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Olhando para o futuro do crescimento dos dividendos: o S&P 500 High Dividend Growth Index

Acordo histórico na COP28 para abandonar todos os combustíveis fósseis

Apresentando o índice da dispersão (DSPX)

O desafio continua: resultados do Scorecard SPIVA da América Latina do primeiro semestre de 2023

Reversão à média

Olhando para o futuro do crescimento dos dividendos: o S&P 500 High Dividend Growth Index

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Wenli Bill Hao

Director, Factors and Dividends Indices, Product Management and Development

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 13 de dezembro de 2023.

A S&P DJI, líder no fornecimento de índices de dividendos, sempre está procurando novas abordagens e metodologias para levar ideias originais ao mercado. Nosso recém-lançado S&P 500® High Dividend Growth Index é um excelente exemplo desse pensamento inovador, pois incorpora uma avaliação prospectiva em sua metodologia. Este índice segue empresas do S&P 500 que ofereceram dividendos constantes ou em crescimento no passado e que também têm a melhor previsão de crescimento do rendimento de seus dividendos. Portanto, os componentes são selecionados com base nos dividendos que se espera que paguem, em vez de serem avaliados apenas pelos dividendos que pagaram no passado.

Neste artigo, apresentaremos a metodologia do índice e o conjunto de dados de previsão de dividendos da S&P Global e, além disso, analisaremos o perfil de risco/desempenho do índice.

Resumo da metodologia

Para serem elegíveis, os componentes devem ter mantido ou aumentado seus dividendos históricos por cinco anos consecutivos, bem como ter uma projeção de manutenção ou crescimento para os seguintes 12 meses.

Deste grupo de ações elegíveis, são selecionados os 100 primeiros componentes superiores com as melhores pontuações de previsão de crescimento de dividendos. A pontuação é o resultado do rendimento previsto de 12 meses menos o rendimento histórico de 12 meses.

Finalmente, os componentes do índice são ponderados pelo rendimento de dividendos previsto, e são aplicadas restrições para ações individuais e setores do GICS®. Para reduzir o giro, o índice tem uma regra de proteção de 20%.

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Acordo histórico na COP28 para abandonar todos os combustíveis fósseis

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Jason Ye

Director, Factors and Thematics Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 13 de dezembro de 2023.

A energia limpa certamente foi um tópico de destaque em 2023, especialmente entre aqueles que estiveram em primeiro plano das discussões na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, que acabou de ser concluída. Como estamos nos aproximando do final de 2023, gostaríamos de analisar os resultados do rebalanceamento da série de índices S&P Global Clean Energy de outubro e compartilhar alguns dos principais avanços da segunda metade do ano no campo da energia limpa.

Rebalanceamento de outubro

Lançado em 2007, o S&P Global Clean Energy Index tem sido uma referência para medir o desempenho das empresas relacionadas à energia limpa nos últimos 16 anos. Em abril de 2021, também lançamos o S&P Global Clean Energy Select Index, que foi criado para medir as 30 maiores empresas do setor global de energia limpa cotadas em bolsas de valores de mercados desenvolvidos.

Tanto o S&P Global Clean Energy Index quanto o S&P Global Clean Energy Select Index tiveram o seu rebalanceamento semestral em 20 de outubro de 2023. Na metodologia do índice, colocamos as empresas em quatro grupos de pontuações de exposição de 0 a 1 com um incremento de 0,25 para medir a pureza de sua exposição ao negócio de energia limpa. O quadro 1 mostra a mudança na exposição antes e depois do rebalanceamento de outubro. Podemos ver que, para o S&P Global Clean Energy Index, após o rebalanceamento, temos mais 10 empresas com uma pontuação de exposição de 1 sendo adicionadas ao índice. A pontuação média ponderada de exposição do índice melhorou de 0,92 para 0,95. Isso demonstra o efeito do rebalanceamento para melhorar a pureza da exposição do índice a empresas de energia limpa. O S&P Global Clean Energy Select Index, por outro lado, seleciona 30 empresas com uma pontuação de exposição de 1 cotadas em bolsas de valores de mercados desenvolvidos.

