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Consequências imprevistas dos fatores no desempenho segundo critérios ESG - Parte 2

Desempenho dos mercados da América Latina no segundo trimestre de 2019

Análise setorial do S&P MidCap 400®

Consequências imprevistas dos fatores no desempenho segundo critérios ESG - Parte 1

Quatro décadas do fator de baixa volatilidade

Consequências imprevistas dos fatores no desempenho segundo critérios ESG - Parte 2

No artigo anterior, analisamos as exposições dos índices de fatores da S&P Dow Jones Indices aos critérios ESG e demonstramos que estas podem ter um impacto nas pontuações dos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa. Neste artigo, analisaremos estas pontuações no nível de setores e veremos como implementar uma estratégia focada em critérios ESG ou na redução das emissões de carbono em aqueles índices de fatores com um baixo desempenho segundo os critérios ESG pode ajudar os investidores a aumentarem sua exposição a fatores, bem como uma exposição desejada a estes critérios.

O que impulsiona estas baixas pontuações?

As alocações setoriais são importantes para determinar as métricas das emissões de carbono.mostra quão diferente é a média ponderada da intensidade das emissões de carbono dos 11 setores do GICS® . Como é possível observar no gráfico, a distribuição dos dados sobre intensidade de carbono é altamente assimétrica. O setor de Serviços de Utilidade Pública mostra um desempenho particularmente baixo, com uma média de emissões bem acima do dobro das emissões do segundo lugar. Outros setores com emissões de carbono elevadas foram os de Energia e Materiais.

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Desempenho dos mercados da América Latina no segundo trimestre de 2019

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Dado que a maioria dos mercados e regiões no mundo tiveram um bom desempenho durante a primeira metade de 2019, é positivo observar que a América Latina conseguiu acompanhar seus pares das regiões desenvolvidas, porém em um ritmo menor. O S&P Latin America 40 subiu 3,4% durante o último trimestre e 11,5% durante o ano (YTD). Do mesmo modo, o S&P Latin America BMI, que é um índice regional mais amplo composto por 285 ações, teve retornos de 5,0% y 14,1%, respectivamente. Os índices S&P 500® , S&P Europe 350® e S&P Global 1200 apresentaram retornos sólidos que variaram entre 4% e 5% para o trimestre e entre 16% e 19% durante o ano.

Os índices de setores tiveram resultados variados: os setores de Assistência Médica, Industrial e Serviços de Utilidade Pública tiveram o melhor desempenho em comparação com o resto, enquanto os de Materiais, Energia e Serviços de Comunicações apresentaram retornos negativos.

Olhando para os países da região, o Brasil se manteve como um dos melhores países da América do Sul quanto aos seus retornos, especialmente ao observar seus retornos ajustados pelo risco. O S&P Brazil BMI teve um bom trimestre e se valorizou aproximadamente 7% em reais brasileiros (BRL) e pouco mais de 8% em dólares americanos (USD). Por outro lado, o México teve dificuldades para se manter em números positivos durante o trimestre: a versão de retorno total do S&P/BMV IPC teve um retorno apenas superior a 1% em pesos mexicanos (MXN) e a 2% em dólares durante este período. No entanto, durante 2019, o México tem conseguido manter retornos razoáveis em pesos mexicanos em torno de 6%. Por sua vez, mercados menores como o Chile, a Colômbia e o Peru, tiveram um trimestre difícil. A Colômbia quase não apresentou variações, enquanto o Chile e o Peru tiveram perdas, representadas pela queda de 4% do S&P IPSA em pesos chilenos (CLP) e de quase 3% do S&P/BVL Peru Select em novos sóis peruanos (PEN). Por último, mas não menos importante, a Argentina teve um trimestre excelente: o S&P MERVAL Index se valorizou aproximadamente 25% durante este período, porém sua volatilidade de médio prazo em moeda local (segundo o cálculo do desvio padrão) foi o mais alto da região.

