NESTA LISTA

Por que a COP é importante para todos

A volatilidade voltou no terceiro trimestre de 2021 e as ações da América Latina tiveram resultados mistos em meio à incerteza política e econômica

Apresentando os S&P QVM Top 90% Multi-factor Indices

Ferramentas para os mercados digitais se expandem com os últimos Índices de Criptomoedas da S&P DJI

As ações da América Latina tiveram um bom segundo trimestre, à medida que a atividade comercial começa a se recuperar

Por que a COP é importante para todos

Contributor Image
Jaspreet Duhra

Managing Director, Global Head of Sustainability Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 4 de novembro de 2021.

1,5°C, emissões líquidas zero, COP, Glasgow, Paris, compensação de carbono, ativos irrecuperáveis…

Ou… como a Greta diria, “blá-blá-blá”.

Com tantas informações, é fácil não prestar atenção ao barulho em torno da mudança climática.

Desde as ondas de calor na Califórnia até as protestas climáticas em Londres e as enchentes no Bangladesh, a mudança climática afeta a todo o mundo.

Durante 25 anos, a ONU tem reunido a quase todas as nações do mundo em cúpulas sobre a mudança climática, conhecidas como “COPs” (Conferência das Partes). Este ano é a 26a cúpula anual, que recebe o nome de COP26. A cúpula é em Glasgow, com o Reino Unido como anfitrião e presidente.

A COP26 reunirá delegados de até 197 países para detalharem como irão conseguir os objetivos do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global abaixo de 2°C e continuar os esforços para limitá-lo em 1,5°C. Isto requere zerar as emissões líquidas em 2050, o que significa que as emissões produzidas pela humanidade estariam em equilíbrio com a remoção dos GEE.

O compromisso com os objetivos de zerar as emissões líquidas em 2050 pode parecer fácil de aceitar, considerando que ainda faltam quase 30 anos, mas não é assim. Os objetivos de longo prazo precisam metas de curto prazo. Uma das principais solicitações na COP deste ano é que os países apresentem metas ambiciosas de redução de emissões para 2030.

A redução das emissões nos próximos 10 anos significa inevitavelmente que haverá impactos generalizados sobre todos nós mais cedo e quase nenhum aspecto das nossas vidas ficará intacto (a maneira como viajamos, vivemos, comemos).

pdf-icon PD F Baixar artigo completo

A volatilidade voltou no terceiro trimestre de 2021 e as ações da América Latina tiveram resultados mistos em meio à incerteza política e econômica

Contributor Image
Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 19 de outubro de 2021.

As ações da América Latina tiveram um terceiro trimestre difícil: o S&P Latin America BMI caiu 14,7% em dólares americanos, impulsionado por uma queda acentuada das ações brasileiras e pelo fortalecimento do dólar americano em relação às moedas locais. Este resultado fraco neutralizou os ganhos consideráveis obtidos no início de 2021, deixando o benchmark regional com uma perda de 7% no ano. Entretanto, em um horizonte de 12 meses, o S&P Latin America BMI manteve um ganho de 25,4%, superando o S&P Emerging BMI em cerca de 5%.

Embora a recente incerteza política e agitação social na região tenham contribuído para estes resultados, numa perspectiva global, os eventos no exterior também tiveram um impacto sobre as ações, sendo os mercados emergentes os mais afetados. O S&P 500® encerrou o trimestre quase sem alterações, com um aumento de 0,6%, após atingir novos recordes no final de agosto e início de setembro. A incerteza sobre as negociações da dívida da empresa china Evergrande Group também teve um efeito negativo nos mercados globais; o S&P/BMV China SX20 perdeu 15,7% e o S&P Emerging BMI diminuiu 6,2% durante o terceiro trimestre.

No entanto, no nível dos países, os resultados foram mistos. Os países que tiveram o melhor desempenho durante o terceiro trimestre foram Argentina, Colômbia e México, que tiveram retornos positivos em moeda local, como demonstrado pelo aumento do S&P MERVAL Index (24,0%), o S&P Colombia Select Index (8,7%) e o S&P/BMV IRT (2,8%), respectivamente. O caso da Argentina é particularmente notável, pois o índice S&P MERVAL tem retornos sólidos de 51,0% em moeda local e 28,7% em dólares americanos para o ano até à data, o que o torna um caso excepcional na região. No lado oposto, o S&P Brazil BMI e o S&P/BVL Peru Select 20% Capped Index tiveram os piores resultados do grupo no terceiro trimestre, recuando 13,9% e 4,9%, respectivamente. O S&P IPSA do Chile quase não teve variações no trimestre.


Apresentando os S&P QVM Top 90% Multi-factor Indices

Contributor Image
Rupert Watts

Head of Factors and Dividends

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 3 de agosto de 2021. 

No início do ano, a S&P DJI lançou três índices de qualidade, valor e momento, os S&P QVM Top 90% Indices, para os nossos universos large cap, mid cap e small cap. Cada um destes índices é acompanhado por um ETF (fundo negociado em bolsa).

Comparada com outros índices multifatoriais emblemáticos, esta nova série representa uma abordagem diferente à construção de índices multifatoriais, uma vez que escolhe um percentual elevado do universo e realiza a ponderação de forma proporcional à capitalização de mercado ajustada ao free float. Com base na pesquisa interna através de backtesting, esta abordagem demonstrou historicamente um desempenho superior ao seu benchmark enquanto mantém as caraterísticas principais dele.

