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Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

O dilema da gestão ativa

A valorização da baixa volatilidade

S&P 500® 2018: Vendas globais

S&P MidCap 400®: Desempenho superior e possíveis usos

Uma olhada aos títulos verdes: Combinando sustentabilidade com renda fixa core

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Brian D. Luke

Senior Director, Head of Commodities, Real & Digital Assets

S&P Dow Jones Indices

Nos últimos anos, cada vez mais participantes do mercado têm mostrado interesse no investimento sustentável começando a incorporar elementos dos fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, pela sigla em inglês) nos seus processos de investimento. Muitas justificativas já foram dadas para a inclusão destes fatores.

A primeira é que sob a perspectiva do risco/retorno, as companhias que consideram o investimento de impacto e as práticas ESG associadas às suas atividades comerciais provavelmente estarão na frente dos seus pares. Do ponto de vista ambiental, administrar ativamente uma carteira pode ajudar a diminuir a exposição a empresas que podem enfrentar riscos legais e de reputação, bem como proporcionar proteção contra alterações regulatórias no futuro. Por exemplo, à medida que o mundo muda para uma economia com baixas emissões de carbono, as empresas proativas estarão melhor posicionadas para se adaptar a novas regulações, inovações, ou mudanças no apetite dos clientes.

A segunda justificativa para investir neste tipo de empresa provém dos valores e metas sociais e pessoais. Estes investidores procuram criar carteiras que equilibrem os retornos financeiros com seus objetivos finais.

Não importa o motivo, mas há um amplo leque de opções para os investidores de renda fixa escolherem. Uma abordagem comum é confiar nas métricas de avaliação , ou nas classificações que medem o impacto dos critérios ESG nas operações das empresas, e adicionar a pontuação aos ativos. O maior desafio desta abordagem é que atualmente não existe um padrão de medição claro no mercado.

Pesquisadores do MIT que trabalharam no Projeto de Confusão Agregada (Aggregate Confusion Project) observaram que quando comparam “duas das cinco maiores agências de classificação ESG e calculam a correlação entre empresas em um ano específico, é provável obter uma correlação na ordem de 10-15%. Pelo menos a correlação é positiva! É muito provável (entre 5-10% das companhias) que a empresa no limiar superior (5%) de agências de classificação pertença ao quintil superior de outra”.

Dentro do universo de renda fixa, os títulos verdes (Green Bonds) poderiam solucionar este problema e fornecer uma oportunidade para os participantes do mercado adicionarem um elemento de investimento de impacto na sua exposição central de forma simples. Além do mais, quando comparados com outros indicadores ambientais disponíveis, os títulos verdes são possivelmente a medição mais prospectiva.

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O dilema da gestão ativa

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

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Anu R. Ganti

U.S. Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

Geralmente, a volatilidade do mercado inferior à média é associada a retornos acima da média. Assim, se os investidores tivessem que escolher entre alta e baixa volatilidade, a maioria deles preferiria esta última.
• No entanto, para os gestores ativos esta escolha é menos óbvia: uma menor volatilidade do mercado é associada a uma menor correlação e dispersão, ambas variáveis que fazem mais difícil justificar a gestão ativa.
• As carteiras ativas pelo geral são mais voláteis do que os seus benchmarks (quanto mais voláteis dependerá em parte das correlações). Os gestores ativos pagam um custo implícito pela concentração, que aumenta quando as correlações diminuem.
• Uma baixa dispersão faz com que seja mais difícil para os gestores ativos agregar valor e reduz o retorno acumulado para aqueles que o conseguem.
• Estas perspectivas salientam o conflito entre os objetivos de geração de retornos absolutos e relativos.

UMA PERGUNTA SIMPLES

Um gestor ativo deveria preferir negociar em ambientes de maior ou menor volatilidade? Quais fatores deveriam ser levados em conta nessa decisão?

À primeira vista, a escolha parece bastante simples. O quadro lembra que volatilidade e retornos estão inversamente relacionados. Uma maior volatilidade geralmente castiga os resultados e vice-versa.

O quadro permite observar isto mais diretamente. Neste caso, dividimos os meses da nossa base de dados pela volatilidade mensal e analisamos os retornos em cada conjunto de meses.

Estas cifras fazem com que a eleição dos gestores ativos pareça óbvia: se a volatilidade é elevada, os retornos tendem a ser negativos e se a volatilidade é baixa, a média dos retornos é essencialmente positiva. Os retornos positivos indicam que os clientes dos gestores estão ganhando dinheiro, o que eles geralmente agradecem, e que as taxas de administração (se baseadas em ativos) também estão crescendo. Atrair novos ativos é mais fácil durante períodos de alta do mercado, enquanto que “durante períodos de mercados em baixa, os investidores não recompensam o desempenho superior com maiores fluxos de caixa

Uma menor volatilidade indica que gestores e clientes têm retornos mais estáveis e menos surpresas. Sem dúvida, um gestor deveria procurar uma baixa volatilidade, tanto pelo seu próprio bem quanto pela relação desta com maiores retornos. O que pode correr mal?

