Definitivamente, as últimas semanas se sentiram como um momento sobre o qual alguém pergunta o que você estava fazendo quando isso aconteceu, à medida que o medo em torno ao coronavírus cresce no mundo e que o cotidiano de muitas pessoas está sendo afetado. Em meio da ansiedade e a perturbação, os mercados financeiros globais caíram em flecha, fazendo com que todos os principais índices de ações tombassem, que o VIX® atingisse patamares não vistos desde a crise financeira e que a rentabilidade dos títulos de dívida do Tesouro dos EUA caísse para mínimos históricos.
O S&P 500 atingiu o seu máximo histórico no fechamento do dia 19 de fevereiro, e logo depois entrou oficialmente no território de correção (medido por uma queda de 10%) a um ritmo vertiginoso (6 dias de negociação) no final de fevereiro. As quedas súbitas durante este mês, incluindo o declínio de 9,51% do dia 12 de março (que representou o pior retorno diário do índice desde a segunda-feira negra de 1987), marcaram o final do maior período de expansão do mercado na história: os mercados em alta não morrem devagar, mas subitamente.