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Um ano de resultados ao vivo: o S&P 500 Economic Moat Index ganhou de seu benchmark

SPIVA ao redor do mundo

Um conto de dois mercados

Os tijolos da transição

O futuro do crédito privado

Um ano de resultados ao vivo: o S&P 500 Economic Moat Index ganhou de seu benchmark

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George Valantasis

Associate Director, Factors and Dividends

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 2 de junho de 2025.

Muito antes que Warren Buffett popularizasse o termo “fosso econômico” em sua “Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway” de 1986, os investidores experientes já procuravam zelosamente empresas com vantagens competitivas sustentáveis. Em 15 de abril de 2024, a S&P Dow Jones Indices (“S&P DJI”) realizou um lançamento pioneiro ao aplicar uma abordagem puramente sistemática para identificar e acompanhar empresas que possuem essa característica.

Desde seu lançamento, o S&P 500® Economic Moat Index teve uma estreia sólida, ganhando do S&P 500 no seu período ao vivo e no acumulado do ano 2025. Além disso, forneceu proteção contra as quedas em comparação com o benchmark. Para comemorar o aniversário de um ano do índice, este blog analisará seu desempenho de curto e longo prazo, avaliará suas características defensivas durante rebaixamentos históricos e destacará sua rentabilidade atual. Para aqueles interessados em se aprofundar na metodologia do índice, suas características e seu desempenho, nossa equipe publicou um artigo depois do lançamento do índice o ano passado.

Comparação de desempenho

O quadro 1 mostra que o S&P 500 Economic Moat Index ganhou do S&P 500 no período de um ano desde seu lançamento (15 de abril de 2024 até 15 de abril de 2025) e no acumulado do ano de 2025. Adicionalmente, ele ganhou do The 500™ durante os dois rebaixamentos mais significativos no seu período ao vivo: a venda massiva de ações tecnológicas no terceiro trimestre de 2024 e a queda relacionada às tarifas no começo de 2025. 

Um ano de resultados ao vivo: o S&P 500 Economic Moat Index ganhou de seu benchmark: Quadro 1

O quadro 2 destaca o notável desempenho superior que o S&P 500 Economic Moat Index obteve tanto nos retornos ajustados pelo risco quanto os absolutos durante o longo prazo em comparação com o The 500. O índice não apenas superou o S&P 500 em matéria absoluta em todos os períodos, mas também apresentou uma volatilidade menor e uma captura dos movimentos de queda de 88,55.

Um ano de resultados ao vivo: o S&P 500 Economic Moat Index ganhou de seu benchmark: Quadro 2

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SPIVA ao redor do mundo

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Nick Didio

Quantitative Analyst, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 22 de maio de 2025.

Os Scorecards SPIVA (S&P Indices versus Active) da S&P DJI têm medido o desempenho dos fundos ativos em relação a benchmarks apropriados há mais de 20 anos. Com a divulgação do Scorecard SPIVA da Ásia sem o Japão do fechamento de 2024, a nossa mais recente adição, os nossos 11 Scorecards SPIVA regionais que acompanham o desempenho dos fundos em 2024 estão disponíveis.

2024 foi mais um ano desafiador para os gestores ativos, visto que uma média ponderada de 71% dos fundos de renda variável em todas as regiões apresentadas no quadro 1 perderam para os seus benchmarks respectivos. O quadro 1 mostra as taxas de desempenho inferior por região para determinadas categorias de fundos de renda variável em horizontes de 1, 3 e 5 anos. Observe que um desempenho majoritariamente superior em 2024 só foi alcançado por gestores ativos no México, na África do Sul e na região do Oriente Médio e Norte da África (MENA).

