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Para uma seleção dinâmica de fatores: S&P ECFR Index

Ganhar perdendo menos

Comparação de estratégias de dividendos no Brasil

Desempenho dos mercados da América Latina no terceiro trimestre de 2019

ESG: por que não? Ínfima diferença no alfa entre o S&P 500 ESG Index e o S&P 500

Para uma seleção dinâmica de fatores: S&P ECFR Index

Em meio das turbulências dos mercados durante 2019, o S&P Economic Cycle Factor Rotator Index se manteve estável. O índice alterna a sua alocação entre quatro índices vinculados aos fatores de momento, valor, qualidade e baixa volatilidade, a fim de escolher o fator mais apropriado para cada fase do ciclo econômico. Para isso, o índice utiliza um sinal baseado no Índice de Atividade Nacional do Fed de Chicago, um indicador do crescimento econômico dos EUA. Só durante 2019, o índice alternou a sua rotação entre cada um dos quatro fatores, o que indica que o ciclo econômico teve certa imprevisibilidade e que quase todos os microciclos abrangeram uma desaceleração, expansão, contração e recuperação.

Historicamente, o índice passou regularmente por cada um dos fatores, a fim de se adaptar às condições variáveis do mercado e de realizar alocações ao fator apropriado .A mudança de alocação mais recente foi em junho, quando a alocação do índice mudou do fator de baixa volatilidade para valor, o que indica que a economia passou de um período de contração para uma recuperação. O fato de o índice ter mantido a alocação ao fator valor mesmo após os cortes das taxas durante julho e setembro deste ano, indica que essa estratégia serve para se proteger contra movimentos significativos. Apesar do fechamento de posições em todo o mercado no final de 2018, o índice recuperou a maior parte desse valor perdido durante 2019.

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Ganhar perdendo menos

Com exceção de alguns contratempos, o mercado de ações dos EUA tem se mantido com uma trajetória ascendente durante 2019. Até outubro, o S&P 500 subiu 23%. O que é surpreendente é que o S&P 500 Low Volatility Index® ganhou do seu benchmark por quase 3%, com um retorno de 26% durante o mesmo período. Isto é pouco comum, já que o índice de baixa volatilidade procura atenuar o desempenho do S&P 500. Contudo, analisar a trajetória do S&P 500 até os seu nível atual nos permite entender os motivos deste forte desempenho do índice de baixa volatilidade, mesmo durante um ano em que o seu índice de referência apresentou ganhos sólidos. O quadro 1 a seguir compara o desempenho dos dois índices. Como podemos observar, o desempenho da versão de baixa volatilidade tem uma linha mais homogênea. Isto é previsível, mas também vemos que ao perder menos quando o S&P 500 teve duas caídas significativas, uma em maio (S&P 500: -6,35%, S&P 500 Low Volatility Index: -0,93%) e a outra em agosto (S&P 500: -1,58%, S&P 500 Low Volatility Index: +2,43%), foi necessário menos esforço para o índice de baixa volatilidade retomar a sua posição quando o mercado começou a se recuperar.

No seu rebalanceamento atual, efetivo após o encerramento do mercado do dia 15 de novembro de 2019, mais da metade das oito empresas que deixaram o índice pertencem ao setor de Serviços Financeiros, que diminuiu a sua ponderação em 5%. Esta queda foi aproveitada pelos setores de Serviços de Comunicações e Imóveis.

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Comparação de estratégias de dividendos no Brasil

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Embora as estratégias de dividendos sejam populares em diversas regiões, nem todas as estratégias ou índices de dividendos são construídos da mesma forma ou com o mesmo objetivo.

