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Apresentando os Índices de Criptomoedas da S&P DJI

Apesar da retomada de março, a maioria dos mercados de valores da América Latina recuaram no primeiro trimestre de 2021

SPIVA da América Latina - Fechamento de 2020: Os gestores ativos perderam uma chance

Oportunidade Não Significa Sucesso

Reguladores e investidores procuram converter ESG em tendência principal na América Latina

Apresentando os Índices de Criptomoedas da S&P DJI

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 4 de maio de 2021.

Para nós na S&P DJI, é um momento emocionante porque esta nova classe de ativos está trazendo
mudanças sem precedentes ao nosso ecossistema financeiro e à mentalidade dos participantes do mercado.

O setor das criptomoedas é diferente dos mercados financeiros tradicionais, e certamente diferente dos mercados que temos acompanhado na S&P DJI durante os últimos 100 anos. Habitando principalmente no domínio da tecnologia, criptomoedas como o Bitcoin estão além do âmbito das moedas, títulos, commodities e ativos físicos tradicionais. Elas são novas, estão evoluindo e não são controladas pelos governos, embora seu uso esteja regulamentado em várias jurisdições. Ao invés disso, elas são descentralizadas, o que significa que nenhuma entidade pode controlar ou interromper totalmente o uso dessas moedas.

Estruturalmente, essas criptomoedas estão criando seus próprios mercados novos, em evolução e
descentralizados. Um enorme volume de negociações estão sendo realizadas hoje em dezenas de bolsas de valores, onde não há criadores de mercado tradicionais.

Porém, junto com as oportunidades, esta classe de ativos vem acompanhada de uma série de novos desafios. Como um espaço emergente, um dos maiores problemas é a falta de transparência.

Os nossos índices de criptomoedas procuram abordar alguns dos desafios que o setor enfrenta atualmente, incluindo a questão da transparência. Os índices independentes, confiáveis e acessíveis da S&P DJI têm um longo histórico de trazer transparência a uma ampla gama de mercados em diversas classes de ativos e regiões geográficas, e acreditamos que eles podem fazer o mesmo para esta classe de ativos emergente e complexa.

Para isso, estamos lançando a nossa série de índices em torno das duas maiores e mais proeminentes criptomoedas: Bitcoin e Ethereum. O lançamento inicial incluirá os seguintes índices:

Estes índices medirão o desempenho de Bitcoin, Ethereum e uma ponderação por capitalização de mercado de Bitcoin e Ethereum, respectivamente.

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Apesar da retomada de março, a maioria dos mercados de valores da América Latina recuaram no primeiro trimestre de 2021

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 20 de abril de 2021.

O primeiro trimestre foi difícil para os mercados de valores na região, pois o fortalecimento do dólar americano e o impacto contínuo da pandemia da COVID-19 afetaram o desempenho. Apesar de um ganho de 3,1% em março, o S&P Latin America BMI caiu 5,8% em dólares no primeiro trimestre, enquanto o S&P 500® subiu 6,2%. No nível dos países, os resultados foram variados. O México e o Chile encerraram o trimestre em território positivo, enquanto o Brasil, a Argentina e a Colômbia recuaram. O Peru praticamente não teve variações.

A taxa de câmbio tem um papel importante no desempenho dos índices regionais. Dada a fortaleza do dólar americano, os retornos medidos em moeda local foram muito melhores. No primeiro trimestre, o S&P Brazil BMI perdeu 10,2% em dólares (USD), mas somente 3,1% em reais brasileiros (BRL). Igualmente, o S&P Colombia BMI recuou 15,7% em dólares, mas somente 9,5% em pesos colombianos (COP). O Peru teve resultados variados: o S&P/BVL Peru General Index teve um retorno quase sem variações (-0,7%) em novos sóis peruanos (PEN), mas um retorno positivo em dólares (2,6%). Os mercados de valores no Chile e no México tiveram uma forte performance no primeiro trimestre, gerando retornos ligeiramente mais elevados nas suas respectivas moedas locais do que em dólares. A Argentina foi o único mercado da região em que os retornos em moeda local (ARS) e dólares foram negativos. Portanto, os retornos acumulados em moeda local no primeiro trimestre para o S&P Latin America BMI (que exclui a Argentina) quase não tiveram variações (- 0,09%).

Revisemos algumas das tendências mais interessantes (em moeda local) ocorridas em cada mercado. Na Argentina, apesar de um primeiro trimestre difícil, o emblemático S&P MERVAL Index teve resultados fortes nos períodos de um, três e cinco anos com retornos anualizados de 96,8%, 15,5% e 29,9%, respectivamente. Cabe mencionar que a volatilidade de mercado foi a mais alta nesta região.

