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Para os gestores ativos, se manter no topo não é suficiente

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Para os gestores ativos, se manter no topo não é suficiente

O Scorecard de Persistência do primeiro semestre pode ofrecer um sinal encorajador para os gestores de fundos ativos. A persistência no desempenho, medida ao longo do período de três anos encerrado em março de 2019, aumentou quando comparada com períodos anteriores. Dos fundos americanos de renda variável situados no primeiro quartil em março de 2017, 11,36% conseguiram manter a sua posição nos dois anos seguintes. Este valor é uma alta considerável em relação a seis meses atrás (7,09%) ou mesmo um ano atrás (2,33%).

No entanto, uma análise mais aprofundada destes fundos demonstra que não é suficiente para os gestores ativos ganhar dos seus pares, pois o desafio de superar os benchmarks é ainda mais difícil.

Usando a mesma metodologia do que o Scorecard de Persistência da S&P DJI, identificamos em primeiro lugar os fundos situados no primeiro quartil em março de 2017, de acordo com os seus retornos anualizados do período anterior de três meses. Estes são os mesmos fundos dos que vamos falar neste artigo. Posteriormente, comparamos os fundos com o universo completo de fundos americanos de renda variável e com o benchmark do mercado geral, o S&P Composite 1500® .

O nosso objetivo foi examinar se a posição dos fundos ativos no primeiro quartil fez com que eles ganhassem dos seus pares e do seu benchmark no futuro.

Apenas uma parte dos fundos que começaram no primeiro quartil conseguiu manter a sua posição nos dois anos seguintes. Contudo, os fundos que terminaram no primeiro quartil exibiram algumas características notáveis. Em primeiro lugar, eles se adaptaram de melhor forma do que os seus pares às condições inestáveis do mercado durante o último ano. Conforme mostram os quadros 1 e 2, estes fundos geraram aproximadamente três pontos percentuais a mais, segundo a medição da média e da mediana dos retornos. Em média, a sua volatilidade anualizada foi 0,78 pontos percentuais mais baixa do que a categoria do grupo de pares. O quadro também mostra que os perfis de risco/retorno destes fundos foram mais homogêneos do que a categoria do grupo de pares. Os desvios padrão da distribuição do retorno e da volatilidade foram mais baixos neste grupo de fundos.

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