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A construção do índice importa: O S&P SmallCap 600

Por que as seguradoras estão considerando cada vez mais a infraestrutura nos seus investimentos principais

Acompanhando ações Small Cap de qualidade no Brasil

O benchmark que mudou o mundo: Comemorando 20 anos dos Dow Jones Sustainability Indices

Considerações ESG para os fundos de pensão brasileiros

A construção do índice importa: O S&P SmallCap 600

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Hamish Preston

Head of U.S. Equities

S&P Dow Jones Indices

O índice S&P 600, lançado em 1994, procura acompanhar o desempenho de ações americanas de baixa capitalização (small cap) e tem superado o Russell 2000 numa média anual de 1,6% nos últimos 25 anos. Este desempenho superior ressalta a importância da construção do índice, pois ao contrário do Russell 2000, o S&P 600 utiliza um filtro de lucros, ou seja, as empresas devem ter um histórico de ganhos positivos antes de poderem ser incluídas no índice. Portanto, a exposição ao fator qualidade é fundamental para explicar o desempenho relativo do S&P 600 e por que ele tem sido um benchmark mais difícil vencer para os gestores ativos

COMPARAÇÃO DE RETORNOS RELATIVOS: S&P 600 VERSUS RUSSELL 2000
O quadro 1 mostra os retornos totais acumulados do S&P 600 e do Russell 2000 desde 31 de dezembro de 1994. O S&P 600 teve maiores retornos anualizados e menor volatilidade do que o Russell 2000 durante todo o período, e ganhou do Russell 2000 em 17 dos últimos 25 anos-calendário.

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Por que as seguradoras estão considerando cada vez mais a infraestrutura nos seus investimentos principais

Insurance Talks é uma série de entrevistas em que pensadores da indústria de seguros compartilham suas ideias e perspectivas a respeito de diversos temas e tendências que têm impacto no investimento baseado em índices.

Robert Amodeo é Head of Municipals na Western Asset Management Company, LLC e tem mais de 30 anos de experiência em investimentos. Desde 2005, Robert faz parte da equipe de investimentos em títulos de dívida municipal da Western Asset e é o diretor setorial desse grupo.

S&P DJI: Poderia nos contar um pouco sobre a sua função na Western Asset Management Company e como trabalha no segmento de seguros?

Robert: Na Western Asset, eu lidero uma equipe de profissionais de investimento, que inclui gestores de carteiras, analistas de pesquisa e analistas quantitativos com uma média de 27 anos de experiência no mercado de títulos de dívida municipal. A nossa filosofia de investimento se centra numa abordagem de valor fundamental em longo prazo e ela está incorporada nas carteiras que administramos para os nossos clientes da indústria de seguros. A nossa companhia administra mais de US$ 85 bilhões em mandatos de companhias de seguros de diversas linhas de negócios, incluindo seguros de vida, saúde, propriedade/acidentes e resseguros. As nossas carteiras municipais refletem os objetivos e restrições únicos que vão desde clientes focados em retornos totais com máxima discrição até clientes focados no rendimento até o vencimento que estão limitados por considerações de capital, regulamentares e contábeis.

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Acompanhando ações Small Cap de qualidade no Brasil

Quando se trata das ações Small Cap, a rentabilidade importa. Nos últimos 25 anos, o índice S&P SmallCap 600® teve melhor desempenho que o Russell 2000, numa média anual de quase 1,7%. Uma condição chave para este bom desempenho foi o viés de qualidade decorrente da remoção do filtro de rentabilidade incorporado no índice. O que acontece quando esta mesma metodologia é aplicada a Small Caps em outros mercados?