O primeiro trimestre de 2021 trouxe retornos negativos para a maioria dos índices de renda variável no Brasil, com exceção do Índice S&P/B3 SmallCap Select (3,0%) e o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade (1,0%). Excepcional foi a performance em longo prazo do Índice S&P/B3 Beta Elevado, que ganhou 105,9%, 25,9% e 39,6% nos períodos de um, três e cinco anos, respectivamente. O S&P/B3 Ingenius Index, composto por empresas tecnológicas internacionais cotadas na Bolsa de Nova York ou na NASDAQ, e na B3 como BDRs, continuou apresentado bons resultados apesar de diferenças nas divisas (11,0% em reais brasileiros).

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SPIVA da América Latina - Fechamento de 2020: Os gestores ativos perderam uma chance

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

O recentemente publicado Scorecard SPIVA® da América Latina - Fechamento de 2020 demonstra que o ambiente volátil de 2020, apesar de ter sido potencialmente favorável para os gestores ativos com uma convicção elevada, não se traduziu necessariamente para o sucesso dos gestores ativos.

Os relatórios SPIVA medem o desempenho dos fundos de gestão ativa em comparação com um benchmark apropriado. No caso da América Latina, a S&P Dow Jones Indices começou a publicar o scorecard em 2014, abrangendo Brasil, Chile e México.

No fechamento de 2020, todas as categorias nos três países perderam para os seus benchmarks nos períodos de um, três, cinco e dez anos. Estes resultados foram diferentes aos do Scorecard SPIVA da América Latina - Primeiro semestre de 2020, em que os gestores ativos das categorias Renda variável do Brasil, Fundos large cap do Brasil e Títulos de dívida corporativa do Brasil aproveitaram as circunstâncias e ganharam dos seus benchmarks no período de um ano

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Oportunidade Não Significa Sucesso

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® em 30 de março de 2021.

Previamente argumentamos que a maioria dos gestores deveria favorecer uma correlação acima da média, uma vez que a volatilidade acumulada que um gestor aceita a fim de adotar uma estratégia ativa será inferior quando as correlações são elevadas. Adicionalmente, os gestores ativos deveriam favorecer uma dispersão acima da média, uma vez que a habilidade para a seleção de ações tem mais valor quando a dispersão é elevada. Tanto a correlação quanto a dispersão aumentaram em 2020. Apesar destas condições relativamente promissoras, a maioria dos gestores ativos não conseguiu ganhar do seu benchmark. Por quê?

A metade superior do quadro 1 ilustra quanto o retorno acumulado requerido para os gestores ativos de fundos large cap caiu em 2020, à medida que as correlações aumentaram. A fim de entender quão difícil é obter o retorno acumulado, podemos dividir o retorno acumulado requerido pela dispersão, como se mostra na metade inferior da figura 1. A queda do retorno acumulado requerido sob à sua média de longo prazo sugere que as condições em 2020 foram mais favoráveis (ou menos desfavoráveis) do que o normal para os gestores ativos.

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Reguladores e investidores procuram converter ESG em tendência principal na América Latina

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Embora muitos investidores estejam interessados no investimento ESG na América Latina, a demanda por essas estratégias pode ser impulsionada principalmente pelos administradores de fundos de pensão e reguladores da região. Os administradores de fundos de pensão na América Latina administram bilhões de dólares dos milhões de trabalhadores que economizam para suas aposentadorias. Não surpreende que os reguladores de fundos de pensão reconheçam a importância de implementar normas e políticas ESG para salvaguardar esses investimentos. Vários países estão procurando promulgar regulamentações que exigiriam que os administradores de fundos de pensão incluíssem critérios ESG em suas decisões de investimento.

Atividades regulatórias na região
▪ A CONSAR (Comissão Nacional do Sistema de Economia para a Aposentadoria) do México estabeleceu que a partir de janeiro de 2022, as AFORES (administradores de fundos de pensão) devem implementar algum tipo de critério ESG em suas decisões de investimento. Muitas delas já cumpriram essa regra.
▪ A SBS (Superintendência de Banca, Seguros e AFP) do Peru está em consulta com o mercado local para incluir critérios ESG possivelmente em julho de 2021.
▪ A Superintendência de Pensões do Chile exige que as AFP (administradores de fundos de pensão) acrescentem critérios ESG, bem como considerar questões de risco climático em suas decisões de investimento até maio de 2021.
▪ A Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) está avaliando incluir critérios ESG, embora sem uma data definitiva. O grupo de trabalho da SFC publicou recentemente seus dois objetivos principais: promover o financiamento verde e mitigar o risco climático e ESG no sistema de fundos de pensão.
▪ A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) está consultando com os fundos de pensão locais sobre quais critérios ESG deveriam fazer parte de suas decisões de investimento.

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