NESTA LISTA

SPIVA® da América Latina: Fechamento de 2022

Scorecard de Persistência na América Latina - Primeiro semestre 2022

SPIVA da América Latina: Primeiro semestre 2022

Scorecard de Persistência na America Latina - Fechamento de 2021

Scorecard SPIVA da América Latina - Fechamento de 2021

SPIVA® da América Latina: Fechamento de 2022

Contributor Image
Joseph Nelesen, Ph.D.

Head of Specialists, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Contributor Image
Anu R. Ganti

Head of U.S. Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Contributor Image
Davide Di Gioia

Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Resumo

O Scorecard SPIVA da América Latina mede o desempenho de fundos mútuos de gestão ativa no Brasil, Chile e México, em comparação com seus respectivos benchmarks em diferentes horizontes de tempo, fornecendo estatísticas de taxas de desempenho superior, taxas sobrevivência e dispersão no desempenho dos fundos.

Destaques do fechamento de 2022

Em um ano em que o diferencial entre os melhores e piores desempenhos dos benchmarks latino-americanos atingiu mais de 35%, as taxas de desempenho inferior entre os gestores ativos variaram significativamente por país e por classe de ativos. Os gestores de ações no México e de títulos de dívida no Brasil tiveram um desempenho melhor do que a maioria e menos da metade dos fundos perdeu para os seus benchmarks. Em todas as outras categorias, a maioria dos fundos ativos teve um desempenho inferior ao benchmark em 2022 e em períodos mais longos (ver quadro 1).

Quadro 1: percentual de fundos da América Latina superados pelo benchmark

México

  • O S&P/BMV IRT perdeu 5,74% durante o ano civil de 2022. A maioria dos gestores ativos de fundos de renda variável do México teve um bom desempenho durante o ano e menos de um terço (28,89%) perdeu para o benchmark. Em períodos mais longos, o desempenho superior foi mais efêmero, pois 68,18%, 67,39% e 85,37% dos gestores perderam para o benchmark em períodos de 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 1a).
  • A mediana do desempenho superior dos fundos ativos foi de 2,48% em 2022, mas tornou-se negativa em horizontes de tempo mais longos e a mediana do desempenho inferior dos fundos foi de 2,47%, 2,17% e 2,21% nos períodos de 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 5). Durante o período de 10 anos, até mesmo os melhores resultados dos gestores do primeiro quartil ficaram atrás do benchmark em 0,56%.
  • As taxas de sobrevivência dos fundos ativos no México permaneceram as mais altas da América Latina com 100%, 97,73%, 89,13% e 75,61% nos períodos de 1, 3, 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 2); isto marcou seis scorecards consecutivos em que os fundos de renda variável do México tiveram as taxas de sobrevivência mais altas nos períodos de 3 e 5 anos.
  • Fundos com ativos maiores tiveram um desempenho relativamente melhor do que fundos menores em 2022, e os retornos médios para os fundos de renda variável do México foram 2,77% mais altos com uma ponderação por ativos do que com ponderação equitativa.

Brasil

  • O mercado brasileiro de valores fechou 2022 sem variações e o S&P Brazil BMI subiu 0,07% (ver relatório 3). As empresas de grande porte, medidas pelo S&P Brazil LargeCap, caíram 5,38%, superando o desempenho das empresas de médio e pequeno porte, medidas pelo S&P Brazil MidSmallCap, que terminou o ano com uma queda de 10,70%.
  • Em 2022, 50,40% dos fundos mid/small cap brasileiros de gestão ativa perderam para o seu benchmark, enquanto uma grande maioria dos fundos ativos de renda variável teve um desempenho inferior ao de seus benchmarks em outras categorias. Enquanto isso, 81,21% dos fundos large cap do Brasil e 61,06% dos fundos de renda variável do Brasil tiveram resultados inferiores aos dos seus benchmarks. Os gestores ativos de todas as categorias, com exceção dos fundos large cap do Brasil, tiveram um desempenho fraco em relação aos seus benchmarks respectivos no período de 10 anos encerrado em 2022. As taxas de desempenho inferior neste período foram de 89,22%, 80,56% e 87,06% nas categorias de fundos de renda variável, fundos large-cap e fundos mid/small cap do Brasil, respectivamente.

Chile

  • O mercado acionário do Chile se destacou entre os seus pares globais e o S&P Chile BMI alcançou um ganho de 25,17% no período de 12 meses encerrado em 31 de dezembro de 2022 (ver relatório 3).
  • A maioria dos gestores ativos de fundos de renda variável teve um desempenho inferior ao S&P Chile BMI em todos os períodos estudados, mas a taxa de desempenho inferior foi especialmente elevada em períodos mais longos: 80,00% e 95,45% dos fundos ativos perderam para o seu benchmark nos períodos de 5 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 1a). Os fundos tiveram medianas de desempenho inferior ao benchmark de 1,83% e 2,70% nos períodos de 1 e 10 anos, respectivamente (ver relatório 5).
  • Durante o período de 1 ano, o tamanho dos fundos não teve importância para os retornos e os fundos ativos de renda variável no Chile subiram 22,59% e 22,61% quando ponderados equitativamente e quando ponderados por ativos, respectivamente. Durante o período de 10 anos encerrado em 2022, no entanto, os retornos ponderados por ativos dos fundos de renda variável do Chile apresentaram uma média de 0,44%, enquanto os retornos ponderados equitativamente tiveram uma média de 1,01%, indicando um caso relativamente raro em que fundos com maiores ativos geraram um desempenho ligeiramente inferior ao do seus pares menores (ver relatórios 3 e 4).
  • Durante o período de 10 anos, até mesmo os melhores resultados dos gestores do primeiro quartil ficaram atrás do benchmark em 1,22%.

Renda fixa

  • Entre os gestores ativos de renda fixa, menos da metade dos títulos de dívida corporativa do Brasil e os títulos de dívida pública do Brasil teve um desempenho inferior aos seus benchmarks em 2022 (ver relatório 1a). Os títulos de dívida corporativa do Brasil e os títulos de dívida pública do Brasil ganharam dos seus benchmarks em 1,75% e 1,84%, respectivamente, ao ser ponderados por ativos em 2022 (ver relatórios 3 e 4). Em períodos mais longos, as taxas de desempenho inferior aumentaram significativamente: 92,75% dos títulos de dívida corporativa do Brasil e 94,21% dos títulos de dívida pública do Brasil não conseguiram bater os seus benchmarks no período de 10 anos que terminou em 2022.

pdf-icon PD F Baixar artigo completo


Processando ...