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TalkingPoints: Entendendo o S&P/BM&F Índice de Futuros de Taxa de Juros – DI 3 anos

Por que o S&P 500® é importante para o Brasil?

Qual é a importância global do S&P 500®?

O crescimento das estratégias passivas nas pensões públicas

Smart Beta é cada vez mais inteligente?

TalkingPoints: Entendendo o S&P/BM&F Índice de Futuros de Taxa de Juros – DI 3 anos

Além dos títulos de dívida típicos, como podemos ter exposição à renda fixa? Conheça o nosso S&P/BM&F Índice de Futuros de Taxa de Juros - DI 3 anos, que fornece exposição à taxa DI no Brasil por meio de contratos futuros

  1. Que é o S&P/BM&F Índice de Futuros de Taxa de Juros - DI 3 anos?
    Este índice procura medir o desempenho de uma carteira hipotética composta por um contrato futuro de DI de três anos. O contrato é na taxa interbancária com prazo de um dia, que é usada pelos bancos brasileiros para oferecer empréstimos de um banco para outro. O objetivo do contrato é fornecer uma forma de cobertura (hedge) ou especulação nas taxas de juros de curto prazo no Brasil. O índice é composto por contratos futuros e estipula a substituição do contrato do índice (“rolagem”). Esta rolagem ocorre durante um período de um dia a cada seis meses no penúltimo dia útil de dezembro e junho (data de rolagem). O índice foi desenvolvido para ser usado por administradores institucionais de investimentos, gestores de fundos mútuos, consultores profissionais e companhias de seguros.
    2. Quais são os principais benefícios do S&P/BM&F Índice de Futuros
    de Taxa de Juros - DI 3 anos?
    O índice constitui um benchmark para entidades financeiras que procuram medir o retorno dos seus investimentos e pode funcionar como a base de um instrumento de investimentos, já que é fácil de replicar. O mercado de contratos futuros no Brasil, em especial de contratos futuros de DI, é altamente líquido, o que faz com que o índice seja mais fácil de replicar do que os títulos de dívida subjacentes.

Visto que o índice está baseado em contratos futuros, são calculadas versões de retorno total e de excesso no retorno. Além disso, o índice é calculado em dólares americanos, o que faz com que seja acessível fora do Brasil. O índice de excesso no retorno inclui o retorno do preço e o rendimento de rolagem, enquanto a versão de retorno total incorpora a suposição de que o colateral será reinvestido à taxa de juros overnight.

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Por que o S&P 500® é importante para o Brasil?

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Priscilla Luk

Managing Director, Global Research & Design, APAC

S&P Dow Jones Indices

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

O S&P 500 é um reconhecido índice de referência para ações large cap dos Estados Unidos. O índice procura medir as 500 principais empresas e representa aproximadamente 80% da capitalização de mercado do mercado de valores dos EUA. No encerramento do ano de 2017, mais de US$ 9,9 trilhões foram indexados exclusivamente ao S&P 500 e os ativo indexados constituíram US$ 3,4 trilhões deste total. Os produtos negociados em bolsa baseados no S&P 500 são listados em diversos mercados em todo o mundo, mas o que gera o apetite internacional pelo mercado acionário dos EUA, especialmente pelo S&P 500?

Os objetivos do presente artigo são:

  • Comparar o S&P 500 com o principal benchmark brasileiro de ações;
  • Examinar a importância do S&P 500 no mercado de valores global; e
  • Comparar o desempenho do S&P 500 com fundos ativos large cap
    dos EUA.

COMPARAÇÃO ENTRE O S&P 500 E O IBOVESPA

O S&P 500 e o Índice Bovespa (Ibovespa) são amplamente considerados como os principais indicadores de desempenho dos mercados de valores dos EUA e do Brasil, respectivamente. Ambos os índices têm sido usados normalmente como benchmarks para o investimento em ações ou fundos de renda variável domésticos. No entanto, eles apresentam diferenças significativas devido aos diversos cenários econômicos e acontecimentos do mercado que refletem.

O S&P 500 inclui 500 companhias e representa cerca de 80% da capitalização de mercado do mercado de valores dos EUA, enquanto o Ibovespa acompanha o desempenho das ações mais negociadas e representativas do mercado brasileiro de valores e abrange aproximadamente 85% do valor total negociado na B3 nos últimos 12 meses. Ambos os índices são ponderados por capitalização de mercado ajustada ao free-float, mas o S&P 500 apresenta uma diversificação muito maior nas suas ações do que Ibovespa.

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Qual é a importância global do S&P 500®?

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

O S&P 500 é um reconhecido benchmark das ações large cap dos EUA e é amplamente considerado como o indicador da performance do mercado de valores deste país. Mais qual é a importância do mercado americano e do S&P 500 no contexto internacional?

Quando a gente falta do mercado americano, qual o tamanho dele?

