NESTA LISTA

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2023

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

A importância das ações dos EUA para a América Latina

A simplicidade também é bela no Brasil: O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

ETFs nos Investimentos das Companhias de Seguros - 2023

INTRODUÇÃO

Em 2022, o valor dos fundos negociados em bolsa (ETFs) mantidos pelas seguradoras americanas em seus investimentos caiu 23,5% (ou US$ 11,2 bilhões) para US$ 36,6 bilhões. Isso representa a primeira queda considerável nos ativos em ETFs desde que as seguradoras começaram a comprar esses fundos em 2004. No entanto, dois fatores complicam a análise desta queda nos ativos em ETFs. A primeira é o mercado em baixa incomum que tivemos em 2022, ano em que os mercados de ações e de renda fixa apresentaram quedas acentuadas: o S&P 500® recuou 19,4% e o S&P U.S. Investment Grade Corporate Bond Index caiu 14,3%. Em 2022, as seguradoras retiraram US$ 4,1 bilhões dos ETFs, de modo que as quedas na avaliação explicam aproximadamente dois terços da queda nos ativos sob administração (AUM). Igualmente em 2022, dois mega seguradoras decidiram deixar todas as ações públicas, incluindo os ETFs. Isso representou US$ 3,5 bilhões de todas as retiradas. Excluindo essas duas empresas da análise, os AUM em ETFs das seguradoras caíram 16,5%, ou seja, em linha com os resultados do mercado.

Embora a maioria dos ativos das seguradoras americanas esteja em ETFs de renda fixa, as seguradoras normalmente investiram em ETFs de renda variável. Isso continuou a acontecer, mesmo com a grande quantidade de ETFs de renda variável vendidos pelas duas megaempresas. Além dessas duas empresas, observamos fluxos de entrada em ETFs de renda variável e de saída em ETFs de renda fixa.

Em nosso oitavo estudo anual sobre o uso de ETFs nos investimentos das seguradoras americanas, também analisamos as negociações de ETFs pelas companhias de seguros. Pelo segundo ano consecutivo, o volume das negociações diminuiu; contudo, a tendência geral continua a ser positiva e o volume das negociações de 2022 aumentou 350% em relação ao volume das negociações de 2015.

ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS

Resumo

No fechamento de 2022, as seguradoras americanas tinham investido US$ 36,6 bilhões em ETFs. Esta cifra representou apenas uma fração dos US$ 6,5 trilhões de AUM em ETFs no mercado americano e US$ 7,9 trilhões dos ativos investidos pelas seguradoras americanas. O quadro 1 mostra o crescimento do uso de ETFs pelas seguradoras americanas durante os últimos 18 anos.

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O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Srineel Jalagani

Senior Director, Thematic Indices

S&P Dow Jones Indices

Dado que oferecem uma alternativa aos fundos de gestão ativa, os fundos baseados em índices têm desempenhado um papel cada vez mais importante nos mercados financeiros mundiais; particularmente nas últimas duas décadas em que 95% de todos os fundos ativos de grande capitalização dos EUA perderam para o S&P 500®. À medida que o investimento baseado em índices cresceu, muitos investidores passivos se beneficiaram significativamente ao economizar em taxas e evitar os resultados inferiores da gestão ativa. O desempenho inferior no maior mercado de renda variável do mundo pode ser parcialmente explicado por fatores como a assimetria positiva dos mercados de ações, a profissionalização da gestão de investimentos e o custo.

No entanto, a dinâmica que impulsiona o desempenho relativo dos fundos ativos em mercados menores ou específicos, incluindo os chamados fundos “temáticos”, não está muito bem identificada. Neste documento mostraremos que também se aplicam princípios semelhantes no campo do investimento temático, além de alguns desafios únicos, usando o universo do S&P Kensho New Economies Composite Index para enquadrar nossa análise. Ressaltando os desafios da seleção ativa de ações temáticas neste universo, e como ilustra o quadro 1, temos que 63% dos componentes incluídos perderam para este índice nos últimos quatro anos.

O investimento passivo nas estratégias temáticas com os índices S&P Kensho New Economies: Quadro 1

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A importância das ações dos EUA para a América Latina

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Fei Wang

Senior Analyst, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Resumo

É comum os investidores em ações atribuírem maior peso a seus mercados locais em relação ao conjunto global de oportunidades. Este “viés local” significa que as alocações de muitos investidores em ações dos EUA podem ser menores do que as esperadas, visto que tais ações representaram 59% da capitalização do mercado global de valores no final de 2021. Os objetivos deste artigo são:

  • Dar destaque ao tamanho relativo do mercado americano de valores, incluindo empresas mid cap e small cap;
  • Demonstrar como a incorporação de ações americanas pode diversificar vieses locais nos setores, proporcionar exposição ao crescimento econômico dos EUA e possivelmente melhorar os retornos ajustados pelo risco (ver quadro 1);
  • Apresentar o S&P 500®, o S&P MidCap 400® e o S&P SmallCap 600®, conhecidos em conjunto como o S&P Composite 1500®; e
  • Mostrar como os gestores ativos têm encontrado dificuldades para superar, historicamente, os seus índices de referência.

