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Quanto custará a minha aposentadoria? Segunda parte

Quanto custará a minha aposentadoria? Primeira parte

A América Latina deseja a vocês feliz Ano Novo

Quanto custará a minha aposentadoria? Segunda parte

Entender os gastos ou consumo futuros que a poupança de um investidor poderá financiar é fundamental na hora de planejar a aposentadoria. Conforme discutido na primeira parte, a série de índices S&P STRIDE pode ajudar a estimar o fluxo de renda anual disponível para a aposentadoria utilizando o conceito de “passivo generalizado de renda para a aposentadoria” ou “GRIL” (confira a primeira parte para mais detalhes). Outro fator importante no planejamento da aposentadoria é escolher a solução de investimento apropriada.

Uma solução de investimento que incorpore o objetivo de renda para a aposentadoria deveria estar focada em reduzir a volatilidade da relação entre o saldo da conta e o custo da renda, diminuindo deste modo a incerteza no cálculo da renda. Do ponto de vista das estratégias de investimento, isso implica criar uma solução que acompanhe os custos de renda a fim do saldo da conta se mover juntamente com eles. Este tipo de estratégia é conhecido como investimento orientado por metas e passivos ou “LDI” e tem sido utilizado há bastante tempo em planos de benefício definido para alinhar ativos com passivos.

Como já foi explicado na primeira parte, os dois riscos principais que afetam o saldo da conta e o custo da renda são as taxas de juros e a inflação. A série de índices S&P STRIDE aponta para datas de aposentadoria a partir de 2005 (aposentados atuais) até 2060, de cinco em cinco anos. Cada índice inclui um componente LDI: títulos de renda fixa protegidos contra a inflação com uma duração média correspondente ao calendário estimado dos fluxos de caixa para datas de aposentadoria específicas. Esta abordagem fornece uma gestão mais abrangente dos riscos que aumentam a incerteza a respeito da renda futura.

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Quanto custará a minha aposentadoria? Primeira parte

Saber com certeza os gastos ou consumo futuros que a poupança de um investidor poderá financiar é fundamental na hora de planejar a aposentadoria. Estar preparado e informado para a aposentadoria pode melhorar as escolhas de investimentos, bem como as decisões a respeito do nível de poupança necessário e o orçamento de gastos uma vez aposentado. O primeiro passo para resolver estas dificuldades é entender quanto custa gerar a renda desejada para a aposentadoria.

Uma forma de visualizar a renda da aposentadoria é como uma série de fluxos de caixa que financiam o consumo de uma pessoa aposentada (“os passivos de renda da aposentadoria”). O objetivo dos investidores é financiar estes fluxos por meio de poupanças atuais e futuras. Cada um desses fluxos de caixa tem um preço conhecido a partir da curva de rendimento atual das obrigações. Por exemplo, a taxa de juros de um título do Tesouro dos EUA de cupom zero com vencimento a 10 anos pode ser utilizada para inferir o valor presente de um fluxo de caixa em 10 anos a partir de agora.

Esta abordagem sugere dois riscos principais que aumentam a incerteza sobre o grau em que as poupanças atuais podem suportar os passivos da aposentadoria. O primeiro, os custos dos passivos podem mudar, considerando que o valor presente dos fluxos de caixa futuros depende das taxas de juros. Por exemplo, se as taxas de juros subissem, os custos dos passivos diminuiriam e vice-versa. Além disso, o consumo durante a aposentadoria provavelmente será em bens e serviços cujo valor aumenta junto com a inflação. Uma inflação mais elevada significa que o dinheiro economizado hoje não têm o mesmo poder de compra no futuro.

A S&P Shift To Retirement Income and Decumulation (STRIDE) Index Series, pode ajudar a reduzir a incerteza. A série de índices STRIDE estabelece um objetivo de US$ 1 de renda ajustada pela inflação durante 25 anos, também conhecido como o passivo generalizado de renda para a aposentadoria ou “GRIL”, pela sigla em inglês. Esta definição assume uma expectativa de vida de 20 anos a partir da idade de 65 anos, mais uma extensão de cinco anos que leva em conta a incerteza sobre a expectativa de vida. Mediante taxas de juros reais obtidas dos títulos de proteção contra a inflação do Tesouro disponíveis (conhecidos como TIPS, pela sigla em inglês), a S&P DJI desconta cada US$ 1 futuro e os adiciona para calcular o valor presente do GRIL

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A América Latina deseja a vocês feliz Ano Novo

Depois que Donald Trump se tornou o 45º presidente dos EUA, o Dow® atingiu a marca dos 20.000 pontos pela primeira vez, houve um eclipse solar total, além de enormes furacões, enchentes na Colômbia, terremotos no México e um referendo de independência na Catalunha; o New England Patriots conseguiu uma virada histórica no Super Bowl LI, o Houston Astros venceu a Série Mundial pela primeira vez e o filme Star Wars: Os Últimos Jedi estreou nos cinemas. Enquanto isso, podemos analisar o comportamento da inflação, da taxa de referência e das moedas do Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru durante o ano passado e como foi o desempenho dos índices de dívida soberana desses países.

Em primeiro lugar, analisaremos a taxa referencial de juros dos respectivos bancos centrais de cada país. Os grandes vencedores de 2017, em termos do número de variações no ano passado, foram o Brasil e a Colômbia, que mudaram sua taxa de referência oito vezes. O Brasil apresentou uma redução de 600 pontosbase, de 13,75% para 7%, e a Colômbia, uma diminuição de 7,5% para 4,75%. O México foi o único país (dos analisados) cuja taxa teve uma variação positiva (YoY), com cinco mudanças que levaram a um aumento de 150 pontos-base, fechando o ano em 7,25%. O Chile e o Peru tiveram uma variação de -75 e -100 pontosbase, respectivamente.  mostra as taxas de referência ao longo do ano passado.

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