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O S&P 500 Futures Quanto USD-BRL Currency Adjusted Index: medindo o risco cambial e as taxas de juros no Brasil

Escolhendo um caminho com os setores do S&P 500

Domésticos com mentalidade global

O que há no nome? De S&P 500 ESG Index para S&P 500 Scored & Screened Index

A contagem regressiva para o carbono

O S&P 500 Futures Quanto USD-BRL Currency Adjusted Index: medindo o risco cambial e as taxas de juros no Brasil

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Cristopher Anguiano

Senior Analyst, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 25 de março de 2025.

Se um participante do mercado brasileiro quiser acompanhar o S&P 500® por meio de contratos futuros de índices de ações, primeiro deverá converter os reais brasileiros para dólares americanos e, depois, usar os dólares para entrar em uma posição de contratos futuros de ações. Essa negociação envolve duas fontes de risco: risco de ações e risco cambial.

Para lidar com o risco cambial enfrentado pelos participantes do mercado brasileiros, a S&P Dow Jones Indices lançou o S&P 500 Futures Quanto USD-BRL Currency Adjusted Index (S&P 500 Futures Quanto USD-BRL Index) em 1 de novembro de 2024. O índice fornece uma medição dos contratos futuros de ações dos EUA para os participantes do mercado brasileiros. Ele faz isso acompanhando o desempenho dos contratos futuros E-mini sobre o S&P 500 trimestrais com o vencimento mais próximo negociados na B3, e segue um calendário de rolagem trimestral. Além disso, também integra um ajuste quanto (quantitativo) de moeda que liquida os retornos diários em reais em vez de em moeda de denominação. Esse ajuste de moeda busca mitigar a volatilidade do câmbio de moeda.

comparação do desempenho do ajuste de moeda quanto: Quadro 1

Além disso, o S&P 500 Futures Index (B3) (USD) registrou uma correlação historicamente alta e um perfil de risco semelhante quando comparado com o índice subjacente (confira o quadro

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Escolhendo um caminho com os setores do S&P 500

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Joseph Nelesen, Ph.D.

Head of Specialists, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 13 de março de 2025.

Em fevereiro de 2025, os mercados americanos de valores refletiram a inquietação geral em relação a um futuro imprevisível. As preocupações com as possíveis tarifas e seu impacto sobre o crescimento e a inflação pesaram na mente dos investidores, que também enfrentaram dados econômicos mais fracos e dúvidas sobre a sustentabilidade dos lucros das ações tecnológicas de megacapitalização. Nesse contexto, o S&P 500® exibiu surtos marcantes de volatilidade intradiária, mas terminou o mês em território negativo. No quadro 1, mostramos o desempenho do The 500™ em fevereiro, juntamente com cada um dos 11 setores do GICS que o compõem. Fevereiro foi o quarto mês consecutivo em que o spread setorial (a diferença entre os setores de desempenho mais alto e mais baixo) atingiu dois dígitos, chegando a 12,0%. Bens de Consumo Discricionário, Tecnologia da Informação e Industriais terminaram o mês atrás do S&P 500, que caiu 1,3%. Contudo, além desses três setores, os outros oito ganharam do benchmark, demonstrando força entre segmentos tradicionalmente defensivos.

Escolhendo um caminho com os setores do S&P 500: Quadro 1

Em geral, os elementos favoráveis e desfavoráveis que afetaram cada setor em janeiro persistiram em fevereiro, uma vez que os setores de Bens de Consumo Discricionário e de Tecnologia da Informação prolongaram o desempenho inferior do mês anterior, enquanto oito outros setores ganharam do S&P 500 em fevereiro, e nove setores superaram o benchmark geral no acumulado do ano (ver quadro 2). O setor industrial foi o único que ficou ligeiramente atrás em fevereiro, mas manteve um desempenho superior no acumulado do ano.

Escolhendo um caminho com os setores do S&P 500: Quadro 2

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Domésticos com mentalidade global

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Anu R. Ganti

Head of U.S. Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 4 de fevereiro de 2025.

As notícias sobre as iminentes tarifas e sua pausa subsequente provocaram nervosismo em todo o mercado, produzindo uma queda intradiária de quase 2% do S&P 500® em 3 de fevereiro de 2025. Em um ambiente de condições comerciais mais restritas, seria de se esperar que setores e indústrias com clientes predominantemente locais (dos EUA) oferecessem maior segurança do que aqueles altamente conectados a mercados internacionais. Mas como podemos determinar o grau de exposição das empresas às tarifas? Em vez de considerar apenas o país de domicílio, uma maneira importante de avaliar a exposição econômica de uma empresa é por meio da análise geográfica de suas receitas.

Ao observar os segmentos de capitalização dos EUA, o quadro 1 mostra que The 500™ representa mais de 80% das receitas das empresas do S&P Composite 1500®. O índice é composto por 500 empresas domiciliadas nos EUA, porém, 71% das receitas do S&P 500 são geradas nesse país. O restante vem do resto do mundo, incluindo 10% da Europa e mais de 10% da Ásia. Isto não é surpresa, uma vez que muitas empresas large cap são multinacionais e têm uma presença global cada vez maior.

aproximadamente 30% das receitas do S&P 500 tiveram origem fora dos EUA: Quadro 1

Podemos entender como a exposição geográfica da receita aos mercados domésticos versus os mercados internacionais afetou o desempenho do mercado por meio dos índices S&P Global Revenue Exposure, que medem o desempenho das empresas que excedem uma exposição-alvo das suas receitas a determinadas regiões ou países.

