ativos em todo o mundo. 

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Avaliando as oportunidades oferecidas pela economia do hidrogênio

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Jason Ye

Director, Factors and Thematics Indices

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

A Quarta Revolução Industrial será impulsionada pela energia renovável e, no contexto desta transição energética, o hidrogênio poderia cumprir um papel fundamental. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 (em inglês, net zero), seria necessário um investimento de 1,2 trilhões de dólares no fornecimento e uso de hidrogênio com baixo teor de carbono. O Conselho do Hidrogênio já projetou um mercado global de hidrogênio de 2,5 trilhões de dólares em 2050. O Departamento de Energia dos EUA projetou uma receita anual estimada em 750 bilhões de dólares e um total de 3,4 milhões de empregos criados até 2050 no âmbito da economia do hidrogênio. Aproveitando os avanços no aprendizado de máquinas e na tecnologia de processamento de linguagem natural, a S&P Dow Jones Indices lançou o S&P Kensho Hydrogen Economy Index, que procura acompanhar as empresas envolvidas na economia do hidrogênio, incluindo empresas focadas na produção, transporte e armazenamento de hidrogênio. Neste artigo, apresentaremos a economia do hidrogênio e como medimos as oportunidades decorrentes dela através de uma abordagem de investimento baseado em índices.

INTRODUÇÃO

O hidrogênio é o elemento mais simples e menor da tabela periódica. É também a substância química mais abundante no universo, constituindo cerca de 75% de toda a matéria normal. Na Terra, o hidrogênio é encontrado principalmente em formas moleculares, como água e compostos orgânicos. Do mesmo modo que a eletricidade, o hidrogênio também é energia secundária. O hidrogênio pode ser produzido a partir de água; quando o hidrogênio molecular e o oxigênio são combinados e reagem, o processo gera energia e tanto a água quanto o peróxido de hidrogênio são produzidos. O valor de aquecimento do processo é 141,80 MJ/kg, que é 3 vezes o valor de aquecimento do diesel (44,80 MJ/kg), e 4,3 vezes o valor de aquecimento do carvão (32,50 MJ/kg). Diferentemente da queima de diesel ou carvão, o processo de combustão do hidrogênio não gera emissões de carbono. Se pudermos reduzir ou eliminar as emissões de carbono no processo de produção do hidrogênio, ele poderia ser uma fonte de energia limpa, eficiente e sustentável que provavelmente desempenharia um papel essencial no movimento de descarbonização das próximas décadas.

O professor John Bockris cunhou o termo "economia do hidrogênio" em seu discurso no Centro Técnico da General Motors em 1970. Entretanto, o processo de estabelecimento de uma economia do hidrogênio tem sido historicamente lento e desafiador, principalmente devido à grande escala de investimento necessária em infraestrutura e aos altos custos de produção do hidrogênio. Em 2020, a demanda global de hidrogênio atingia cerca de 70 milhões de toneladas (ver quadro 1). Quase toda essa demanda era para refinamento e usos industriais como a diminuição do teor de enxofre no combustível diesel e a produção de amônia e metano. No futuro, o hidrogênio pode substituir o gás natural para fornecer aquecimento para edifícios e ser usado para o refinamento de petróleo, a produção de cimento e a fabricação de aço no setor industrial. Pode servir como uma alternativa aos combustíveis fósseis para veículos tais como ônibus, trens, navios e até aviões. Além disso, o hidrogênio pode ser usado como armazenamento para excedentes de eletricidade renovável de baixo custo, o que poderia apoiar a integração de sistemas de eletricidade renovável. No cenário de emissões líquidas zero até 2050, a demanda global de hidrogênio poderia quase triplicar até 2030, atingindo mais de 200 milhões de toneladas.

No lado da produção, atualmente, o hidrogênio é produzido principalmente a partir de combustíveis fósseis (hidrogênio cinza), o que gera cerca de 900 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. No cenário de emissões líquidas zero, o crescimento da demanda de hidrogênio seria suprido pela produção de hidrogênio azul e hidrogênio verde.

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TalkingPoints: Medindo o impacto das redes sociais no mercado com a série de índices S&P 500® Twitter Sentiment

As redes sociais são um aspecto importante da vida em comunidade em todo o mundo. O que acontece quando medimos esse engajamento da perspectiva dos mercados financeiros? A S&P Dow Jones Indices (S&P DJI) lançou os seus primeiros índices que buscam medir o sentimento nas redes sociais, os S&P 500 Twitter Sentiment Indices. Therese Simberg, Diretora de Inovação e Estratégia da S&P DJI, fala sobre a criação destes índices e o que eles significam na evolução de um investimento baseado em índices inovador, bem como sobre os usos mais práticos para os investidores ao acompanhar o sentimento em redes sociais.

Oferta de índices

S&P 500 Twitter Sentiment Index

 

Este índice procura acompanhar o desempenho dos 200 componentes do S&P 500 com o sentimento mais positivo.

 

S&P 500 Twitter Sentiment Select Equal Weight Index

 

Este índice procura acompanhar o desempenho de uma seleção dos 50 componentes do S&P 500 com o sentimento mais positivo.

 

  1. O que impulsionou a criação desta nova série de índices?

Nos últimos anos, as redes sociais evoluíram no sentido em que cada vez mais pessoas estão tuitando sobre ações e mercados financeiros. Isto inclui a comunidade financeira, composta por traders, analistas e investidores, bem como o público geral que busca expressar a sua opinião.