Cada país parece estar lidando com questões domésticas e, ao mesmo tempo, com questões globais que afetam seus mercados respectivos. Vários países da região estão impulsionando reformas econômicas, como o Brasil e sua longamente esperada reforma da previdência, que foi finalmente foi aprovada em primeiro turno, mas que ainda tem muitos obstáculos a superar antes de se tornar lei. Contudo, é um passo na direção certa para trazer crescimento à economia brasileira. Por sua vez, a economia argentina continuou tendo dificuldades, embora os economistas concordem que, apesar das expectativas de contração econômica em 2019, ainda há um grande potencial de crescimento para o país em 2020. Por outro lado, os acordos comerciais recentemente assinados entre o Mercosul e a União Europeia prometem trazer crescimento econômico para os mercados do Brasil e a Argentina. Entretanto, o México teve seus próprios desafios econômicos. Há um consenso entre os economistas de que, devido à incerteza das políticas do governo mexicano, a confiança dos investidores é fraca. O Acordo entre EUA, México e Canadá (USMCA) ainda não foi assinado e a recente demissão do ministro da Fazenda do México aumenta a instabilidade e as perspectivas negativas da economia do país. Mais ao sul, as maiores empresas chilenas, como Empresas CMPC, Copec e AntarChile, foram afetadas pela queda nos preços da celulose e do cobre e pela demanda fraca por esses produtos. No entanto, o Chile também está trabalhando com a China para expandir suas opções comerciais, com acordos recentes entre os dois países que prometem um novo mercado para as exportações agrícolas chilenas.


Análise setorial do S&P MidCap 400®

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

As ações mid cap dos EUA, representadas pelo S&P MidCap 400, têm ganhado dos seus homólogos de maior e menor tamanho desde o começo da década de 90. Ao decompor os retornos relativos, uma análise dos setores pode ser útil para compreender as razões deste desempenho superior. Por exemplo, a baixa ponderação do S&P MidCap 400 no setor de Tecnologia da Informação no início do século XXI contribuiu para o índice ganhar do S&P 500 por um percentual impressionante de 26,61% no ano de 2000, quando estourou a bolha tecnológica.

Embora as alocações setoriais tenham contribuído para o excesso nos retornos do S&P MidCap 400 em 2000, a performance das ações mid cap do setor tecnológico também ajudou: o setor de Tecnologia da Informação do benchmark de capitalização média recuou 4,7% em 2000 contra uma queda de 40,9% do mesmo setor no S&P 500. Então cabe a seguinte pergunta, qual das seguintes teve um efeito mais importante no desempenho superior do índice mid cap: as suas alocações setoriais ou a seleção das ações dentro de cada setor?

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Consequências imprevistas dos fatores no desempenho segundo critérios ESG - Parte 1

As palavras do Mark Carney refletem o sentimento da comunidade de investidores, em que as considerações sobre aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, pela sigla em inglês) passaram a liderar as prioridades.

Independentemente de os índices de fatores integrarem princípios ESG ou não, compreender a influência de um fator nas caraterísticas ESG (por exemplo, os benefícios do fator de qualidade), pode ser vantajoso.

mostra um mapa de calor que representa as exposições dos índices de fatores da S&P DJI aos critérios ESG. Neste caso, o vermelho representa um baixo desempenho, o amarelo um desempenho médio e o verde um bom desempenho em comparação com outros índices.

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Quatro décadas do fator de baixa volatilidade

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

Muitas teorias financeiras se baseiam na ideia de que um maior risco nos investimentos deveria fornecer maiores retornos. No entanto, há evidências acumuladas desde a década de 1970 que demonstram que, historicamente, as ações com menor volatilidade apresentaram melhores retornos ajustados pelo risco em diversos horizontes temporais, regiões e segmentos do mercado.

A S&P Dow Jones Indices tem uma variedade de índices de baixa volatilidade, que servem como benchmarks globais para estratégias de investimento em ações de baixa volatilidade. Como já demonstramos uma e outra vez, os índices de baixa volatilidade fornecem participação nos períodos de alta e proteção contra quedas. Recentemente, ampliamos o histórico de retornos do S&P 500 Low Volatility Index até fevereiro de 1972. Como resultado, agora há quase cinco décadas de dados sobre o desempenho e caraterísticas deste fator. A seguir, apresentamos duas conclusões a partir desta nova extensão do histórico gerado mediante backtesting.

A baixa volatilidade teve melhores retornos do que seu benchmark, tanto em termos absolutos quanto ajustados pelo risco.
 mostra que o S&P 500 Low Volatility Index ganhou do seu benchmark entre fevereiro de 1972 e novembro de 1990, tanto em termos absolutos quanto ajustados pelo risco. Seu maior retorno anualizado e menor volatilidade em comparação com o S&P 500 fez com que tivesse uma relação risco/retorno de 0,98, que foi similar à observada durante o período posterior. Portanto, os retornos do S&P 500 Low Volatility receberam uma compensação semelhante pelos riscos assumidos nas décadas de 1970 e 1980 quando comparados com o período que começou em dezembro de 1990.

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