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Acompanhando ações Small Cap de qualidade no Brasil

O benchmark que mudou o mundo: Comemorando 20 anos dos Dow Jones Sustainability Indices

Considerações ESG para os fundos de pensão brasileiros

Procurando proteção contra a volatilidade através dos índices

Valor: Guia para o investidor

Acompanhando ações Small Cap de qualidade no Brasil

Quando se trata das ações Small Cap, a rentabilidade importa. Nos últimos 25 anos, o índice S&P SmallCap 600® teve melhor desempenho que o Russell 2000, numa média anual de quase 1,7%. Uma condição chave para este bom desempenho foi o viés de qualidade decorrente da remoção do filtro de rentabilidade incorporado no índice. O que acontece quando esta mesma metodologia é aplicada a Small Caps em outros mercados?

1. Quais são as características das ações Small Cap e como elas têm sido utilizadas tradicionalmente pelos investidores?
Uma caraterística importante das Small Caps é que elas são consideradas ações de crescimento, porque são empresas que possuem um maior potencial para crescer. Historicamente, estas ações têm um desempenho superior às ações Large Cap no longo prazo. Há estudos que demonstram que as ações com boa valorização de preço e boas perspectivas de crescimento tendem a apresentar um desempenho superior. Além disso, as Small Caps têm normalmente um foco mais doméstico e, portanto, fornecem uma indicação mais clara sobre o crescimento econômico do Brasil. Vale ressaltar ainda que, em mercados menores como na América Latina, os índices Small Cap podem ajudar a desenvolver o mercado em geral, oferecendo aos investidores exposição para as ações de menor tamanho, o que ajuda na criação de mais demanda por investimentos diretos ou indiretos, quer através de ações ou de estratégias que acompanhem o desempenho de índices Small Cap.
2. O Índice S&P/B3 SmallCap Select faz parte de uma série de índices mais ampla, a série S&P Global SmallCap Select. Esses índices acompanham que tipo de ações Small Cap?
Podemos definir Small Cap por um critério de tamanho fixo ou de uma faixa de tamanho relativo, que é o critério que utilizamos no Brasil. Começamos com uma visão ampla do mercado através do nosso índice para o país que considera todas as ações brasileiras negociadas na B3 que atendem aos critérios mínimos de tamanho e liquidez. Em seguida, separamos essas ações de acordo com a sua capitalização de mercado total e utilizamos a ponderação acumulada da capitalização de mercado ajustada ao free float para fazer a segmentação seguindo uma distribuição de 70%, 15% e 15%. O patamar superior de 70% representa as ações Large Cap, o patamar seguinte de 15% representa as ações Mid Cap e as ações Small Cap representam o patamar inferior de 15%.

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O benchmark que mudou o mundo: Comemorando 20 anos dos Dow Jones Sustainability Indices

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Mona Naqvi

Global Head of ESG Capital Markets Strategy

S&P Global Sustainable1

INTRODUÇÃO
Em 1999 foram lançados o euro, o filme “Matrix” e o primeiro benchmark de sustentabilidade global: o Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Produto de uma colaboração histórica entre a S&P Dow Jones Indices e a SAM (agora RobecoSAM), o DJSI abriu o caminho para o investimento sustentável baseado em índices e moldou as práticas de sustentabilidade corporativa desde então. Para comemorar os 20 anos do DJSI em 2019, refletimos sobre a sua origem, o seu impacto no mercado e o possível futuro do investimento sustentável. A inclusão no DJSI é considerada uma honra entre os líderes globais de sustentabilidade. Talvez nenhum outro benchmark tenha um impacto tão profundo no comportamento das empresas, visto vez que elas procuram a cada ano obter uma das cobiçadas vagas no mundialmente reconhecido DJSI World. Hoje, há mais de 37.000 índices de sustentabilidade em todo o mundo e, com um aumento de 60% apenas entre 2017 e 2018, é evidente que a indústria está mudando rapidamente. Em meio da proliferação de ferramentas de análise comparativa dos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG), o DJSI continua tendo impacto como o padrão global para a avaliação comparativa do desempenho das empresas em sustentabilidade, mesmo duas décadas após o seu lançamento.

1700-1970: ORIGENS DO INVESTIMENTO RESPONSÁVEL
A noção de investimento responsável é praticamente tão antiga quanto o investimento mesmo. Há registros que datam do século 18, quando grupos religiosos, como os quacres e os metodistas, davam orientações sobre investimentos “pecaminosos” a evitar. Até hoje, estratégias com base religiosa como os índices que cumprem a lei islâmica ou sharia, são oferecidos dentro do quadro mais amplo do investimento sustentável.

