NESTA LISTA

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

A importância das ações dos EUA para a América Latina

A simplicidade também é bela no Brasil: O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

O dilema da gestão ativa

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Srineel Jalagani

Senior Director, Thematic Indices

S&P Dow Jones Indices

Dado que oferecem uma alternativa aos fundos de gestão ativa, os fundos baseados em índices têm desempenhado um papel cada vez mais importante nos mercados financeiros mundiais; particularmente nas últimas duas décadas em que 95% de todos os fundos ativos de grande capitalização dos EUA perderam para o S&P 500®. À medida que o investimento baseado em índices cresceu, muitos investidores passivos se beneficiaram significativamente ao economizar em taxas e evitar os resultados inferiores da gestão ativa. O desempenho inferior no maior mercado de renda variável do mundo pode ser parcialmente explicado por fatores como a assimetria positiva dos mercados de ações, a profissionalização da gestão de investimentos e o custo.

No entanto, a dinâmica que impulsiona o desempenho relativo dos fundos ativos em mercados menores ou específicos, incluindo os chamados fundos “temáticos”, não está muito bem identificada. Neste documento mostraremos que também se aplicam princípios semelhantes no campo do investimento temático, além de alguns desafios únicos, usando o universo do S&P Kensho New Economies Composite Index para enquadrar nossa análise. Ressaltando os desafios da seleção ativa de ações temáticas neste universo, e como ilustra o quadro 1, temos que 63% dos componentes incluídos perderam para este índice nos últimos quatro anos.

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies: Quadro 1

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A importância das ações dos EUA para a América Latina

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Fei Wang

Senior Analyst, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Resumo

É comum os investidores em ações atribuírem maior peso a seus mercados locais em relação ao conjunto global de oportunidades. Este “viés local” significa que as alocações de muitos investidores em ações dos EUA podem ser menores do que as esperadas, visto que tais ações representaram 59% da capitalização do mercado global de valores no final de 2021. Os objetivos deste artigo são:

  • Dar destaque ao tamanho relativo do mercado americano de valores, incluindo empresas mid cap e small cap;
  • Demonstrar como a incorporação de ações americanas pode diversificar vieses locais nos setores, proporcionar exposição ao crescimento econômico dos EUA e possivelmente melhorar os retornos ajustados pelo risco (ver quadro 1);
  • Apresentar o S&P 500®, o S&P MidCap 400® e o S&P SmallCap 600®, conhecidos em conjunto como o S&P Composite 1500®; e
  • Mostrar como os gestores ativos têm encontrado dificuldades para superar, historicamente, os seus índices de referência.

A importância das ações dos EUA para a América Latina: Quadro 1

A importância das ações americanas

Embora as definições de “mercado” possam variar dependendo do objetivo de investimento e do domicílio, os participantes do mercado que excluem as empresas americanas de suas estratégias de investimento podem correr o risco de ignorar uma parte significativa do conjunto global de oportunidades de investimento em ações.

O quadro 2 mostra que as empresas americanas representaram 59% do mercado mundial de ações no final de 2021. Isso é mais de nove vezes o peso do segundo maior país, o Japão, e mais de 70 vezes maior que os segmentos no S&P Global BMI do Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, combinados.

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A simplicidade também é bela no Brasil: O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Para investidores que procuram um maior rendimento de dividendos e uma menor volatilidade a fim de obter melhores retornos ajustados pelo risco, a S&P Dow Jones Indices propõe um método de dois passos para realizar a seleção de componentes.1 Neste artigo, discutimos como esta análise poder ser aplicada ao mercado brasileiro de valores usando o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos.

  • O filtro de baixa volatilidade funciona como uma medida para evitar ações de rendimento elevado (high yield) que têm fortes quedas de preço e procura capturar o fator de baixa volatilidade para o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos.
  • O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos forneceu retornos ajustados pelo risco e retornos absolutos superiores aos do seu benchmark, o S&P Brazil BMI, entre 31 de março de 2007 e 31 de março de 2020 (ver quadro 1).
  • O índice ganhou do S&P Brazil BMI em 83% das vezes em períodos de mercado em baixa e 68% em períodos em alta. Contudo, o seu desempenho superior foi mais acentuado em mercados em baixa.
  • Comparado com o seu benchmark, o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos teve historicamente um maior rendimento de dividendos.

1. INTRODUÇÃO

Quase um ano após o lançamento do Índice S&P/B3 Baixa VolatilidadeAltos Dividendos, analisamos a possível vantagem de incorporar um filtro de baixa volatilidade a uma carteira de altos rendimentos de dividendos. Também comparamos o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos com outros índices de dividendos da S&P DJI para o mercado brasileiro em vários aspectos, tais como composição setorial, rendimento de dividendos e retorno histórico, entre outros.

