Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 13 de março de 2025.
Em fevereiro de 2025, os mercados americanos de valores refletiram a inquietação geral em relação a um futuro imprevisível. As preocupações com as possíveis tarifas e seu impacto sobre o crescimento e a inflação pesaram na mente dos investidores, que também enfrentaram dados econômicos mais fracos e dúvidas sobre a sustentabilidade dos lucros das ações tecnológicas de megacapitalização. Nesse contexto, o S&P 500® exibiu surtos marcantes de volatilidade intradiária, mas terminou o mês em território negativo. No quadro 1, mostramos o desempenho do The 500™ em fevereiro, juntamente com cada um dos 11 setores do GICS que o compõem. Fevereiro foi o quarto mês consecutivo em que o spread setorial (a diferença entre os setores de desempenho mais alto e mais baixo) atingiu dois dígitos, chegando a 12,0%. Bens de Consumo Discricionário, Tecnologia da Informação e Industriais terminaram o mês atrás do S&P 500, que caiu 1,3%. Contudo, além desses três setores, os outros oito ganharam do benchmark, demonstrando força entre segmentos tradicionalmente defensivos.
Em geral, os elementos favoráveis e desfavoráveis que afetaram cada setor em janeiro persistiram em fevereiro, uma vez que os setores de Bens de Consumo Discricionário e de Tecnologia da Informação prolongaram o desempenho inferior do mês anterior, enquanto oito outros setores ganharam do S&P 500 em fevereiro, e nove setores superaram o benchmark geral no acumulado do ano (ver quadro 2). O setor industrial foi o único que ficou ligeiramente atrás em fevereiro, mas manteve um desempenho superior no acumulado do ano.