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Considerações ESG para os fundos de pensão brasileiros

INTRODUÇÃO
O que são os critérios ESG? Como podem ser integrados em um índice, especialmente em mercados menores? Como os argumentos de desinvestimento versus engajamento podem afetar os índices? Qual é o desempenho dos índices ESG?

Nos últimos anos, os riscos ESG vêm se destacando no Brasil, desde questões relacionadas aos incêndios na floresta amazônica até os casos de corrupção na Petrobras (BBC, 2018) e a JBS (Schipani, 2018). Na S&P Dow Jones Indices (S&P DJI), temos visto um aumento na demanda por índices ESG no Brasil e em toda a América Latina, em resposta a incidentes específicos e mudanças globais na direção de práticas de investimento mais responsáveis.

O QUE É ESG?

A sigla ESG significa, em português, “ambiental, social e governança corporativa”. Os fatores ambientais analisam questões relacionadas ao aquecimento global, o uso de energia, a poluição, etc. Os fatores sociais englobam questões como a gestão de saúde e segurança de uma empresa, práticas de capital humano, etc. Os fatores de governança corporativa focam principalmente em como uma companhia é administrada, incluindo métricas como a estrutura e independência do conselho, remuneração dos executivos, entre muitas outras.

Há uma grande variedade de termos relacionados, incluindo investimento responsável, investimento sustentável e investimento de impacto. Todos eles são métodos para incorporar os critérios ESG, mas com objetivos diferentes. O quadro 1 mostra o Espectro do Capital, que define claramente a diferença entre os tipos de integração de fatores ESG e como eles diferem dos investimentos que procuram retornos puramente financeiros.

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Procurando proteção contra a volatilidade através dos índices

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Rupert Watts

Head of Factors and Dividends

S&P Dow Jones Indices

  • Períodos de alternação entre exposição positiva e negativa ao risco, conhecidos como “risk on” e “risk off”, indicam que tanto os picos na volatilidade do mercado de valores quanto as grandes quedas são cada vez mais comuns na economia de hoje

  • As estratégias de investimento passivo poderiam ajudar as carteiras a se posicionar melhor para resistir a volatilidade do mercado.
  • A S&P Dow Jones Indices (S&P DJI) oferece diversos índices criados especificamente para ajudar a suavizar as quedas do mercado de valores e melhorar os retornos ajustados pelo risco.
  • Estes índices podem ser classificados em três categorias gerais: ações defensivas, ativos múltiplos e volatilidade.

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Valor: Guia para o investidor

O QUE É VALOR?
As lições fundacionais de Graham e Dodd fornecem uma receita para os participantes do mercado analisarem as ações conforme um quadro de valorização e compreenderem o baixo custo relativo das ações. Este quadro tem sido utilizado ao longo dos anos e muitos o têm adaptado ou ajustado conforme seus estilos ou opiniões de investimento.

No seu nível mais básico, o objetivo de investir em ações de valor é comprar ações que são negociadas com desconto em relação aos seus pares (conforme informações financeiras das companhias), mas que apresentam um potencial de valorização. A forma de se medir o baixo custo relativo e determinar que parte de uma carteira investir em ações “baratas” são elementos cruciais ao analisar o fator de valor.

Usando medições financeiras das companhias, os índices S&P Enhanced Value procuram medir ações com valorizações atrativas segundo três medidas fundamentais.
1) Relação preço/lucro: Calculada como as vendas por ação de uma empresa durante os últimos 12 meses, divididas pelo preço da ação. Usamos esta medição, que é chave na valorização de uma companhia, para identificar empresas com lucros que possam não estar refletidos na cotação das suas ações em comparação com outras companhias.
2) Preço sobre valor patrimonial: Calculado como o valor patrimonial por ação mais recente de uma empresa, dividido pelo preço da sua ação. Esta métrica é crucial para compreender que parte dos ativos de uma companhia tem seu preço incorporado nas ações da empresa.
3) Relação preço/vendas: Calculada como as vendas por ação de uma empresa durante os últimos 12 meses, divididas pelo preço da sua ação. Esta métrica é usada para identificar empresas sem lucros consistentes, mas que ainda assim mantêm um crescimento forte das suas vendas em relação à valorização do preço das suas ações.

Estas três medições foram selecionadas para identificar as ações com o maior potencial de valorização em relação à sua cotação. É calculada uma pontuação z ajustada pelo risco para cada ação dentro do índice subjacente e para cada métrica. Logo depois, obtém-se uma média simples das três pontuações z

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