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Perguntas frequentes: a transição da S&P Dow Jones Indices para os critérios de exclusão por envolvimento comercial e as pontuações ESG da S&P Global

Apresentando a série de índices iBoxx USD Emerging Markets

Desmistificando os índices de volatilidade controlada

Perguntas frequentes: S&P/B3 Ibovespa VIX

Estratégias de fatores no Brasil: guia para o investidor

Perguntas frequentes: a transição da S&P Dow Jones Indices para os critérios de exclusão por envolvimento comercial e as pontuações ESG da S&P Global

Sobre a empresa

A S&P Dow Jones Indices (S&P DJI) é o lar de indicadores icônicos do mercado financeiro, como o S&P 500® e o Dow Jones Industrial Average®. Além disso, é a maior fonte global de conceitos, pesquisa e dados essenciais com base em índices.

A S&P Dow Jones Indices tem sido pioneira no investimento passivo em sustentabilidade por mais de 20 anos, começando em 1999 com o lançamento do Dow Jones Sustainability World Index. Hoje, a S&P DJI oferece um amplo leque de índices e soluções baseadas em índices que abordam diversos objetivos de desempenho e sustentabilidade. Estes índices incluem tanto índices de sustentabilidade ponderados por capitalização de mercado e de base ampla, quanto o S&P 500 ESG Index e índices focados no clima mais temáticos e com objetivos.

1. O que está mudando a S&P DJI? Conforme anunciado anteriormente em 23 de janeiro de 2024, a S&P DJI está implementando mudanças em dois conjuntos de dados que são utilizados para selecionar e identificar empresas elegíveis para possivelmente incluí-las em seu leque de índices de sustentabilidade/ESG.

A S&P DJI está fazendo a transição de todos os índices que atualmente usam as pontuações ESG da S&P DJI para as pontuações ESG da S&P Global. Além disso, a S&P DJI também fará a transição da fonte de dados dos critérios de exclusão por envolvimento comercial, que eram os critérios de exclusão por envolvimento em produtos da Sustainalytics, para os critérios de exclusão por envolvimento comercial da S&P Global no caso de muitos de seus índices.

Tanto os critérios de exclusão por envolvimento comercial quanto as pontuações ESG da S&P Global são publicados pela empresa independente da S&P DJI, a S&P Global Sustainable1 (S1).

Nesta transição para as pontuações ESG da S&P Global, não existirá mudança nenhuma na forma como a pontuação é usada nos índices afetados. As pontuações ESG da S&P Global medem o desempenho e gestão de uma empresa no que diz respeito a riscos, oportunidades e impactos ESG financeiramente relevantes com base em uma combinação de divulgações da empresa, uma análise da mídia e das partes interessadas (MSA), técnicas de modelagem e um engajamento aprofundado da empresa por meio da avaliação de sustentabilidade empresarial (CSA) da S&P Global. Para mais informações sobre as pontuações ESG da S&P Global, confira a Metodologia das pontuações ESG da S&P Global (em inglês).

Em relação à transição dos critérios de exclusão por envolvimento comercial, os critérios de exclusão atuais serão substituídos pelo equivalente direto no conjunto de dados novo e nenhuma modificação será feita nos níveis de envolvimento atuais descritos na metodologia do índice relevante. O conjunto de dados de critérios de exclusão dos padrões globais da Sustainalytics continuará a ser usado quando for pertinente.

2. Como essas decisões foram tomadas? As mudanças serão implementadas com base nos comentários obtidos em uma consulta de mercado realizada pela S&P DJI em 2023. Como parte de seu processo de governança de índices, a S&P DJI realiza consultas de mercado periodicamente para ajudar a informar os clientes, usuários de índices e participantes do mercado sobre propostas de mudanças nas metodologias e para garantir que seus índices e benchmarks continuem a ser oportunos e relevantes e que reflitam as tendências apropriadas do mercado financeiro global, incluindo aquelas relacionadas ao cenário de sustentabilidade em constante evolução.

No início de dezembro de 2023, a S&P DJI realizou uma consulta de mercado descrevendo a proposta de duas mudanças para reunir comentários e opiniões dos principais clientes, usuários de índices e participantes do mercado. A S&P DJI também estendeu o período da consulta no início de janeiro de 2024. Após uma revisão dos resultados da consulta, a S&P DJI anunciou sua decisão em 23 de janeiro de 2024.