O quadro 2 se foca no S&P 500 e demonstra que as empresas dos EUA com maior exposição a receitas internacionais ganharam das suas contrapartes com maior exposição local desde o início de 2017. O S&P 500 Foreign Revenue Exposure Index e o S&P 500 Emerging Markets Revenue Exposure Index ultrapassaram seus pares dos EUA nos últimos 5 anos em 6% e 9%, respectivamente. Este desempenho superior é notável, levando em conta o fortalecimento do dólar no mesmo período, que é um obstáculo típico para as empresas com alta exposição fora dos EUA que obtêm uma parcela maior das receitas em moedas diferentes do dólar.

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O que há no nome? De S&P 500 ESG Index para S&P 500 Scored & Screened Index

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 12 de fevereiro de 2025.

Nos últimos 10 anos, o investimento sustentável tornou-se cada vez mais predominante, e a preocupação com o risco de “branqueamento ambiental” ou greenwashing aumentaram. Para ajudar nossos clientes com as novas orientações quanto ao nome de fundos da Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA), a S&P DJI anunciou a mudança de nome do índice S&P 500® ESG para o índice S&P 500 Scored & Screened. É importante notar que a orientação regulatória das diretrizes da ESMA sobre os nomes dos fundos que usam termos relacionados a ESG ou sustentabilidade não se aplica diretamente à S&P DJI.

S&P 500 Scored & Screened Index: mesma metodologia, nome diferente

O objetivo do S&P 500 Scored & Screened Index continua sendo o mesmo: acompanhar os valores mobiliários que atendem a critérios específicos de sustentabilidade enquanto reflete as ponderações por grupos industriais do S&P 500.

A mudança de nome não altera a metodologia; os critérios de seleção e exclusão dos componentes permanecem inalterados, garantindo sua consistência como benchmark.

O índice aplica vários critérios de elegibilidade, como as exclusões do UNGC, as exclusões da análise MSA e as exclusões por atividade comercial da S&P Global,

antes de usar as pontuações ESG da S&P Global para selecionar e excluir componentes. O índice visa atingir o 75% da capitalização de mercado em cada grupo industrial , com foco nos componentes do índice elegíveis mais bem classificados pela pontuação ESG da S&P Global para manter a neutralidade setorial.

O que há no nome? De S&P 500 ESG Index para S&P 500 Scored & Screened Index: Quadro 1

O S&P 500 Scored & Screened Index continuou a obter uma pontuação ESG aprimorada em relação ao S&P 500, teve um aumento absoluto de 5,05% em total (confira o quadro 2).

O que há no nome? De S&P 500 ESG Index para S&P 500 Scored & Screened Index: Quadro 2

O S&P 500 Scored & Screened Index manteve pesos setoriais semelhantes aos do S&P 500, registrando apenas 6,44% de active share setorial no 10 de fevereiro de 2025 (confira o quadro 3).

O que há no nome? De S&P 500 ESG Index para S&P 500 Scored & Screened Index: Quadro 3

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A contagem regressiva para o carbono

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Maya Beyhan

Global Head of Sustainability, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 14 de fevereiro de 2025.

A transição energética representa uma força crucial no mercado que tem o potencial para revolucionar nosso mundo. Nas duas décadas que passaram entre 31 de janeiro de 2005 e 31 de janeiro de 2025, o S&P 500® mostrou um nível importante de descarbonização, evidenciada por uma diminuição de 73,9% em sua intensidade de emissões de carbono, como ilustra o quadro 1. Essa diminuição significativa salienta uma mudança na dinâmica entre os componentes do S&P 500.

A contagem regressiva para o carbono: Quadro 1

Essencial para essa descarbonização é o aumento no uso de fontes de energias renováveis junto com uma redução no uso dos combustíveis fósseis. Utilizando o conjunto de dados Ambientais de S&P Global Trucost, analisamos o consumo de energia dos componentes do S&P 500 com base na fonte da energia, assim acompanhamos mudanças nessa mistura energética ao longo da última década1. As conclusões dessa análise estão resumidas no quadro 2, que mostra as mudanças significativas nos padrões de consumo de energia observadas nos últimos anos. Na última década, o papel das energias renováveis (hidrelétrica, biomassa e outros componentes renováveis) na mistura energética do S&P 500 mais do que dobrou, saltando de 95,7 mil GWh para 200,6 mil GWh.

A contagem regressiva para o carbono: Quadro 2

Em contraste com o crescimento das energias renováveis, o consumo de energia com base em combustíveis fósseis (que consistem em carvão, petróleo e gás natural) diminuiu 8,8% dentro do S&P 500, o uso de petróleo foi reduzido para quase um quarto de seu nível anterior, caindo de 16,5 mil GWh para 4,4 mil GWh (confira o quadro 2). Essa transição para uma energia mais limpa pode indicar que o mercado está se adaptando às novas condições econômicas e abraçando a inovação.

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