1. Quais são as características das ações Small Cap e como elas têm sido utilizadas tradicionalmente pelos investidores?
Uma caraterística importante das Small Caps é que elas são consideradas ações de crescimento, porque são empresas que possuem um maior potencial para crescer. Historicamente, estas ações têm um desempenho superior às ações Large Cap no longo prazo. Há estudos que demonstram que as ações com boa valorização de preço e boas perspectivas de crescimento tendem a apresentar um desempenho superior. Além disso, as Small Caps têm normalmente um foco mais doméstico e, portanto, fornecem uma indicação mais clara sobre o crescimento econômico do Brasil. Vale ressaltar ainda que, em mercados menores como na América Latina, os índices Small Cap podem ajudar a desenvolver o mercado em geral, oferecendo aos investidores exposição para as ações de menor tamanho, o que ajuda na criação de mais demanda por investimentos diretos ou indiretos, quer através de ações ou de estratégias que acompanhem o desempenho de índices Small Cap.
2. O Índice S&P/B3 SmallCap Select faz parte de uma série de índices mais ampla, a série S&P Global SmallCap Select. Esses índices acompanham que tipo de ações Small Cap?
Podemos definir Small Cap por um critério de tamanho fixo ou de uma faixa de tamanho relativo, que é o critério que utilizamos no Brasil. Começamos com uma visão ampla do mercado através do nosso índice para o país que considera todas as ações brasileiras negociadas na B3 que atendem aos critérios mínimos de tamanho e liquidez. Em seguida, separamos essas ações de acordo com a sua capitalização de mercado total e utilizamos a ponderação acumulada da capitalização de mercado ajustada ao free float para fazer a segmentação seguindo uma distribuição de 70%, 15% e 15%. O patamar superior de 70% representa as ações Large Cap, o patamar seguinte de 15% representa as ações Mid Cap e as ações Small Cap representam o patamar inferior de 15%.

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O benchmark que mudou o mundo: Comemorando 20 anos dos Dow Jones Sustainability Indices

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Mona Naqvi

Global Head of ESG Capital Markets Strategy

S&P Global Sustainable1

INTRODUÇÃO
Em 1999 foram lançados o euro, o filme “Matrix” e o primeiro benchmark de sustentabilidade global: o Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Produto de uma colaboração histórica entre a S&P Dow Jones Indices e a SAM (agora RobecoSAM), o DJSI abriu o caminho para o investimento sustentável baseado em índices e moldou as práticas de sustentabilidade corporativa desde então. Para comemorar os 20 anos do DJSI em 2019, refletimos sobre a sua origem, o seu impacto no mercado e o possível futuro do investimento sustentável. A inclusão no DJSI é considerada uma honra entre os líderes globais de sustentabilidade. Talvez nenhum outro benchmark tenha um impacto tão profundo no comportamento das empresas, visto vez que elas procuram a cada ano obter uma das cobiçadas vagas no mundialmente reconhecido DJSI World. Hoje, há mais de 37.000 índices de sustentabilidade em todo o mundo e, com um aumento de 60% apenas entre 2017 e 2018, é evidente que a indústria está mudando rapidamente. Em meio da proliferação de ferramentas de análise comparativa dos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG), o DJSI continua tendo impacto como o padrão global para a avaliação comparativa do desempenho das empresas em sustentabilidade, mesmo duas décadas após o seu lançamento.

1700-1970: ORIGENS DO INVESTIMENTO RESPONSÁVEL
A noção de investimento responsável é praticamente tão antiga quanto o investimento mesmo. Há registros que datam do século 18, quando grupos religiosos, como os quacres e os metodistas, davam orientações sobre investimentos “pecaminosos” a evitar. Até hoje, estratégias com base religiosa como os índices que cumprem a lei islâmica ou sharia, são oferecidos dentro do quadro mais amplo do investimento sustentável.

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Considerações ESG para os fundos de pensão brasileiros

INTRODUÇÃO
O que são os critérios ESG? Como podem ser integrados em um índice, especialmente em mercados menores? Como os argumentos de desinvestimento versus engajamento podem afetar os índices? Qual é o desempenho dos índices ESG?

Nos últimos anos, os riscos ESG vêm se destacando no Brasil, desde questões relacionadas aos incêndios na floresta amazônica até os casos de corrupção na Petrobras (BBC, 2018) e a JBS (Schipani, 2018). Na S&P Dow Jones Indices (S&P DJI), temos visto um aumento na demanda por índices ESG no Brasil e em toda a América Latina, em resposta a incidentes específicos e mudanças globais na direção de práticas de investimento mais responsáveis.

O QUE É ESG?

A sigla ESG significa, em português, “ambiental, social e governança corporativa”. Os fatores ambientais analisam questões relacionadas ao aquecimento global, o uso de energia, a poluição, etc. Os fatores sociais englobam questões como a gestão de saúde e segurança de uma empresa, práticas de capital humano, etc. Os fatores de governança corporativa focam principalmente em como uma companhia é administrada, incluindo métricas como a estrutura e independência do conselho, remuneração dos executivos, entre muitas outras.

Há uma grande variedade de termos relacionados, incluindo investimento responsável, investimento sustentável e investimento de impacto. Todos eles são métodos para incorporar os critérios ESG, mas com objetivos diferentes. O quadro 1 mostra o Espectro do Capital, que define claramente a diferença entre os tipos de integração de fatores ESG e como eles diferem dos investimentos que procuram retornos puramente financeiros.

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