A S&P DJI revisa suas metodologias e fontes de dados continuamente para garantir que seus índices utilizem os conjuntos de dados disponíveis mais apropriados a fim de ajudar os índices a atingirem melhor seus objetivos e para que seus clientes tomem decisões mais bem informadas.

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Apresentando a série de índices iBoxx USD Emerging Markets

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Catalina Zota

Associate Director, Fixed Income Product Management

S&P Dow Jones Indices

Introdução

Os títulos de mercados emergentes estão voltando ao centro das atenções em 2024 devido à sua menor duração, maior rendimento e perspectivas de diversificação quando comparados com os títulos de mercados desenvolvidos. A série de índices iBoxx USD Emerging Markets Broad foi lançada em 31 de janeiro de 2024. Ela procura oferecer uma visão abrangente do universo de títulos de mercados emergentes em dólares americanos, ao mesmo tempo em que mantém padrões mínimos de investimento e liquidez. A série de índices iBoxx USD Emerging Markets tem como base a precificação de títulos da S&P Global Market Intelligence, um provedor independente de preços com múltiplas fontes utilizado pelos participantes do mercado para avaliar portfólios.

Ao longo deste documento, usamos as seguintes abreviações.

  • Índice iBoxx USD Emerging Markets Broad Sovereign & Sub-Sovereign Investment Grade: iBoxx USD EM IG
  • Índice iBoxx USD Emerging Markets Broad Sovereign & Sub-Sovereign High Yield: iBoxx USD EM HY
  • Índice iBoxx USD Liquid Investment Grade: iBoxx USD DM IG
  • Índice iBoxx USD Liquid High Yield: iBoxx USD DM HY

Apresentando a série de índices iBoxx USD Emerging Markets: Quadro 1

Visto que os aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA parecem estar terminando, as economias emergentes estão voltando ao foco e o mercado está chamando a atenção para a necessidade de melhores estratégias que acompanhem as peculiaridades dessas economias: inflação mais elevada, maior potencial de crescimento econômico em longo prazo, potencial de turbulência política e mudança de foco regional. A dívida em moeda forte dos mercados emergentes pode oferecer rendimentos mais altos e duração mais curta do que os títulos de mercados desenvolvidos.

A partir do início de 2022, o Fed iniciou um processo de aumento das taxas de juros para conter a inflação. Em janeiro de 2022, a taxa foi de 0,08%. Ao longo de 2022 e 2023, foram executados 11 aumentos de taxas, atingindo um máximo de 5,33% em agosto de 2023. Durante esse mesmo período, os títulos em dólares com grau de investimento de mercados emergentes tiveram rendimentos quase idênticos aos títulos em dólares com grau de investimento de mercados desenvolvidos; um rendimento médio de 5,23% para os títulos do iBoxx USD EM IG contra 5,16% dos títulos do iBoxx USD DM IG. É interessante observar que, nos últimos cinco meses de 2023, os rendimentos dos títulos do índice iBoxx USD DM IG e do índice iBoxx USD EM IG permaneceram próximos à taxa dos fundos federais de 5,33%. Comparativamente, houve lacunas consistentemente maiores entre o iBoxx USD EM HY e o iBoxx USD DM HY, cuja média foi de 9,95% e 7,92%, respectivamente, nesse período de dois anos. O rendimento médio dos títulos do iBoxx USD EM IG mostrou-se ligeiramente mais atraente, superando o do iBoxx USD DM IG em 8 bps, em média.