Historicamente, o percentual de empresas que pagam dividendos no Brasil tem flutuado entre 71% e 92%,2 fazendo com que seja um ambiente favorável para a implementação de estratégias focadas em dividendos. No Brasil, a S&P Dow Jones Indices tem três estratégias focadas em dividendos, as que possuem diferentes construções e objetivos:

  • O S&P Dividend Aristocrats Brasil Index procura medir o desempenho de 30 ações do S&P Brazil BMI que consistentemente aumentaram ou mantiveram dividendos estáveis.
  • O S&P Brazil Dividend Opportunities procura medir o desempenho das 40 ações de mais alto rendimento do S&P Brazil BMI que demonstrem rentabilidade.
  • O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos procura medir o desempenho das ações com menor volatilidade dentro de um grupo específico de componentes do S&P Brazil BMI com rendimento elevado dos seus dividendos e que negociam na B3.

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Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

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Brian D. Luke

Senior Director, Head of Commodities, Real & Digital Assets

S&P Dow Jones Indices

Nos últimos anos, cada vez mais participantes do mercado têm mostrado interesse no investimento sustentável começando a incorporar elementos dos fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, pela sigla em inglês) nos seus processos de investimento. Muitas justificativas já foram dadas para a inclusão destes fatores.

A primeira é que sob a perspectiva do risco/retorno, as companhias que consideram o investimento de impacto e as práticas ESG associadas às suas atividades comerciais provavelmente estarão na frente dos seus pares. Do ponto de vista ambiental, administrar ativamente uma carteira pode ajudar a diminuir a exposição a empresas que podem enfrentar riscos legais e de reputação, bem como proporcionar proteção contra alterações regulatórias no futuro. Por exemplo, à medida que o mundo muda para uma economia com baixas emissões de carbono, as empresas proativas estarão melhor posicionadas para se adaptar a novas regulações, inovações, ou mudanças no apetite dos clientes.

A segunda justificativa para investir neste tipo de empresa provém dos valores e metas sociais e pessoais. Estes investidores procuram criar carteiras que equilibrem os retornos financeiros com seus objetivos finais.

Não importa o motivo, mas há um amplo leque de opções para os investidores de renda fixa escolherem. Uma abordagem comum é confiar nas métricas de avaliação , ou nas classificações que medem o impacto dos critérios ESG nas operações das empresas, e adicionar a pontuação aos ativos. O maior desafio desta abordagem é que atualmente não existe um padrão de medição claro no mercado.

Pesquisadores do MIT que trabalharam no Projeto de Confusão Agregada (Aggregate Confusion Project) observaram que quando comparam “duas das cinco maiores agências de classificação ESG e calculam a correlação entre empresas em um ano específico, é provável obter uma correlação na ordem de 10-15%. Pelo menos a correlação é positiva! É muito provável (entre 5-10% das companhias) que a empresa no limiar superior (5%) de agências de classificação pertença ao quintil superior de outra”.

Dentro do universo de renda fixa, os títulos verdes (Green Bonds) poderiam solucionar este problema e fornecer uma oportunidade para os participantes do mercado adicionarem um elemento de investimento de impacto na sua exposição central de forma simples. Além do mais, quando comparados com outros indicadores ambientais disponíveis, os títulos verdes são possivelmente a medição mais prospectiva.

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O dilema da gestão ativa

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Geralmente, a volatilidade do mercado inferior à média é associada a retornos acima da média. Assim, se os investidores tivessem que escolher entre alta e baixa volatilidade, a maioria deles preferiria esta última.
• No entanto, para os gestores ativos esta escolha é menos óbvia: uma menor volatilidade do mercado é associada a uma menor correlação e dispersão, ambas variáveis que fazem mais difícil justificar a gestão ativa.
• As carteiras ativas pelo geral são mais voláteis do que os seus benchmarks (quanto mais voláteis dependerá em parte das correlações). Os gestores ativos pagam um custo implícito pela concentração, que aumenta quando as correlações diminuem.
• Uma baixa dispersão faz com que seja mais difícil para os gestores ativos agregar valor e reduz o retorno acumulado para aqueles que o conseguem.
• Estas perspectivas salientam o conflito entre os objetivos de geração de retornos absolutos e relativos.

UMA PERGUNTA SIMPLES

Um gestor ativo deveria preferir negociar em ambientes de maior ou menor volatilidade? Quais fatores deveriam ser levados em conta nessa decisão?

À primeira vista, a escolha parece bastante simples. O quadro lembra que volatilidade e retornos estão inversamente relacionados. Uma maior volatilidade geralmente castiga os resultados e vice-versa.

O quadro permite observar isto mais diretamente. Neste caso, dividimos os meses da nossa base de dados pela volatilidade mensal e analisamos os retornos em cada conjunto de meses.

Estas cifras fazem com que a eleição dos gestores ativos pareça óbvia: se a volatilidade é elevada, os retornos tendem a ser negativos e se a volatilidade é baixa, a média dos retornos é essencialmente positiva. Os retornos positivos indicam que os clientes dos gestores estão ganhando dinheiro, o que eles geralmente agradecem, e que as taxas de administração (se baseadas em ativos) também estão crescendo. Atrair novos ativos é mais fácil durante períodos de alta do mercado, enquanto que “durante períodos de mercados em baixa, os investidores não recompensam o desempenho superior com maiores fluxos de caixa

Uma menor volatilidade indica que gestores e clientes têm retornos mais estáveis e menos surpresas. Sem dúvida, um gestor deveria procurar uma baixa volatilidade, tanto pelo seu próprio bem quanto pela relação desta com maiores retornos. O que pode correr mal?

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