Com aos avanços da tecnologia, as visões e opiniões compartilhadas nesta comunidade virtual hoje em dia podem ser analisadas. Como resultado, é possível interpretar e tentar entender o que o mercado diz sobre uma empresa específica mediante uma análise dos tuítes subjacentes que contêm $cashtags, os quais indicam que o tuíte se refere a uma ação particular. Através do uso de inteligência artificial, os tuítes sobre uma ação podem ser analisados para ver se o sentimento geral é, em média, positivo ou negativo com base na opinião coletiva representada pelos tuítes e, especificamente, através dos $cashtags. Esta análise é adequada para o investimento baseado em índices, uma vez que agora temos uma forma de classificar ações e criar um índice que reflete as opiniões da comunidade do Twitter.

Para resumir, os S&P 500 Twitter Sentiment Indices foram criados para representar as empresas do S&P 500 que apresentam o sentimento mais positivo no Twitter. Os índices incluem empresas com sentimento positivo em relação aos seus pares.


Acompanhando o conjunto completo de oportunidades de renda variável na China com o S&P China BMI

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John Welling

Director, Global Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

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Michael Orzano

Head of Global Exchanges Product Management

S&P Dow Jones Indices

Nas últimas duas décadas, a economia e os mercados de valores da China cresceram significativamente em tamanho e protagonismo. Durante este período, a China começou uma importante transição desde uma economia impulsionada pela fabricação, dependente dos tradicionais setores industrial e bancário, para uma economia mais madura orientada ao consumo e os serviços. Em paralelo, o mercado de valores do país se tornou mais diversificado, uma vez que as empresas orientadas ao consumo e à tecnologia agora representam uma grande parte do mercado de valores chinês.

Lançado em 1997, o S&P China Broad Market Index (BMI) procura representar o conjunto completo de oportunidades de investimento em ações da China. Ao manter a elegibilidade das empresas large cap, mid cap e small cap, bem como de todas as classes de ações, o índice possui uma vantagem em comparação com vários benchmarks de renda variável da China que abrangem segmentos mais estreitos do mercado. Aproveitando a metodologia bem estabelecida utilizada no S&P Global BMI subjacente, o quadro é consistente, modular e permite o emparelhamento com outras regiões globais sem lacunas ou sobreposições.

Nesta revisão geral iremos abranger os seguintes pontos-chave:

  • Como o segundo maior mercado acionário do mundo que representa mais de 35% das ações de mercados emergentes, a China é de grande importância para os participantes do mercado e tem crescido de forma constante nas últimas décadas.
  • O acesso aprimorado às ações classe A cotadas no país permitiu uma maior inclusão em benchmarks de renda variável, o que aumentou significativamente o conjunto de oportunidades de investimento.
  • O S&P China BMI oferece vantagens potenciais sobre outros índices similares, uma vez que inclui empresas large cap, mid cap e small cap, ações classe A e empresas cotadas no exterior, além de contar com um longo histórico desde meados da década de 1990.

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    Por que a construção de índices é importante para os mercados colombianos de valores

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    Silvia Kitchener

    Director, Global Equity Indices, Latin America

    S&P Dow Jones Indices

    INTRODUÇÃO

    Apresentado em 24 de outubro de 2013, o S&P Colombia Select Index é um dos principais índices de referência que mede o mercado colombiano de valores. O índice procura acompanhar as ações colombianas de maior tamanho e liquidez e foi autorizado pelo Ministério de Fazenda e Crédit Público (MHCP) em 2015 para se unir ao MSCI COLCAP Index como os dois únicos componentes de renda variável local do Índice Agregado de Renda Variável Local (IARVL). O IARVL é um índice composto calculado pelo MHCP para acompanhar o desempenho do mercado de valores da Colômbia e serve como benchmark para carteiras institucionais públicas e privadas, incluindo as dos fundos de pensão.

    Embora o S&P Colombia Select Index e o MSCI COLCAP Index compartilhem o objetivo de medir o desempenho do mercado acionário local, a inclusão de limites por empresa e setor no S&P Colombia Select Index gera uma medição mais diversificada deste mercado. Apesar do grande número de títulos incluídos no MSCI COLCAP Index, ele é um índice mais concentrado no nível de empresas e setores em comparação com o S&P Colombia Select Index. Estas variações na exposição também levaram a diferenças históricas significativas nos perfis de risco/retorno, em função das quais o S&P Colombia Select Index ganha do MSCI COLCAP Index no médio e no longo prazo.

    RESUMO DA METODOLOGIA

    A metodologia do S&P Colombia Select Index está composta de quatro seções: universo subjacente, critérios de elegibilidade, construção do índice e manutenção do índice.

    Uma olhada mais próxima ao universo

    A metodologia do S&P Colombia Select Index começa com um universo composto pelo S&P Colombia BMI, um subíndice do S&P Global BMI, que tem requisitos de elegibilidade que devem ser atendidos por todas as empresas de mercados emergentes. Além disso, o universo pode ser expandido para incluir empresas colombianas negociadas na Bolsa de Valores da Colômbia (BVC) que atendam aos critérios de elegibilidade do S&P Colombia Select Index, a fim de ter pelo menos 14 ações.

    Critérios de elegibilidade do S&P Colombia Select Index

    As ações são escolhidas através de uma série de critérios de elegibilidade, incluindo tamanho (capitalização de mercado ajustada ao free float [FMC]) e liquidez (média de volume negociado diário [ADVT]). Estas medições são consideradas em pesos colombianos (COP) para eliminar qualquer flutuação cambial que possa ter impacto no valor local das ações cotadas. O quadro 1 mostra o detalhe dos critérios de elegibilidade para a inclusão e continuidade no índice.

    Por que a construção de índices é importante para os mercados colombianos de valores

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