Com exceção de alguns contratempos, o mercado de ações dos EUA tem se mantido com uma trajetória ascendente durante 2019. Até outubro, o S&P 500 subiu 23%. O que é surpreendente é que o S&P 500 Low Volatility Index® ganhou do seu benchmark por quase 3%, com um retorno de 26% durante o mesmo período. Isto é pouco comum, já que o índice de baixa volatilidade procura atenuar o desempenho do S&P 500. Contudo, analisar a trajetória do S&P 500 até os seu nível atual nos permite entender os motivos deste forte desempenho do índice de baixa volatilidade, mesmo durante um ano em que o seu índice de referência apresentou ganhos sólidos. O quadro 1 a seguir compara o desempenho dos dois índices. Como podemos observar, o desempenho da versão de baixa volatilidade tem uma linha mais homogênea. Isto é previsível, mas também vemos que ao perder menos quando o S&P 500 teve duas caídas significativas, uma em maio (S&P 500: -6,35%, S&P 500 Low Volatility Index: -0,93%) e a outra em agosto (S&P 500: -1,58%, S&P 500 Low Volatility Index: +2,43%), foi necessário menos esforço para o índice de baixa volatilidade retomar a sua posição quando o mercado começou a se recuperar.
No seu rebalanceamento atual, efetivo após o encerramento do mercado do dia 15 de novembro de 2019, mais da metade das oito empresas que deixaram o índice pertencem ao setor de Serviços Financeiros, que diminuiu a sua ponderação em 5%. Esta queda foi aproveitada pelos setores de Serviços de Comunicações e Imóveis.