Resumo da metodologia

Os S&P QVM Top 90% Indices procuram acompanhar as empresas no patamar superior de 90% do universo de seleção do seu índice subjacente respectivo, classificadas pela sua pontuação multifatorial, que é obtida calculando a média de três fatores individuais: qualidade, valor e momento.

Os dados gerados a partir de backtesting mostram que eliminar o decil com menor classificação melhorou o desempenho. O quadro 1 mostra o retorno ponderado por capitalização de mercado de cada decil do S&P 500®. Aqui, as ações foram classificadas em decis segundo a sua pontuação multifatorial (D1: menor classificação, D10: maior classificação) e rebalanceadas trimestralmente.

No caso do S&P 500, o decil de menor classificação registrou o menor desempenho durante o período analisado. De forma similar, para os universos mid cap e small cap, o último decil foi o que teve pior (ou quase pior) desempenho.

pdf-icon PD F Baixar artigo completo

Ferramentas para os mercados digitais se expandem com os últimos Índices de Criptomoedas da S&P DJI

Temos o orgulho de anunciar o lançamento de nossos últimos índices de criptomoedas, que incluem o novo S&P Cryptocurrency Broad Digital Market (BDM) Index.

Como já discutimos anteriormente, as criptomoedas apresentam uma série de novas oportunidades e desafios. Como indústria emergente, um dos maiores problemas é a falta de transparência.

Nossos novos índices S&P Cryptocurrency BDM proporcionam transparência com uma ampla visão do mercado de criptomoedas e refletem uma perspectiva do desempenho do mercado em geral. O S&P Cryptocurrency BDM Index inclui mais de 250 moedas no lançamento, e estimamos que ele abrange mais de 80% da capitalização total atual do mercado de criptomoedas.

Em termos dos índices em si, os índices S&P Cryptocurrency BDM são ponderados por capitalização de mercado. Esta corresponde ao suprimento de criptomoedas multiplicado pelo seu preço. Visto que o mercado é especialmente dinâmico, o uso de proporções fixas para determinar a capitalização de mercado é rapidamente ultrapassado. Em vez disso, os índices usam um algoritmo de agrupamento para selecionar a coorte apropriada de componentes. Para mais detalhes sobre o algoritmo de classificação da capitalização de mercado, consulte a metodologia.

Para serem incluídas no universo dos índices, as moedas devem ser precificadas pela Lukka Prime e negociadas em bolsas reconhecidas pela Lukka. Outros critérios de elegibilidade incluem os seguintes.
• Capitalização de mercado – Cada componente deve ter um valor de capitalização de mercado maior ou igual a 10 milhões de dólares no momento de sua inclusão nos índices.
• Liquidez – Cada componente deve ter uma média do valor negociado diário (MDVT) durante três meses de USD 100.000 no momento de sua inclusão nos índices.
• Pesquisa de validação - Cada componente deve ter um documento técnico de apoio

pdf-icon PD F Baixar artigo completo

As ações da América Latina tiveram um bom segundo trimestre, à medida que a atividade comercial começa a se recuperar

Contributor Image
Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 15 de julho de 2021.

Quanta diferença um ano faz. As ações da América Latina apresentaram um segundo trimestre sólido e ultrapassaram a maioria das regiões, uma vez que o S&P Latin America BMI subiu 15,7%. Em junho de 2021, o índice registrou o seu melhor retorno de 12 meses desde junho de 2007, com uma alta de 46,6%. Mais de um ano depois a pandemia de COVID-19 causar estragos na economia e na saúde pública global, o S&P Latin America 40 foi um dos índices com melhor desempenho da região, com um aumento de 51% para o período de um ano que terminou em junho.

Graças ao desenvolvimento de vacinas efetivas para combater o vírus, o otimismo econômico global é palpável. No segundo trimestre, o S&P 500® subiu 8,5%, enquanto o S&P Europe 350® teve uma alta de 7,7%, e o S&P Emerging BMI de 7,5%. Apesar do entusiasmo, os mercados emergentes e a América Latina especificamente continuam sendo motivo de preocupação devido à lentidão da aplicação de vacinas, o que permite que variantes potencialmente resistentes a estas enfraqueçam quaisquer ganhos obtidos durante este período de recuperação. Adicionalmente, a crise social e política observada em países como o Chile, a Colômbia e o Peru são uma possível ameaça à estabilidade e ao crescimento das economias domésticas e regionais.

Consequentemente, os países que tiveram o melhor desempenho no segundo trimestre foram a Argentina, o Brasil e o México. Entretanto, todos os países andinos apresentaram um desempenho inferior. O S&P MILA Andean 40, que representa os mercados do Chile, Colômbia e Peru, caiu 10,6% em dólares americanos. Ao realizar a medição em moeda local, o S&P IPSA e o S&P/BVL Peru Select 20% Capped Index foram os índices com o pior desempenho, com quedas de 11,6% e 9,6%, respectivamente, enquanto o S&P Colombia Select Index caiu 2,5%.

pdf-icon PD F Baixar artigo completo