SPIVA ao redor do mundo: Quadro 1

O domínio dos EUA prevaleceu em relação ao resto do mundo e o S&P 500® subiu 25,0% em 2024, ganhando do S&P World Ex-U.S. Index em 19,2%. O domínio das empresas de grande porte representou um obstáculo maior para os gestores ativos, uma vez que apenas 28% dos componentes superaram o desempenho do S&P 500. Dada a crescente concentração e o desempenho superior das maiores ações em 2024, não é surpreendente que 65% dos gestores de fundos large cap, que muitas vezes podem estar subponderados nas maiores ações, tenham perdido para o The 500™.

O desafio da seleção de ações não foi um fenômeno exclusivo dos EUA em 2024, mas também foi observado em nível global, pois 59% das ações, em média, não conseguiram bater seus respectivos benchmarks em todo o mundo (consulte o quadro 2). O Chile, o México e a África do Sul foram pontos de destaque, visto que apenas 39%, 47% e 52% de suas ações perderam para os seus benchmarks, coincidindo com as taxas de desempenho superior majoritário em dois dos três países: o México e a África do Sul.

SPIVA ao redor do mundo: Quadro 2

Embora gerar um desempenho superior tenha sido difícil para os selecionadores de ações, os gestores de renda fixa tiveram um desempenho relativamente melhor do que seus pares de renda variável, pois apenas 48% dos fundos de todas as regiões incluídas no quadro 3 perderam para os seus respectivos benchmarks. Nos mercados de títulos do Reino Unido, da Alemanha e dos EUA, o início de 2024 foi marcado por taxas de juros elevadas e uma curva de rendimento invertida que se desinverteu ao longo do ano. Os gestores de títulos que reduziram suas exposições à duração podem ter sido os beneficiados por esse ambiente.

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Um conto de dois mercados

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Anu R. Ganti

Head of U.S. Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 16 de maio de 2025.

Após a volatilidade que vimos no início de abril, as ações americanas protagonizaram uma recuperação importante nas últimas semanas, o S&P 500® subiu 1% no acumulado do ano até 15 de maio de 2025, revertendo sua queda de 15% desde 1 de janeiro até 8 de abril de 2025. Graças ao otimismo em relação ao alívio da tensão tarifária e aos fortes lucros das Big Tech, as ações mecap se reergueram: o S&P 500 Top 50 ganhou do The 500™ por 1,2% neste trimestre até à data.

O desempenho superior das maiores ações foi impulsionado pelo setor de Tecnologia da Informação (TI), visto que o índice S&P 500 Information Technology subiu 14% no acumulado do trimestre. O quadro 1 ilustra que a disparidade entre o desempenho de TI e o do restante do mercado diminuiu desde as turbulências de começo de abril, à medida que as ações deste setor se fortaleceram. O índice S&P 500 Information Technology perdeu para o The 500 por 2%, enquanto o S&P 500 Ex-Information Technology ganhou dele por 0,8% no acumulado do ano.

Um conto de dois mercados: Quadro 1

Por seu lado, o S&P 500 Equal Weight Index, que foi criado com um viés para ações small cap, perdeu para o The 500 por 3% até esse ponto do trimestre. O quadro 2 mostra que os resultados superiores da megacapitalização e os resultados inferiores do índice de ponderação equitativa representam uma reviravolta importante em comparação com o primeiro trimestre de 2025, que se caracterizou pelo desempenho inferior das ações de megacapitalização e pelo desempenho superior do índice de ponderação equitativa.

Um conto de dois mercados: Quadro 2

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Os tijolos da transição

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Maya Beyhan

Global Head of Sustainability, Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 24 de abril de 2025.

O mundo está passando por mudanças significativas à medida que enfrenta a transição energética, marcando uma virada para fontes de energia inovadoras e mais eficientes. Nesse contexto em constante evolução, os índices podem desempenhar um papel fundamental, oferecendo diversas medições que representam várias facetas da transição energética.

Edifícios, que constituem uma parcela considerável do consumo global de energia atribuído ao setor imobiliário, estão na vanguarda dessa transição. O Dow Jones Global Select ESG Tilted Real Estate Securities Index (RESI) exemplifica como os índices podem fornecer uma estrutura para avaliar o setor imobiliário que atenda às demandas da transição energética.