No Brasil, a S&P Dow Jones Indices tem três estratégias de dividendos diferentes:
1. O S&P Dividend Aristocrats Brasil Index procura medir o desempenho das 30 ações do S&P Brazil BMI que mantêm dividendos crescentes ou estáveis.
2. O S&P Brazil Dividend Opportunities procura medir o desempenho das 40 ações com rendimento mais elevado do S&P Brazil BMI que demonstrem ter rentabilidade.
3. O Índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos procura medir o desempenho das ações com
menor volatilidade dentro de um grupo específico de componentes do S&P Brazil BMI com rendimento elevado dos seus dividendos, que negociam na B3.

Estas três estratégias estão orientadas para os rendimentos elevados dos dividendos, o que significa que a ponderação dos componentes é definida pelo rendimento de 12 meses, sujeito a restrições de concentração. A principal diferença entre elas é observada nos critérios de elegibilidade e na seleção de componentes, conforme descrito no quadro

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Desempenho dos mercados da América Latina no terceiro trimestre de 2019

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

O terceiro trimestre foi difícil para a região da América Latina. Entretanto, os resultados para os mercados globais foi misturado: os EUA e o Japão fecharam com resultados positivos, enquanto Europa caiu durante o trimestre. Os mercados globais quase não apresentaram variações, conforme a medição do S&P Global 1200.

O S&P 500® fechou o trimestre com uma alta de 1,7%, o S&P Europe 350® teve quase o mesmo resultado, mas em negativo (-1,6%), enquanto o S&P/TOPIX 150 do Japão subiu em torno de 4%. O S&P Latin America 40, índice blue chip da região, recuou 6,3%. Muitos fatores internos contribuíram para o desempenho inferior da região, incluindo uma redução das exportações, contrações nos setores industrial e de serviços, mercados de trabalho fracos, incerteza no panorama político, uma queda nos preços das commodities e uma baixa confiança dos consumidores. Os fatores externos também afetaram fortemente a região, principalmente a incerteza em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China.

Embora todos os mercados da América Latina tenham fechado em vermelho no terceiro trimestre de 2019, quando comparados com os retornos em dólares, observamos que, com exceção da Argentina e do Peru, todos os mercados da região tiveram um desempenho superior ou quase não apresentaram variações em moeda local. Isto é um exemplo de como a depreciação cambial pode afetar o desempenho. Observamos as principais diferenças no Brasil e na Colômbia: o S&P Brazil BMI teve retornos de -3,9% em dólares, mas de 4,2% em reais brasileiros, enquanto os retornos do S&P Colombia Select Index foram -5,7% em dólares e 2,3% em pesos colombianos. O principal índice de referência do México, o S&P/BMV IPC, teve um retorno total de -2,6% em dólares, mas quase não registrou variações em pesos mexicanos (0,2%).


ESG: por que não? Ínfima diferença no alfa entre o S&P 500 ESG Index e o S&P 500

Recebe o S&P 500® um prêmio sobre o S&P 500 ESG Index? Sem um prêmio decorrente do S&P 500, os investidores poderiam ter a faca e o queijo na mão com o S&P 500 ESG Index: um desempenho similar o melhor, junto com os benefícios de ESG.

A literatura acadêmica sugere que não há prêmio das ações de pecado (sin stocks) sobre as suas contrapartes sem pecado. As ações de pecado são usualmente definidas segundo a sua participação em produtos (por exemplo, tabaco, armas controversas, etc.) O artigo “The Price of Sin” analisou o suposto desempenho superior das ações de pecado, citando teorias de ações esquecidas e mercados segmentados. Ao adicionar controles setoriais aos fatores, enquanto se garantiu que os índices de ações de pecado avaliados fossem ponderados por capitalização de mercado e quando se desenvolveram modelos de precificação de ativos para incluir os fatores de qualidade e baixa volatilidade, observou-se uma falta de prêmio das ações de pecado.

Embora o S&P 500 ESG Index exclui algumas ações de pecado, também apresenta uma visão mais holística dos critérios ESG e elimina as piores companhias segundo estes fatores, conforme a medição das pontuações ESG da S&P DJI. O quadro  mostra o processo de seleção para a série de índices ESG da S&P DJI.

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