Figura 1: mudança na pontuação de exposição antes e depois do rebalanceamento de outubro

No detalhamento da alocação dos mercados, a principal mudança do S&P Global Clean Energy Index após o rebalanceamento é o aumento de 3,11% no peso da Índia e de 2,72% no peso da China, juntamente com uma redução de 5,01% no peso da Espanha. No caso do S&P Global Clean Energy Select Index, o peso dos EUA aumentou 11,86%, e houve quedas de 6,19% na Nova Zelândia e de 5,41% no Brasil.

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Apresentando o índice da dispersão (DSPX)

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 27 de setembro de 2023.

Às 9h45, horário do leste dos EUA, em 27 de setembro de 2023, um novo índice começou a ser publicado sob o ticker DSPXSM, com um valor inicial ao vivo de 26,81. Esse índice, o Cboe S&P 500® Dispersion Index (o índice da dispersão para seus amigos), pode ser descrito de modo geral como um “VIX® para a dispersão”. Mas o que é? Por que é chamado assim? E para que serve? É necessário fazer uma breve introdução.

Medindo as oportunidades do mercado

A dispersão é uma medida fundamental do risco e das oportunidades no mercado de valores; ela mede as diferenças no desempenho das ações ou na expectativa de desempenho. A dispersão é uma medida complementar à volatilidade do mercado; esta última mede as flutuações gerais das médias de ações, como o S&P 500, enquanto a dispersão mede as flutuações das ações em relação umas às outras.

Medimos a dispersão historicamente pelo spread observado dos retornos das ações (como no dashboard de dispersão mensal da S&P DJI). Separadamente, podemos deduzir uma expectativa da dispersão futura das opções cotadas. O índice da dispersão se baseia nessas expectativas de dispersão para os próximos 30 dias corridos.

O índice da dispersão é publicado como um valor anualizado, de modo que o nível inicial do DSPX de 26,81 implica uma expectativa do mercado pela qual o spread dos retornos anualizados das ações do S&P 500 terá um desvio padrão de 26,81 no mês seguinte. O quadro 1 mostra os níveis históricos hipotéticos do índice durante o período para o qual os dados estão disponíveis.

Quadro 1: histórico do índice da dispersão (DSPX)

Um padrão de mercado para a dispersão de ações negociáveis dos EUA

O índice da dispersão foi lançado em colaboração entre a Cboe e a S&P Dow Jones Indices, usando o Cboe Volatility Index® (VIX) e o universo do S&P 500 como elementos de base. A metodologia do VIX é aplicada tanto às opções do índice S&P 500 quanto às opções sobre componentes selecionados do S&P 500, com vencimentos antes e depois dos próximos 30 dias. A diferença entre os preços das opções para os componentes de uma única ação do S&P 500 e os preços das opções sobre o índice nos diz quanto mais movimento o mercado prevê nas ações. Isto é, em essência, uma expectativa da dispersão futura. Os detalhes completos do cálculo estão disponíveis na metodologia.

O que o DSPX nos diz: o índice das oportunidades

O companheiro do índice de dispersão, o VIX, é conhecido por oferecer um indicador de primeira linha do sentimento do mercado (daí o seu apelido de “índice do medo”), bem como por ser um indicador muitas vezes impreciso, mas, ainda assim útil para prever a volatilidade futura.

As informações codificadas no índice de dispersão estão relacionadas, mas são diferentes: ao medir as diferenças esperadas no desempenho das ações, a dispersão avalia a magnitude das possíveis recompensas (ou possíveis dificuldades) da seleção ativa de ações. Nesse sentido, o DSPX pode ser mais apropriadamente chamado de “índice das oportunidades”.

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O desafio continua: resultados do Scorecard SPIVA da América Latina do primeiro semestre de 2023

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Joseph Nelesen, Ph.D.

Head of Specialists, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 4 de outubro de 2023.

Na história dos Scorecards SPIVA (S&P Indices Versus Active), a maioria dos gestores ativos tende a apresentar um desempenho inferior aos seus benchmarks na maior parte do tempo, especialmente em períodos mais longos. O SPIVA da América Latina: Primeiro semestre 2023 revelou que os gestores ativos tiveram um desempenho misto na primeira metade de 2023.