A importância das ações dos EUA para a América Latina: Quadro 1

A importância das ações americanas

Embora as definições de “mercado” possam variar dependendo do objetivo de investimento e do domicílio, os participantes do mercado que excluem as empresas americanas de suas estratégias de investimento podem correr o risco de ignorar uma parte significativa do conjunto global de oportunidades de investimento em ações.

O quadro 2 mostra que as empresas americanas representaram 59% do mercado mundial de ações no final de 2021. Isso é mais de nove vezes o peso do segundo maior país, o Japão, e mais de 70 vezes maior que os segmentos no S&P Global BMI do Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, combinados.

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A simplicidade também é bela no Brasil: O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Para investidores que procuram um maior rendimento de dividendos e uma menor volatilidade a fim de obter melhores retornos ajustados pelo risco, a S&P Dow Jones Indices propõe um método de dois passos para realizar a seleção de componentes.1 Neste artigo, discutimos como esta análise poder ser aplicada ao mercado brasileiro de valores usando o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos.

  • O filtro de baixa volatilidade funciona como uma medida para evitar ações de rendimento elevado (high yield) que têm fortes quedas de preço e procura capturar o fator de baixa volatilidade para o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos.
  • O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos forneceu retornos ajustados pelo risco e retornos absolutos superiores aos do seu benchmark, o S&P Brazil BMI, entre 31 de março de 2007 e 31 de março de 2020 (ver quadro 1).
  • O índice ganhou do S&P Brazil BMI em 83% das vezes em períodos de mercado em baixa e 68% em períodos em alta. Contudo, o seu desempenho superior foi mais acentuado em mercados em baixa.
  • Comparado com o seu benchmark, o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos teve historicamente um maior rendimento de dividendos.

1. INTRODUÇÃO

Quase um ano após o lançamento do Índice S&P/B3 Baixa VolatilidadeAltos Dividendos, analisamos a possível vantagem de incorporar um filtro de baixa volatilidade a uma carteira de altos rendimentos de dividendos. Também comparamos o Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos com outros índices de dividendos da S&P DJI para o mercado brasileiro em vários aspectos, tais como composição setorial, rendimento de dividendos e retorno histórico, entre outros.

Historicamente, o percentual de empresas que pagam dividendos no Brasil tem flutuado entre 71% e 92%,2 fazendo com que seja um ambiente favorável para a implementação de estratégias focadas em dividendos. No Brasil, a S&P Dow Jones Indices tem três estratégias focadas em dividendos, as que possuem diferentes construções e objetivos:

  • O S&P Dividend Aristocrats Brasil Index procura medir o desempenho de 30 ações do S&P Brazil BMI que consistentemente aumentaram ou mantiveram dividendos estáveis.
  • O S&P Brazil Dividend Opportunities procura medir o desempenho das 40 ações de mais alto rendimento do S&P Brazil BMI que demonstrem rentabilidade.
  • O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade-Altos Dividendos procura medir o desempenho das ações com menor volatilidade dentro de um grupo específico de componentes do S&P Brazil BMI com rendimento elevado dos seus dividendos e que negociam na B3.

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Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

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Brian D. Luke

Senior Director, Head of Commodities, Real & Digital Assets

S&P Dow Jones Indices

Nos últimos anos, cada vez mais participantes do mercado têm mostrado interesse no investimento sustentável começando a incorporar elementos dos fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, pela sigla em inglês) nos seus processos de investimento. Muitas justificativas já foram dadas para a inclusão destes fatores.

A primeira é que sob a perspectiva do risco/retorno, as companhias que consideram o investimento de impacto e as práticas ESG associadas às suas atividades comerciais provavelmente estarão na frente dos seus pares. Do ponto de vista ambiental, administrar ativamente uma carteira pode ajudar a diminuir a exposição a empresas que podem enfrentar riscos legais e de reputação, bem como proporcionar proteção contra alterações regulatórias no futuro. Por exemplo, à medida que o mundo muda para uma economia com baixas emissões de carbono, as empresas proativas estarão melhor posicionadas para se adaptar a novas regulações, inovações, ou mudanças no apetite dos clientes.

A segunda justificativa para investir neste tipo de empresa provém dos valores e metas sociais e pessoais. Estes investidores procuram criar carteiras que equilibrem os retornos financeiros com seus objetivos finais.

Não importa o motivo, mas há um amplo leque de opções para os investidores de renda fixa escolherem. Uma abordagem comum é confiar nas métricas de avaliação , ou nas classificações que medem o impacto dos critérios ESG nas operações das empresas, e adicionar a pontuação aos ativos. O maior desafio desta abordagem é que atualmente não existe um padrão de medição claro no mercado.

Pesquisadores do MIT que trabalharam no Projeto de Confusão Agregada (Aggregate Confusion Project) observaram que quando comparam “duas das cinco maiores agências de classificação ESG e calculam a correlação entre empresas em um ano específico, é provável obter uma correlação na ordem de 10-15%. Pelo menos a correlação é positiva! É muito provável (entre 5-10% das companhias) que a empresa no limiar superior (5%) de agências de classificação pertença ao quintil superior de outra”.

Dentro do universo de renda fixa, os títulos verdes (Green Bonds) poderiam solucionar este problema e fornecer uma oportunidade para os participantes do mercado adicionarem um elemento de investimento de impacto na sua exposição central de forma simples. Além do mais, quando comparados com outros indicadores ambientais disponíveis, os títulos verdes são possivelmente a medição mais prospectiva.

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