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Rendimento do fluxo de caixa livre na análise de dividendos

Incorporando medidas de liquidez na construção de um índice de títulos privados

Os Méritos e Métodos do Investimento Multifatorial

Enganados pela convicção

A volatilidade da gestão ativa

Rendimento do fluxo de caixa livre na análise de dividendos

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Qing Li

Director, Global Research & Design

S&P Dow Jones Indices

DIVIDENDOS – UMA POSSÍVEL FONTE DE LUCROS E DE PROTEÇÃO CONTRA A VOLATILIDADE DO MERCADO

A importância do investimento em dividendos é um assunto amplamente estudado por acadêmicos e participantes do mercado. A nossa pesquisa demonstra que os dividendos são parte crucial dos rendimentos de ações. Quase a metade do retorno total do S&P 500® decorreu do reinvestimento dos dividendos e do efeito de acumulação (compounding) durante o período de 28 anos com término em dezembro de 2016 . Entre 1928 e 2016, o rendimento dos dividendos representou 43% do retorno total mensal do S&P 500. Conforme um estudo realizado por Robert Arnott, durante mais de 200 anos até 2002, o mercado americano de valores gerou, em média, um retorno total anualizado de 7,9%, com uma contribuição anual de 5% decorrente do reinvestimento de dividendos.

Além de contribuir para o retorno total, os dividendos também podem atenuar as quedas do mercado. Inúmeros estudos têm demonstrado que as empresas que pagam dividendos têm apresentado historicamente um risco de perda relativamente menor e que elas demoram menos tempo para recuperar perdas, fornecendo assim retornos ajustados ao risco mais elevados durante períodos de investimento de longo prazo.

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Incorporando medidas de liquidez na construção de um índice de títulos privados

INTRODUCTION

Much has been written about the tradability and investability challenges of broad-based fixed income indices that contain thousands of bonds. Traditionally, fund managers seeking to replicate the returns of such indices typically choose a sample, holding a small fraction of the bonds. Tracking error to the benchmark may be managed by matching key risk characteristics, such as credit rating, sector, duration, convexity, and yield to-maturity of liquid and available bonds.

In this paper, we examine liquidity criteria that can potentially be used in the construction of replicable and liquid fixed income indices. We used the S&P 500® Investment Grade Corporate Bond Index, which contains more than 4,500 bonds and can therefore face the aforementioned replicability challenges, to guide the development of a framework for forming a narrower, investable basket. We then compare the liquidity profile of the resulting index, the S&P/MarketAxess Investment Grade Corporate Bond Index, to the benchmark. In assessing the relative liquidity of bonds, we examine the strength of commonly used indicators, such as size and age, against Trade Reporting and Compliance Engine (TRACE) corporate bond transaction data. Additionally, we examine the persistence of TRACE-based liquidity signals over time to develop a systematic approach in constructing a tradable subset while controlling for turnover.

METHODOLOGY

Liquidity may be defined as the ability to buy or sell an asset within a reasonable period of time with limited price disruption. Several methods exist to assess an asset’s liquidity. A simple way to compare the liquidity of two bonds is through the use of TRACE daily volume data. The data represents the daily aggregation of each reported trade throughout the day. The existence of reported volume data can be indicative of the frequency of trading. For example, if a bond has volume data for 20 of the last 22 trading days, then it trades relatively frequently—nearly every day.

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Os Méritos e Métodos do Investimento Multifatorial

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Andrew Innes

Head of Global Research & Design

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Com uma grande quantidade de índices smart beta para escolher, os participantes do mercado podem encontrar dificuldades na hora de decidir qual estratégia baseada em fatores é a melhor para obter rendimentos em um momento determinado. É recomendável confiar apenas no desempenho de um único fator? Se a resposta for não, quais abordagens multifatoriais poderiam ser consideradas e que tão efetivas são elas?