Lançado em 2021, o Dow Jones Global Select ESG Tilted RESI mede o desempenho de títulos imobiliários negociados publicamente a partir de seu índice de referência, o Dow Jones Global Select RESI, que atendam aos critérios de sustentabilidade. O índice visa melhorar a pontuação ESG total da GRESB em relação ao seu índice subjacente sobreponderando empresas com pontuações GRESB relativamente elevadas e subponderando aquelas com pontuações inferiores a um ou iguais a zero.

Conforme ilustrado no quadro 1, desde seu lançamento, o índice teve um desempenho semelhante ao de seu benchmark, o Dow Jones Global Select RESI, e atingiu um excesso no retorno total de 0,12% no período de um ano encerrado em 31 de março de 2025.

performance do Dow Jones Global Select ESG Tilted RESI frente ao Dow Jones Global Select RESI: Quadro 1

Uma análise mais aprofundada das subindústrias imobiliárias do GICS nesse índice revela insights importantes relacionados à sua contribuição para o desempenho relativo do índice Dow Jones Global Select ESG Tilted RESI no período de um ano encerrado em 31 de março de 2025, bem como sua respectiva intensidade de carbono, conforme ilustrado no quadro 2. O tamanho das bolhas indica o nível de intensidade de carbono, sendo que bolhas maiores representam uma pegada de carbono maior. Além disso, o gradiente de cores ilustra os diferentes níveis de intensidade de carbono, variando de azul escuro para a intensidade mais alta a azul claro para a mais baixa.

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O futuro do crédito privado

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Greg Vadala

Executive Director, Global Strategic Partnerships

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado em inglês no blog de Indexology® em 24 de março de 2025

Nos últimos blogs analisamos por que o crédito privado cresceu, bem como as possíveis oportunidades e riscos associados com esta classe de ativos. Agora discutiremos o futuro desse mercado em evolução, examinaremos as tendências que estão influenciando seu crescimento, o papel dos investidores institucionais e como o crédito privado poderia continuar a se desenvolver como uma estratégia de investimento convencional.

Escalonamento e expansão do crédito privado

O crédito privado poderia estar pronto para uma nova expansão à medida que os investidores buscam rendimentos mais altos e fontes de retorno alternativas. Para sustentar esse impulso, as empresas de crédito privado estão refinando suas estratégias, focando-se na escalabilidade e na diversificação. Isso inclui a expansão para novas regiões geográficas e indústrias, bem como a exploração de métodos de empréstimos especializados, como os empréstimos garantidos por ativos e o crédito oportunista.

Os avanços na tecnologia também desempenham um papel importante. A análise de dados e a automação estão sendo integradas nos processos de subscrição e de avaliação de riscos, melhorando a eficiência e permitindo às empresas gerenciar suas carteiras de forma mais eficaz. Além disso, novas estruturas de produtos (tais como os fundos de intervalo e os veículos permanentes) estão sendo exploradas para atrair uma base de investidores mais ampla, oferecendo um acesso mais flexível ao crédito privado.

Empresas de desenvolvimento comercial e a evolução do mercado

O sucesso das empresas de desenvolvimento comercial (BDC) contribuiu significativamente para o crescimento do crédito privado nos últimos anos. Esses veículos de investimento fornecem financiamento para pequenas e médias empresas (SME), geralmente por meio de investimentos em dívida ou patrimônio. Sua estrutura permite que os investidores ganhem exposição ao crédito privado sem sacrificar a supervisão e transparência exigidas pelos reguladores nos mercados públicos.

Contudo, dado que as BDC são negociadas em bolsas públicas, elas podem ser influenciadas pelas flutuações do mercado amplo. Isso significa que, embora ofereçam uma porta de entrada para o crédito privado, seu desempenho ainda pode ser afetado pela dinâmica do mercado de ações.

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