Durante o primeiro semestre de 2023, mais da metade dos gestores ativos perdeu para o seu benchmark em cinco das sete categorias observadas, variando de 54% no caso dos fundos mid/small cap do Brasil a 91% no caso dos fundos de renda variável do México. As únicas categorias em que menos da metade dos gestores teve um desempenho inferior foram os fundos de dívida corporativa do Brasil e de renda variável do Chile, com 30% e 36%, respectivamente. Em horizontes de tempo mais longos, o desempenho superior ao benchmark foi efêmero nas sete categorias, com taxas de desempenho inferior em 10 anos variando de 82% para os fundos large cap do Brasil a 96% para os fundos de dívida corporativa do Brasil (veja o quadro 1).

O desafio continua: resultados do Scorecard SPIVA da América Latina do primeiro semestre de 2023: Quadro 1

Os gestores ativos buscaram um desempenho superior em um ambiente de mercado geralmente forte. O S&P Latin America BMI subiu 21,4% no primeiro semestre do ano e todos os benchmarks regionais estudados geraram resultados positivos no primeiro semestre (veja os quadros 2 e 3). O início deste ano contrastou bastante com 2022, que terminou com dois índices de referência, o S&P Brazil MidSmallCap e o S&P/BMV IRT do México, em território negativo.

O desafio continua: resultados do Scorecard SPIVA da América Latina do primeiro semestre de 2023: Quadro 2

O desafio continua: resultados do Scorecard SPIVA da América Latina do primeiro semestre de 2023: Quadro 3

Um obstáculo historicamente comum para os gestores ativos tem sido a presença de uma assimetria positiva na distribuição dos retornos dos componentes. Em termos mais simples, um pequeno número de ações normalmente supera o retorno do índice de referência, enquanto a maioria perde para o benchmark. Esse panorama certamente foi observado no México, onde apenas 37% dos componentes ganharam do S&P/BMV IRT no primeiro semestre de 2023, talvez um fator que contribuiu para a taxa extremamente alta de desempenho inferior dos fundos de renda variável do México.

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Reversão à média

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® no dia 27 de julho de 2023.

Durante mais de 20 anos de história de dados ao vivo, o índice S&P 500® Equal Weight tem superado o S&P 500 por uma margem substancial. Entre 31 de dezembro de 1990 e 30 de junho de 2023, a taxa de crescimento anual composto da versão com ponderação equitativa do S&P 500 foi de 11,82%, bem à frente do 10,55% do S&P 500, que é ponderado por capitalização. Essa vantagem de desempenho é o produto de características subjacentes sólidas, principalmente de uma inclinação para ações de menor capitalização. Os retornos históricos do índice Equal Weight ultrapassaram os de praticamente todas as carteiras ativas de renda variável large cap dos EUA nossa base de dados SPIVA®.

Contudo, o observador sincero deve reconhecer que a vantagem de desempenho do índice Equal Weight não se acumula de maneira estável. O quadro 1 ilustra a relação entre o desempenho do índice com ponderação equitativa e do S&P 500, cujos componentes são ponderados por capitalização. Quando a linha no quadro 1 sobe, o Equal Weight ganha do S&P 500; e ao contrário, quando a linha desce, significa que o índice ponderado por capitalização ganha do com ponderação equitativa.

Reversão à média: Quadro 1

Como mostra o quadro, podemos ter longos períodos de desempenho inferior e superior. Por exemplo, o Equal Weight ficou para trás durante mais de cinco anos, entre agosto de 1994 e fevereiro de 2000, e depois começou uma temporada de retornos superiores que durou seis anos.

Reversão à média: Quadro 2

A mediana da diferença, medida em todos os intervalos de seis meses, foi de 0,59%. O quadro 2 deixa claro que quando a série está bem acima desse nível, essa diferença tende a diminuir; e quando está bem abaixo desse nível, ela tende a aumentar. Até 30 de junho de 2023, a diferença dos últimos seis meses foi de -9,86%, o que se situa no 2° percentil de todos os períodos observados. Se a distribuição histórica dos retornos for uma representação justa da distribuição futura, isso significa que é muito mais provável que o spread entre o índice de ponderação equitativa e o ponderado por capitalização aumente do que diminua. Lembremos da Lei de Stein: “Se algo não pode continuar para sempre, vai parar”.

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