Os gestores ativos começaram o dia com um manchete desalentador: “A recuperação de 2018 que não foi boa para os stock pickers”. Esta matéria do The Wall Street Journal destaca que “apenas 38% dos fundos ativos de renda variável nos EUA acompanhados pela Morningstar superaram os seus pares de gestão passiva no ano passado.” Dificilmente deveríamos considerar isso uma surpresa, pois informações de longo prazo bem como mais recentes (incluindo os nossos relatórios SPIVA) documentam o constante desempenho inferior ao mercado da gestão ativa. No entanto, a performance relativa dos gestores ativos apresenta variações, tal como demonstra o gráfico a seguir, e alguns anos são claramente mais difíceis do que outros.
Com base nas informações dos scorecards SPIVA entre 2001 e 2017, podemos identificar alguns ambientes em que os gestores ativos pareceram fornecer resultados relativamente melhores. Entre aqueles ambientes se encontram anos com dispersão elevada, anos em que as ações de baixa volatilidade tiveram um desempenho inferior ao mercado e anos em que as megacaps não conseguiram ganhar dos seus benchmarks