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A valorização da baixa volatilidade

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Craig Lazzara

Managing Director, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

• As estratégias de baixa volatilidade, como o seu nome sugere, geralmente têm uma boa performance quando os mercados caem. Desafiando a teoria tradicional de precificação de ativos financieros, elas têm, de forma anômala, superado seus benchmarks ao longo do tempo apesar de exibir menor risco

• Devido à sua popularidade nos últimos anos, alguns críticos já afirmaram que as ações de baixa volatilidade estão sobrecompradas e sobrevaloradas.

• O nosso objetivo é quantificar a valorização atual da baixa volatilidade. Além disso, tentamos esclarecer se é possível identificar os ambientes de valorização em que as estratégias de baixa volatilidade permitiriam tirar o melhor proveito do dinheiro investido.

• A valorização relativa do S&P 500® Low Volatility Index se tornou gradualmente mais cara desde o ano de 2000. No encerramento de 2019, o índice de baixa volatilidade foi ligeiramente mais caro do que o seu índice principal, o S&P 500. No entanto, como indicador principal do desempenho relativo de estratégias de baixa volatilidade, o fator valor nunca foi particularmente valioso.

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S&P 500® 2018: Vendas globais

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Howard Silverblatt

Senior Index Analyst, Product Management

S&P Dow Jones Indices

ANO EM RESUMO

• Em 2018, o percentual de vendas do S&P 500 em outros países caiu: a taxa geral de 2018 foi 42,90%, em comparação com 43,62% em 2017 e 43,16% em 2016. A maior taxa recente foi em 2014 (47,82%), enquanto a menor foi em 2003 (41,84%). As vendas de ações do S&P 500 no exterior representam produtos e serviços produzidos e vendidos fora dos EUA

• Na Ásia, as vendas caíram levemente, mas esta continuou sendo a região com mais vendas (com uma precisão de seis dígitos) e representou 8,24% do total do S&P 500, cifra inferior a 2017 (8,26%) e 2016 (8,46%), mas superior a 2015 (6,77%) e 2014 (7,80%).
• As vendas na Europa subiram por quinto ano consecutivo e foram inferiores às da Ásia apenas por um ponto e alcançaram 8,24% do total de vendas em 2018, superior às percentagens de 8,14% em 2017, 8,13% em 2016, 7,79% em 2015 e 7,46 em 2014. O Reino Unido (parte das vendas da Europa) aumentou para 1,49% em 2018, após ter registrado 1,12% em 2017 e 1,10% em 2016.

• As vendas no Japão diminuíram novamente em 2018 e fecharam em 1,14%, inferior aos valores de 1,51% e 1,52% de 2017 e 2016, respectivamente. Na África, as vendas caíram de 3,90% em 2017 e 3,97% em 2016 para 3,82%. As vendas no Canadá fecharam em 1,98%, versus 2,16% e 2,67% em 2017 e 2016, respectivamente.

• Tecnologia da Informação se manteve como o setor com maior exposição ao exterior: aumentou de 56,85% em 2017 e 57,15% em 2016 para 58,19% em 2018. O setor de Energia, que liderou os setores em 2016 com 58,88%, caiu durante dois anos consecutivos para 54,05% e 51,28% em 2017 e 2018, respectivamente.

• Os arquivos pró-forma do setor de Serviços de Comunicações mostraram que 44,74% das vendas vieram de fora dos EUA.

• Considerando o debate atual e as medidas legislativas quanto as vendas, tarifas e emprego, o nível de divulgação de dados específicos por parte das empresas continua sendo pouco alentador.

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S&P MidCap 400®: Desempenho superior e possíveis usos

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Louis Bellucci

Senior Director, Index Governance

S&P Dow Jones Indices

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

RESUMO

As ações de capitalização média têm sido frequentemente ignoradas em favor de outros tamanhos de capitalização, tanto na prática dos investimentos quanto na literatura acadêmica. No entanto, estas ações têm ultrapassado historicamente os seus pares large cap e small cap: desde dezembro de 1994, o S&P MidCap 400 ganhou do S&P 500® e do S&P SmallCap 600® numa média anual de 2,03% e 0,92%, respectivamente.

Para entender melhor o desempenho histórico das ações mid cap, bem como os seus possíveis usos numa carteira de investimentos, este artigo:

• Resume a metodologia dos índices da S&P Dow Jones Indices para definir o universo de capitalização média dos EUA;
• Descreve o chamado “prêmio de capitalização média” e o analisa do ponto de vista fatorial e setorial;
• Demonstra que, historicamente, os gestores de fundos ativos perdem para o S&P MidCap 400;
• Mostra como incorporar ações mid cap numa carteira.

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