Apresentando o índice iBoxx USD Emerging Markets Broad Sovereigns & Sub-Sovereigns

Para refletir o desenvolvimento da parcela soberana e quase soberana do mercado de títulos em moeda forte dos mercados emergentes, criamos o índice iBoxx USD Emerging Markets Broad Sovereigns & Sub-Sovereigns. Para pertencer a este índice, os títulos devem ser denominados em dólares americanos, negociados em mercados internacionais e ter um valor nocional mínimo de US$ 250 milhões. Não é necessária uma classificação de crédito, mas os emissores inadimplentes são removidos do índice. O índice inclui títulos de cupom fixo e de cupom zero, títulos resgatáveis e com opção de venda, e títulos com step-up e com amortização, enquanto os títulos de taxa flutuante são excluídos. O índice segue as sanções dos EUA e da Europa e exclui emissores e países que estão sujeitos a sanções financeiras. Uma característica exclusiva do índice é que não há regra de tempo mínimo para o vencimento; todos os títulos podem vencer no índice, e o dinheiro correspondente será reinvestido no índice na próxima data de rebalanceamento mensal.

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Desmistificando os índices de volatilidade controlada

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Sara Pollock

Director, Multi-Asset Indices

S&P Dow Jones Indices

Os índices de volatilidade controlada são opções de crédito amplamente utilizadas em anuidades indexadas fixas e apólices de seguros de vida universais indexadas. Entretanto, a nomenclatura parece mais complexa do que o objetivo dos índices.

Neste artigo, vamos desmistificar o que são índices de volatilidade controlada, a sua mecânica geral e os possíveis benefícios que eles proporcionam ao ecossistema de seguros.

O que é um índice de volatilidade controlada?

Um índice de volatilidade controlada (também chamado de índice de controle de risco) é aquele criado para gerenciar um nível de volatilidade definido como objetivo.

Os componentes mais comuns de um índice de volatilidade controlada são um índice subjacente e um componente teórico de caixa. Embora os índices de renda variável pareçam ser os índices usados com mais frequência na indústria de seguros, os índices de múltiplos ativos, como o S&P MARC 5% Index, também aumentaram seu uso nos últimos anos. Como princípio geral, quando a volatilidade do mercado for maior do que o nível de volatilidade  objetivo do índice, o índice alocará uma ponderação ao componente de caixa para amortecer a volatilidade. Por outro lado, quando a volatilidade do mercado é menor do que o objetivo, o índice pode alocar mais de 100% da ponderação para o índice subjacente.

A capacidade de mover a ponderação dos componentes para caixa ou aumentar a exposição acima de 100% ajuda o índice, uma vez que ele busca manter um objetivo de volatilidade.

Desmistificando os índices de volatilidade controlada: Quadro 1

Quais são os possíveis benefícios?

  • Maior estabilidade: quando um índice é gerenciado de acordo com um objetivo de volatilidade, ele normalmente apresenta um nível de volatilidade mais consistente do que um índice sem uma cobertura de risco.
  • Simplicidade: um índice de volatilidade controlada oferece uma metodologia simples e transparente baseada na volatilidade histórica do índice subjacente.
  • Eficiências de cobertura: a experiência de volatilidade mais estável pode melhorar as eficiências da cobertura para produtos de seguro baseados no índice, o que, por sua vez, pode levar a uma economia de custos.

É importante observar que certos benefícios potenciais dos índices de volatilidade controlada funcionam em conjunto com as características específicas dos produtos de seguros, que estão inteiramente sob o controle da seguradora.

As operadoras de seguros podem considerar a combinação de um índice de volatilidade controlada e a implementação de um produto de seguros para procurar oferecer um resultado melhor para os clientes da seguradora.

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Perguntas frequentes: S&P/B3 Ibovespa VIX

  1. O que é o índice S&P/B3 Ibovespa VIX? O S&P/B3 Ibovespa VIX procura medir a volatilidade implícita de 30 dias no mercado brasileiro de valores. É um índice em tempo real que reflete o sentimento dos investidores a respeito da volatilidade prevista no benchmark para a renda variável no Brasil, o índice Bovespa (Ibovespa B3). É o primeiro índice de volatilidade implícita criado para o mercado doméstico e utiliza a mesma estrutura metodológica do amplamente acompanhado Cboe Volatility Index (VIX®), o qual mede a volatilidade de curto prazo implícita nos preços das opções sobre o S&P 500®.
  2. Como o índice é calculado? O S&P/B3 Ibovespa VIX é calculado ao longo de cada dia de negociação com base na média dos preços ponderados de um grupo específico de opções sobre o índice Ibovespa. O índice geralmente usa opções de compra e venda nos dois meses de vencimento mais próximos a fim de abranger um período de 30 dias corridos. As variâncias nesses dois vencimentos diferentes são obtidas e interpoladas para calcular uma variância constante de 30 dias. O VIX é calculado transformando essa variância em um desvio padrão e multiplicando por 100. Confira o documento de metodologia para os detalhes completos sobre a metodologia de cálculo.
  3. Como o VIX captura o sentimento do mercado? Normalmente, a volatilidade implícita aumenta quando há turbulência nos mercados e quando a economia fraqueja. Em contrapartida, quando os preços das ações sobem e não parece provável que ocorram mudanças radicais no curto prazo, o VIX tende a cair ou a se manter estável na parte inferior da sua escala. Visto que o VIX atinge seus níveis mais elevados quando há mais instabilidade no mercado de ações, a mídia tende a se referir ao VIX como um “indicador do medo”.

