Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 4 de novembro de 2021.
1,5°C, emissões líquidas zero, COP, Glasgow, Paris, compensação de carbono, ativos irrecuperáveis…
Ou… como a Greta diria, “blá-blá-blá”.
Com tantas informações, é fácil não prestar atenção ao barulho em torno da mudança climática.
Desde as ondas de calor na Califórnia até as protestas climáticas em Londres e as enchentes no Bangladesh, a mudança climática afeta a todo o mundo.
Durante 25 anos, a ONU tem reunido a quase todas as nações do mundo em cúpulas sobre a mudança climática, conhecidas como “COPs” (Conferência das Partes). Este ano é a 26a cúpula anual, que recebe o nome de COP26. A cúpula é em Glasgow, com o Reino Unido como anfitrião e presidente.
A COP26 reunirá delegados de até 197 países para detalharem como irão conseguir os objetivos do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global abaixo de 2°C e continuar os esforços para limitá-lo em 1,5°C. Isto requere zerar as emissões líquidas em 2050, o que significa que as emissões produzidas pela humanidade estariam em equilíbrio com a remoção dos GEE.
O compromisso com os objetivos de zerar as emissões líquidas em 2050 pode parecer fácil de aceitar, considerando que ainda faltam quase 30 anos, mas não é assim. Os objetivos de longo prazo precisam metas de curto prazo. Uma das principais solicitações na COP deste ano é que os países apresentem metas ambiciosas de redução de emissões para 2030.
A redução das emissões nos próximos 10 anos significa inevitavelmente que haverá impactos generalizados sobre todos nós mais cedo e quase nenhum aspecto das nossas vidas ficará intacto (a maneira como viajamos, vivemos, comemos).