  • Mesmo que as estratégias unifatoriais (isto é, qualidade, valor, momento e baixa volatilidade) tenham premiado os participantes do mercado com retornos ativos no longo prazo, cada uma delas é suscetível a quedas únicas e cíclicas.
  • A escolha e o “timing” das exposições a fatores únicos requer uma previsão (ou sorte) impressionante para tomar boas decisões.
  • As baixas correlações entre os retornos ativos de cada fator geram um benefício de diversificação numa carteira multifatorial, que pode resultar em um excesso de retornos mais estável.
  • Implementar um processo de seleção multifatorial focado nas ações individuais (do tipo bottom-up)  poderia aumentar a exposição geral aos fatores desejados em comparação com a alocação a diversas carteiras unifatoriais (uma abordagem do tipo top-down ou “índice de índices”)
  • As caraterísticas históricas de risco/retorno do S&P 500® Quality, Value & Momentum Multi-Factor Index são favoráveis quando comparadas às dos fatores únicos com melhor desempenho em diversos horizontes temporais.
  • Para aqueles participantes do mercado que desejam evitar o risco na hora de escolher entre estratégias unifatoriais, os índices de fatores múltiplos podem oferecer uma alternativa viável sem comprometer o desempenho

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Enganados pela convicção

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Com o objetivo de melhorar o desempenho, os defensores da gestão ativa começaram a argumentar que os gestores deveriam se focar exclusivamente nas suas melhores ideias, mantendo carteiras mais concentradas, com títulos nos quais tenham mais confiança

Contudo, acreditamos que se este tipo de investimento de “grande convicção” setornasse popular, os efeitos prováveis seriam:

  • Um aumento do risco,
  • Uma maior dificuldade para identificar a habilidade dos gestores,
  • Custos mais elevados para os proprietários dos ativos,
  • Um número menor de fundos que superariam o seu benchmark.

Estas conclusões são válidas ainda se aceitarmos que a habilidade para selecionar títulos é comum entre os gestores ativos. A concentração dos títulos só faz sentido se os gestores possuem um tipo de habilidade particular, a qual deve ser intrínsecamente escassa.

INTRODUÇÃO

A maioria dos gestores ativos não consegue ganhar do mercado na maioria das vezes, pelo menos se considerarmos o seu desempenho inferior a benchmarks passivos como indicativo de falha.Este fato é tão amplamente conhecido e demonstrado que até os ferrenhos defensores da gestão ativa o reconhecem.

O que continua no debate é definir aquilo que os gestores ativos deveriam fazer para melhorar o seu desempenho. Algumas pessoas acreditam que a gestão ativa não é bem-sucedida porque não é suficientemente ativa. Dizse que os gestores ativos são reticentes a se afastar demasiado de um benchmark passivo, sabendo que o seu desempenho será comparado com tal índice. Eles investem em títulos que não consideram particularmente atrativos, simplesmente para não ficar muito atrasados em comparação com outros gestores. A solução proposta para os gestores daquelas carteiras “hiperdiversificadas” é “investir com grande convicção, concentrando o capital nas ideias que para eles apresentam mais possibilidades de atingir resultados sólidos no longo prazo

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A volatilidade da gestão ativa

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Rendimentos de fundos ativos no longo prazo e sua relação com alternativas de gestão passiva têm sido objeto de renomados estudos, apostas famosas e um debate interminável. Porém, rendimentos são apenas uma parte do assunto. Os defensores da gestão ativa enfatizam cada vez mais sua capacidade de gestão de risco, ao invés da capacidade em gerar rentabilidade

O presente documento analisa os méritos destas afirmações, assim como a forma em que fundos individuais atingem uma volatilidade inferior ou superior ao seu benchmark, além da persistência de tais tendências. Nos concentramos na volatilidade de fundos mútuos disponíveis na Europa e nos Estados Unidos. Os resultados gerais mostram que:

1) Normalmente, os fundos ativos têm proporcionado maior risco em
comparação aos seus benchmarks, mas não em todos os casos, nem em todas as categorias.
2) Existe persistência na volatilidade relativa dos fundos, especialmente no caso dos fundos mais e menos voláteis.
3) O desempenho de fundos altamente voláteis decorre aparentemente de uma tendência em favor de ações com beta mais elevado.
4) O desempenho de fundos com volatilidade baixa parece depender de alocações de caixa consideráveis.

Baseamos nosso estudo na ampla base de dados construída durante 14 anos e com informações de quatro continentes pelos Scorecards SPIVA® (S&P Index Versus Active) da S&P Dow Jones Indices. Pela primeira vez, a S&P DJI publica um documento que se refere especificamente à volatilidade de fundos mútuos, entretanto, o tema tem sido também abordado nos estudos sobre o desempenho de fundos ativos apresentados nos Scorecards SPIVA globais.


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