  1. Qual é a diferença entre volatilidade implícita e realizada? A volatilidade implícita refere-se à avaliação que o mercado faz sobre a volatilidade futura com base nos preços das opções, enquanto a volatilidade realizada mede a volatilidade histórica dos retornos. O VIX mede a volatilidade implícita, especificamente para 30 dias no futuro.
  2. O que significa um nível do VIX? O nível do índice representa uma estatística de volatilidade anualizada. Por exemplo, um nível de 20 corresponde a uma expectativa de um desvio padrão de 20% nos retornos do Ibovespa nos próximos 30 dias. O VIX também faz uma projeção do intervalo de movimento provável no mercado de ações, por cima e por baixo do seu nível atual, durante os próximos 30 dias. Quando a volatilidade implícita é elevada, o nível do VIX é alto e o intervalo de valores é amplo. Quando a volatilidade implícita é baixa, o nível do VIX é baixo e o intervalo é reduzido. Matematicamente, um nível do VIX relativamente baixo de 10 representa um intervalo esperado de mais/menos 2,9% do Ibovespa. Um VIX relativamente alto de 35 representa um intervalo esperado de mais ou menos 10,1% do Ibovespa.
  3. Qual é a relação entre o S&P/B3 Ibovespa VIX e o Ibovespa? Os índices de volatilidade e seus índices de renda variável associados normalmente têm uma correlação negativa, o que significa que tendem a se mover em direções opostas. Com base em dados de 6 de maio de 2021 obtidos mediante provas retrospectivas, observamos uma correlação negativa de -0,59 entre o S&P/B3 Ibovespa VIX e o Ibovespa.

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Estratégias de fatores no Brasil: guia para o investidor

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Rupert Watts

Head of Factors and Dividends, Product Management

S&P Dow Jones Indices

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Hugo Barrera

Senior Analyst, Factors and Dividends Product Management

S&P Dow Jones Indices

O QUE SÃO OS ÍNDICES FATORIAIS?

Capturar as particularidades dos mercados e as características desejadas de risco/retorno tem sido uma parte essencial da gestão ativa durante décadas. Adotar a ideologia fundamental de uma estratégia de investimentos e democratizá-la dentro de um índice faz com que ela proporcione, no mínimo, um barômetro do desempenho relativo e, no melhor dos casos, a capacidade de acompanhar sistematicamente o alfa. No caso das estratégias fatoriais no Brasil, vamos dirigir a nossa atenção para quatro estratégias específicas:

Valor aprimorado: no nível mais básico, o objetivo de investir em ações de valor é comprar ações “baratas” ou que estejam negociando com desconto em relação aos seus pares, com base em medidas fundamentais das empresas.

Momento: o objetivo do investimento no fator momento é capturar as ações que tiveram o maior aumento de preços frente aos seus pares com a expectativa de que elas continuarão a ganhar do mercado em um mercado em alta.

Qualidade: o investimento em empresas com caraterísticas de qualidade procura capturar ações cujas medidas fundamentais constituem um exemplo de uma empresa bem administrada em relação aos seus pares.

Baixa volatilidade/Ponderação pelo inverso do risco: as estratégias de baixa volatilidade ou de ponderação pelo inverso do risco permitem a participação no mercado, ainda em períodos de turbulência ou volatilidade.

Cada estratégia apresenta características de risco/retorno próprias que serão analisadas ao longo deste artigo.

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