Embora muitos investidores estejam interessados no investimento ESG na América Latina, a demanda por essas estratégias pode ser impulsionada principalmente pelos administradores de fundos de pensão e reguladores da região. Os administradores de fundos de pensão na América Latina administram bilhões de dólares dos milhões de trabalhadores que economizam para suas aposentadorias. Não surpreende que os reguladores de fundos de pensão reconheçam a importância de implementar normas e políticas ESG para salvaguardar esses investimentos. Vários países estão procurando promulgar regulamentações que exigiriam que os administradores de fundos de pensão incluíssem critérios ESG em suas decisões de investimento.
Atividades regulatórias na região
▪ A CONSAR (Comissão Nacional do Sistema de Economia para a Aposentadoria) do México estabeleceu que a partir de janeiro de 2022, as AFORES (administradores de fundos de pensão) devem implementar algum tipo de critério ESG em suas decisões de investimento. Muitas delas já cumpriram essa regra.
▪ A SBS (Superintendência de Banca, Seguros e AFP) do Peru está em consulta com o mercado local para incluir critérios ESG possivelmente em julho de 2021.
▪ A Superintendência de Pensões do Chile exige que as AFP (administradores de fundos de pensão) acrescentem critérios ESG, bem como considerar questões de risco climático em suas decisões de investimento até maio de 2021.
▪ A Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) está avaliando incluir critérios ESG, embora sem uma data definitiva. O grupo de trabalho da SFC publicou recentemente seus dois objetivos principais: promover o financiamento verde e mitigar o risco climático e ESG no sistema de fundos de pensão.
▪ A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) está consultando com os fundos de pensão locais sobre quais critérios ESG deveriam fazer parte de suas decisões de investimento.