Quando o S&P 500 ESG Index teve seu rebalanceamento anual após o encerramento dos mercados em 30 de abril de 2019, várias companhias importantes foram removidas do índice, incluindo Wells Fargo, Oracle e IBM. Contudo, o maior componente a ser eliminado foi o Facebook.
Um dia antes desta exclusão, o Facebook tinha uma ponderação de 2,5% no S&P 500 ESG Index. Nesse momento, era a quarta maior companhia dentro do S&P 500, que é o índice principal do S&P 500 ESG Index, com um peso de 1,9%.
Por que foi eliminado o Facebook? Para ter uma melhor compreensão, a metodologia da série de índices S&P ESG é um recurso útil.
Alguns índices ESG, como os Dow Jones Sustainability Indices, tem uma construção mais restrita, selecionando apenas poucas empresas líderes em sustentabilidade de cada indústria. Outros índices ESG, como o S&P 500 ESG Index, mantêm uma exposição ampla, mais excluem empresas com um desempenho fraco conforme os critérios ESG ou que participam em atividades comerciais como a produção de tabaco ou armas controversas.
Para ser manter em sintonia com o S&P 500 e excluir empresas com maus resultados nos critérios ESG, as companhias são classificadas dentro do seu grupo industrial do GICS® de acordo com suas Pontuações ESG da S&P DJI. Elas são logo selecionandas, em ordem decrescente, a fim de chegar o mais perto possível do limiar de capitalização de mercado de 75% dentro de cada grupo industrial.
No caso do Facebook, a pontuação ESG geral foi de 21 no intervalo entre 0 e 100. Esta baixa pontuação fez com que a companhia não fosse selecionada com parte da capitalização de mercado de quase 75% do grupo industrial de Mídia e Entretenimento incluída no S&P 500 ESG Index.