Nos últimos anos, as empresas de serviços de utilidade pública da América Latina conseguiram preservar sua qualidade de crédito individual em meio às condições econômicas desafiadoras da região. Tais condições incluem um crescimento mais baixo do PIB e níveis de inflação e taxas de juro maiores que os históricos. Como resultado, a maioria das revisões de perspectivas e mudanças de rating no setor estavam vinculadas a ações de rating soberano, como as do Brasil em dezembro de 2023. Atualmente, cerca de 72% das empresas latino-americanas de serviços de utilidades pública avaliadas têm uma perspectiva estável, já que os ratings soberanos continuam determinando os ratings dos maiores participantes do setor na região. Embora favoráveis, vemos os marcos regulatórios ainda expostos aos ciclos políticos, particularmente a capacidade de ajuste de tarifas em tempo hábil, limitando os ratings dessas entidades aos dos respectivos soberanos.