Jodie: O S&P 500 é o representante do mercado dos EUA e abrange cerca de 80%-85% do mercado acionário deste país. Mas do ponto de vista global, os EUA representam mais da metade do mercado internacional, conforme a medição do S&P Global BMI. Isso é realmente importante porque à medida que a economia dos EUA cresce ela impulsiona os mercados do resto dos países, e o mercado americano depende principalmente dos gastos dos consumidores. Por isso, quanto maiores forem as exportações de um país para os EUA, maior será a sensibilidade desse país em relação ao crescimento dos Estados Unidos. Por exemplo, a Coreia do Sul apresenta uma sensibilidade elevada e, em média, sobe quase 9,5% por cada ganho de 1% no crescimento dos EUA, enquanto o Reino Unido sobe apenas cerca de 2,5%. Isso permite observar que o impacto é diferente dependendo do país.

2. Levando em conta a importância do mercado americano, representado pelo S&P 500, qual é o ecossistema em torno do S&P 500?

Tim: Esse é um dos diferenciais mais importantes do S&P 500. Na maioria dos mercados, os produtos baseados no S&P 500 estarão entre os mais líquidos, negociados e investidos quando comparados com o resto das alternativas.

Isso não tem a ver somente com o benchmark em si, mas também com a disponibilidade dos diferentes aspectos que são disponibilizados em formato comercializável. A gente pode falar de contratos futuros, opções e do VIX®. Se tivéssemos que escolher um indicador acompanhado pelo resto do mundo para medir não somente a situação dos EUA, mas a saúde da economia global, provavelmente teríamos que escolher o VIX, que está baseado em opções do S&P 500. Temos também os setores do S&P 500 e smart beta ou fatores, tais como momento. Desde o seu lançamento em 1957, tem se desenvolvido um ecossistema em torno dos diferentes aspectos de investimento, peças, segmentos e características do S&P 500. Há uma riqueza impressionante não só de dados, mas também de produtos que têm importância internacional.

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O crescimento das estratégias passivas nas pensões públicas

Marc Levine é o presidente do Conselho de Investimentos do Estado de Illinois (ISBI) desde 2015. Ele é um contador público certificado com mais de 25 anos de experiência na área de investimentos e foi o sócio fundador da empresa Chicago Asset Funding LLC.

S&P DJI: Conte-nos um pouco sobre o ISBI, sua função lá, os participantes que você atende e a filosofia de investimento do Conselho.

Marc: O Conselho de Investimentos do Estado de Illinois (ISBI) administra os ativos de mais de 140.000 servidores públicos. O ISBI administra os ativos dos planos de benefício definido (BD) de diferentes sistemas de pensões, incluindo o Sistema de Pensões para Servidores Públicos, o Sistema de Pensões da Assembleia Geral, o Sistema de Pensões do Estado de Illinois para Juízes e a Agência de Energia de Illinois. O nosso plano de benefício definido possui aproximadamente US$ 18 bilhões em ativos. Também administramos o Plano de Pensões com Compensação Diferida (CD), que possui aproximadamente US$ 4 bilhões em ativos. As decisões deste plano são tomadas diretamente pelos empregados e não há contribuição do empregador.

A respeito da minha experiência, trabalhei toda a minha vida nos mercados financeiros. Durante a minha carreira, trabalhei como banqueiro de investimentos e também já fui dono de uma boutique de investimentos. Eu acredito que o simples é melhor e essa também é a nossa filosofia no ISBI.

Como presidente do Conselho, trabalho em conjunto com os outros membros para garantir que estamos seguindo a nossa meta de gerar valor ao longo do tempo para os nossos beneficiários. Isso significa manter os custos baixos e ter a certeza de que nossas alocações cumpram com os nossos objetivos de retornos ajustados pelo risco. Nós acreditamos que seguir um plano de alocação de ativos simples, diversificado e estratégico é o que gera retornos no longo prazo.

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Smart Beta é cada vez mais inteligente?

Paul Murdock, editor da revista Indexology, se reuniu recentemente com Vinit Srivastava, Managing Director, para traçar a origem dos índices smart beta. Desde os primeiros dias, mesmo antes de ter um nome, até os últimos desenvolvimentos na área de índices multifatores, Vinit compartilha as suas perspectivas sobre cada passo desta viagem e o futuro dos smart beta.

PAUL: Quais foram os primeiros fatores acompanhados por índices?

VINIT: Antes da onda recente de índices unifatoriais e multifatores (nos últimos cinco a sete anos), os índices de dividendos, valor e ponderação equitativa já eram amplamente utilizados. Esses índices e os fundos que os acompanhavam procuravam fornecer exposição ao rendimento dos dividendos, ao valor e ao tamanho, todos fatores já estabelecidos e conhecidos por ter um prêmio de risco. Um dos motivos para o sucesso dessas estratégias iniciais foi a sua simplicidade, tanto na construção quanto na implementação. De fato, muitas dessas estratégias fatoriais foram utilizadas por gestores ativos muito antes de que as soluções passivas estivessem disponíveis.

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